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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | ibitiramense | |
Localização | ||
Localização de Ibitirama no Espírito Santo | ||
Localização de Ibitirama no Brasil | ||
Mapa de Ibitirama | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Espírito Santo | |
Municípios limítrofes | Iúna (norte), Alto Caparaó (oeste), Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Guaçuí e Alegre (sul) e Muniz Freire (leste) | |
Distância até a capital | 222,5 km | |
História | ||
Fundação | 1820 | |
Emancipação | 15 de setembro de 1988 (35 anos) | |
Administração | ||
Distritos | Predefinição:Collapsible list | |
Prefeito(a) | Paulo Lemos Barbosa[1] (PSD, 2021 – 2024) | |
Características geográficas | ||
Área total [3] | 329,451 km² | |
População total (IBGE/2014[4]) | 9 393 hab. | |
Densidade | 28,5 hab./km² | |
Clima | Tropical de Altitude (Cwa) | |
Altitude | 770 m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
CEP | 29540-000 a 29549-999[2] | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2010 [5]) | 0,622 — médio | |
PIB (IBGE/2008[6]) | R$ 66 052,685 mil | |
PIB per capita (IBGE/2008[6]) | R$ 7 146,24 | |
Sítio | www.ibitirama.es.gov.br (Prefeitura) www.ibitirama.es.leg.br (Câmara) |
Ibitirama é um município do estado do Espírito Santo, no Brasil.
Toponímia
"Ibitirama" é um vocábulo tupi que significa "montanha promissora", a partir da junção dos termos ybytyra ("montanha") e ram ("promissor").[7]
História
No ano de 1820, o capitão-mor Manoel João Esteves partiu de Mariana, sede do bispado criado em 1745, que possuía o domínio eclesiástico sobre toda região. Após vários dias de caminhada, encontrou a Serra do Caparaó. Prosseguiu viagem subindo o Rio Itapemirim, desbravando e distribuindo terras aos seus companheiros. Desta forma, foram sendo formados diversos povoados que, mais tarde, se transformariam nos distritos de Alegre. O capitão ficou nas cercanias do Caparaó, denominando a região Fazenda Santa Marta, onde permaneceu até 1855, ano de seu óbito, aos 77 anos. A região continuou a ser povoada por agricultores, formando-se, então, o povoado conhecido como Arraial de Santa Bárbara.
No ano de 1892, chegou à região de Itaipava Augusto Teixeira Alves Correa, oficial do registro civil que, no dia 10 de Fevereiro do mesmo ano, realizou o primeiro casamento da região, sendo contraentes Antônio Albino de Souza e Maria Jozefa Bragança. Nesta mesma época, a vila deixou de pertencer a Itaipava e passou a ser denominada Distrito do Caparaó.
Em 1899, Honório Barbosa Lima vendeu uma propriedade a Joaquim Pereira e Maria Rita de Jesus, sendo eles um dos primeiros colonizadores da região.
Cândida Maria de Assis, nora de José Joaquim Pereira, por ocasião do falecimento de seu marido Silvério José Pereira, herdou a propriedade e, em 20 de março de 1917, assinou o auto-de escritura pública de doação ao Bispado de Cachoeiro de Itapemirim.
A partir de 1917, aproximadamente, começaram a chegar à região imigrantes italianos, portugueses,, libaneses, suíços e espanhóis.
Em 1964, em Ibitirama, ocorreu a Guerrilha do Caparaó, movimento formado por dezessete pessoas que visava a combater a ditadura militar brasileira. Depois de seis meses, após serem delatados por um farmacêutico da cidade de Espera Feliz aos policiais do destacamento local e esses policias terem comunicado o fato ao comando do Batalhão da Polícia Militar em Manhuaçu, chegaram ao Caparaó soldados da Polícia Militar de Minas Gerais. Em 30 de abril de 1967, foram presos. sem resistência, Amaranto Rodrigues, João da Silva, Nilton Soares de Castro, Edivaldo Mello, Jorge José da Silva, Arakem Vaz Galvão, Avelino Capitani e o comandante da guerrilha Amadeu Felipe.
No ano de 1965, com a política de erradicação dos cafeeiros e desativação do ramal ferroviário (Carangola – Cachoeiro de Itapemirim, passando por Guaçuí e Alegre – antiga Leopoldina), que propiciava o escoamento dos produtos da região até o porto de Barra de Itapemirim, com o impulso da indústria automobilística, a abertura de novas frentes de trabalho nas siderúrgicas nacionais, o então Distrito de Santa Bárbara foi vítima do êxodo rural. Com isso, uma parada brusca se deu em seu desenvolvimento e em sua economia, havendo, desde então, um grande retrocesso.
Em 31 de dezembro de 1973, pelo Decreto-lei Estadual 15 177, o Distrito de Santa Bárbara do Caparaó passou a denominar-se Ibitirama.
O fluxo migratório começa a ser contido em 1978, devido à reativação da produção cafeeira, à instalação de novas escolas de primeiro e segundo graus, à ação do Instituto Capixaba de Pesquisas, e da Assistência Técnica e Extensão Rural, à ação da Igreja Católica e de Igrejas Evangélicas, à instalação de uma agência da fazenda estadual, do Banco do Estado do Espírito Santo e de unidades sanitárias.
