Infância | |||||||
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Autor(es) | Graciliano Ramos | ||||||
Idioma | português | ||||||
País | Brasil | ||||||
Gênero | Autobiografia | ||||||
Editora | José Olympio | ||||||
Lançamento | 1945 (1a. edição) | ||||||
Cronologia | |||||||
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Infância é um livro de Graciliano Ramos. Foi publicado em 1945. O livro percorre um período que vai dos dois anos do narrador até a puberdade. Sua construção acompanha os passos do autor, redescobridor de seu mundo de menino nordestino, repleto de lembranças dolorosas: "Medo. Foi o medo que me orientou nos meus primeiros anos, pavor".[1]
Num misto de imaginação e memória, o retrato de sua meninice revela o desprezo pela criança como sujeito social, na passagem do século XIX para o XX, onde o autor deixa perceber claramente a severidade como instrumento mais eficaz para o modelo de educação aí vigente: "Aquele que ama o seu filho, castiga-o com freqüência (...)". [2]
Graciliano esboça um quadro de nossa história dos costumes, em que uma ética pedagógica grosseira surge identificada com práticas punitivas contra crianças: cascudos, bolos de palmatória, puxões de orelhas e castigos de toda sorte. [2]
Referências
- ↑ Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN – "Angústia: uma leitura a partir das memórias de Gracialiano Ramos"
- ↑ 2,0 2,1 Revista EntreLivros. Editora Duetto - "Infância querida: de Dickens a Molnár, de Graciliano a Ariès, dez autores tratam da vida das crianças"
Ligações externas