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Autobiografia

Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre o gênero literário. Para a obra homônima do autor judeu Flávio Josefo, veja Vida de Flávio Josefo.
Santo Agostinho de Hipona escreveu Confissões, a primeira autobiografia ocidental já escrita, por volta de 400. Retrato de Philippe de Champaigne, século XVII

Uma autobiografia (do grego αὐτός-autos auto + βίος-bios vida + γράφειν-graphein escrita[1]) é um relato auto-escrito da vida de alguém. A palavra "autobiografia" foi usada pela primeira vez de forma depreciativa por William Taylor em 1797 no periódico inglês The Monthly Review, quando ele sugeriu a palavra como um híbrido, mas a condenou como "pedântica". No entanto, seu próximo uso registrado foi em seu sentido atual, por Robert Southey em 1809.[2] Apesar de ter sido nomeada apenas no início do século XIX, a escrita autobiográfica em primeira pessoa tem origem na antiguidade. Roy Pascal diferencia a autobiografia do modo periódico autorreflexivo de jornal ou diário, observando que "[a autobiografia] é uma revisão de uma vida a partir de um determinado momento no tempo, enquanto o diário, por mais reflexivo que seja, se move através de uma série de momentos no tempo".[3] A autobiografia, portanto, faz um balanço da vida do autobiógrafo desde o momento da composição. Enquanto os biógrafos geralmente contam com uma ampla variedade de documentos e pontos de vista, a autobiografia pode ser baseada inteiramente na memória do escritor. A forma do memoir está intimamente associada à autobiografia, mas tende, como afirma Pascal, a se concentrar menos no eu e mais nos outros durante a revisão de sua própria vida pelo autobiógrafo.[3]

Referências

  1. Predefinição:Cite dictionary
  2. "autobiography", Oxford English Dictionary
  3. 3,0 3,1 Pascal, Roy (1960). Design and Truth in Autobiography. Cambridge: Harvard University Press 

Bibliografia

  • Ferrieux, Robert (2001). L'Autobiographie en Grande-Bretagne et en Irlande. Paris: Ellipses. 384 páginas. ISBN 9782729800215 

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