Ibitirama nasceu às margens do Rio Braço Norte Direito, o mais importante da região. Possui uma área de 325,6 km², equivalente a 0,73 por cento do território estadual. Limita-se ao norte com Iúna, ao sul com Alegre e Guaçuí, a leste com Muniz Freire e a oeste com Dores do Rio Preto e Divino de São Lourenço.
Coroada de êxito, uma luta iniciada ainda na década de 1970, por Antônio Lemos Júnior, prefeito de Alegre, levou o distrito a conseguir sua emancipação política. A soma de esforços dos ibitiramenses, confiantes no potencial da região, aliado à determinação do então deputado estadual Paulo Lemos, foram decisivos na luta da emancipação que ocorreu em 15 de setembro de 1988, com o governador do estado Max de Freitas Mauro sancionando a Lei Estadual N° 4.161/1988 de elevação de Ibitirama à condição de município.
Logo após a emancipação, o então prefeito de Alegre-ES, Luciano Duarte governou o município de Ibitirama durante o ano de 1989. Eleito pelo voto direto, assumiu, em janeiro de 1990, Geraldo Gomes de Carvalho, que governou durante três anos, até 31 de dezembro de 1992.
Em oito legislaturas, desde a sua emancipação, já governaram Ibitirama os seguintes prefeitos:
1ª Legislatura: (01/01/1990 a 31/12/1992)
✓ Prefeito - Geraldo Gomes de Carvalho
2ª Legislatura:(01/01/1993 a 31/12/1996)
✓ Prefeito - José Mataveli Neto (Janeiro de 1993 até Abril de 1994 tendo sido o seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral em virtude da anulação da eleição na qual o mesmo se elegeu).
✓ Interventor: João Soares de Azevedo (Abril a Junho de 1994).
✓ Prefeito - Sebastião Gonçalves da Silva (Junho de 1994 a Outubro de 1995, tendo sido cassado pela Câmara Municipal em virtude de empréstimos contraídos sem autorização legislativa).
✓ Prefeito - Alceu Pereira de Melo ( Outubro de 1995 a Novembro de 1995. Foi empossado pela Câmara Municipal por ser vice-prefeito após a cassação do titular).
✓ Prefeito - Sebastião Gonçalves da Silva (Novembro de 1995 a dezembro de 1996. Reassumiu o cargo após decisão judicial que anulou a Sessão da Câmara Municipal que votou sua cassação)
3ª Legislatura (01/01/1997 a 31/12/2000)
✓Prefeito - Geraldo Gomes de Carvalho
4ª Legislatura (01/01/2000 a 31/12/2004)
✓Prefeito - Paulo Lemos Barbosa
5ª Legislatura (01/01/2005 a 31/12/2008)
✓Prefeito - Paulo Lemos Barbosa
6ª Legislatura (01/01/2009 a 31/12/2012)
✓Prefeito - Javan de Oliveira Silva
7ª Legislatura (01/01/2013 a 31/12/2016)
✓Prefeito - Javan de Oliveira Silva
8ª Legislatura (01/01/2017 a 31/12/2020)
✓Prefeito - Reginaldo Simão de Souza
9ª Legislatura (01/01/2021 à atualidade)
✓Prefeito - Paulo Lemos Barbosa
Geografia
Mais da metade do município é ocupado pelo Parque Nacional do Caparaó.
O município fica localizado na Serra do Caparaó. O relevo é bastante acidentado e montanhoso, com altitude média superior a 1 500 metros. O Pico da Bandeira, com 2 891,32 metros de altitude, fica localizado no município e se caracteriza como o ponto mais elevado do Espírito Santo e o terceiro do país.
Os pontos mais altos do município são: Pico da Bandeira (2.891,32 metros) e o Pico do Tesouro ou dos Cabritos (2.620 metros).
Hidrografia
A bacia que compõe a paisagem hidrográfica do Município é a do Rio Itapemirim, destacando-se como principais cursos de água os rios Braço Norte Direito e Santa Clara, além do Rio Preto.
Clima
O clima é tropical de altitude (Cwa, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger). Com verões quentes e úmidos e invernos secos e relativamente frios a amenos. O outono e a primavera são estações de transição entre o inverno e o verão e apresentam as características destas duas estações, com dias amenos ou quentes.
Gráfico climático para Ibitirama, Espírito Santo | |||||||||||
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J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
221
29
18
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131
29
18
|
133
29
17
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79
27
15
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49
26
13
|
17
25
11
|
31
24
10
|
29
25
11
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52
26
14
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125
27
15
|
180
28
17
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223
28
17
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Temperaturas em °C • Precipitações em mm Fonte: Somar Meteorologia |
Ver também
Ibitirama - povoado do município de Monte Alto (SP).
Referências
- ↑ «Candidatos a vereador Ibitirama-ES». Estadão. Consultado em 5 de julho de 2021
- ↑ Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativa populacional 2014 IBGE». Estimativa populacional 2014. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2014
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 31 de agosto de 2013
- ↑ 6,0 6,1 «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm