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Predefinição:Info/Divindade Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr, Hor-Hekenu ou Ra-Hoor-Khuit) é o deus dos céus e dos vivos[1], muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris.[carece de fontes] Hórus era filho de Osíris e de Ísis.
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Set, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito[carece de fontes].
Após derrotar Set, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Set, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá), que simbolizava o poder real.[carece de fontes] Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set.
O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Rá O deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Hórus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma. Conta-se que Hórus ao reencarnar seu aspecto em um novo corpo, (cujo epíteto usado para isso seria "filho de Hórus" como bem usados por alguns faraós na história para alegar sua divindade) porém essa reencarnação em especial traria consigo a marca do olho de Hórus, (wedjat) que, em alguma parte do seu novo corpo e marcas em seu olho esquerdo, o fez ser reconhecido pelos sacerdotes/semideuses antigos (Shemsum Hor) (Que, segundo escritos, seriam intermediários entre os humanos e os deuses sendo eles mesmos semideuses) que levaria em conta outras demais características físicas para reconhecer a veracidade da sua reencarnação, como sinais ou marcas que representariam literalmente marcas da luta de Hórus com Set.
A Concepção de Hórus
De acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus foi concebido por Isis, quando Osíris, seu pai, já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá.
Uma estela datada de 1400 a.C. (hoje guardada no Museu do Louvre), contem este hino sobre o tema:
- Oh benevolente Ísis
- Ela, que lhe proporcionou sombra com suas calças
- e lhe deu ar com suas penas,
- que se alegrou e levou o seu irmão para casa
Hórus e o cristianismo
Hórus é a segunda pessoa da divina família egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.
Alguns autores[2][3][4][5] sugerem que a história de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.[6] Em suas mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade. O primeiro filme da série Zeitgeist, o documentário O Deus que Não Estava Lá e o filme de Bill Maher, Religulous, expõem a ideia de que a história de Jesus seria uma cópia da história de Hórus.[7] Contudo há controvérsias quanto ao documentário Zeitgeist.[8] Embora existam estudiosos desconsiderem essas alegações:
Os cristãos acreditam que Virgem Maria teve a concepção de Jesus através de ação do Espírito Santo, permanecendo segundo a Tradição da Igreja sempre Virgem. Já Hórus, segundo a mitologia egípcia, era filho de Isis com Osíris, onde Hórus teria nascido depois que sua mãe ter feito um pênis com a mão, por não ter encontrado essa parte do corpo do falecido. A alegação que Jesus e Osíris tenham nascido ambos em 25 de dezembro também não se sustentam, primeiro não existem citações bíblicas evidências ou históricas do nascimento de Jesus nesta data e Hórus, segundo a teoria mais aceita teria nascido durante o mês de Khoiak (outubro/novembro).
Diferente de algumas alegações, o nascimento de Hórus não foi anunciado por nenhuma estrela no Oriente. Outro ponto de destaque é que Hórus nunca chegou a sair do Egito (até porque lá seria o seu país natal), diferente de Jesus, que segundo os evangelhos foi ao Egito e depois retornou a Israel.[9] Outro mito é que Hórus foi batizado por Anup, contudo, não existem referências a tal personagem, bem como não havia o costume do batismo nas águas no Egito antigo. Outras comparações já desmitificadas são as alegações de Hórus ter tido o mesmo número de seguidores que Jesus; ter andado sobre as águas e teria ressuscitado El-Azur-U, ter tido títulos iguais e ter sido crucificado, contudo, nenhum dos eventos relacionados na escatologia cristã tenham ocorrido com Hórus na mitologia egípcia.[10]
Notas
- ↑ http://www.planetaesoterico.com.br/horus/o-deus-horus.html
- ↑ Castello Branco, Marisa. Do Egito Milenar à Eternidade (ISBN 85-901413-1-4)
- ↑ A Religião do Egito de 4400 a.C. e semelhanças com o Cristianismo. HistoriaNet
- ↑ Gregório, Sérgio Biagi. Os Mitos e as suas Simbologias Arquivado em 12 de junho de 2010, no Wayback Machine.. Centro Espírita Ismael.
- ↑ Pires, José Herculano. Revisão do Cristianismo[ligação inativa]
- ↑ Osíris e Hórus: protótipos do Jesus da fé? Arquivado em 5 de julho de 2010, no Wayback Machine. Kerigma-Unasp. Estudo comparativo entre Osíris/Hórus e Jesus Cristo
- ↑ Horus and Jesus: mythological plagiarism?, programa da BBC sobre esta hipótese
- ↑ Jonathan McLatchie. «What's Wrong With The Zeitgeist Movie?». Consultado em 26 de junho de 2013
- ↑ HIPÓLITO, Marcelo. Osíris, deus do Egito. ed. Marco Zero. São Paulo. 2009
- ↑ «A história da vida de Jesus é uma cópia da mitologia de Hórus?». www.e-farsas.com (em português). Consultado em 15 de maio de 2018
- REDIRECT Predefinição:Mitologia egípcia