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Hard power

Hard power (em português, poder duro ou 'potência coercitiva") é um conceito usado pela vertente realista das relações internacionais e designa a capacidade de um corpo político (geralmente, um Estado) de influenciar ou exercer poder sobre o comportamento de outro, mediante o emprego de recursos militares e econômicos.

Geralmente refere-se à capacidade de um Estado coagir ou induzir um outro a adotar um curso de ação. Isso pode ser feito com o uso de diplomacia coerciva, do poder militar, da guerra ou formação de aliança mediante ameaças e força, coerção, intimidação e proteção. O poder econômico também pode ser usado alternativamente, sob a forma de ajuda financeira, subornos e sanções econômicas para induzir e coagir.

O conceito contrasta com o de soft power, que se refere ao poder exercido por meio da diplomacia, da cooptação e da influência cultural, nos termos definidos por Joseph Nye.

Os Estados Unidos têm sido o exemplo clássico de "hard power".[1] Em 2013, o país concentrava cerca de 46% das despesas militares mundiais (domínio militar)[2] e, em 2014, seu orçamento militar foi de USD 600 bilhões, incluindo USD 84 bilhões para "operações contingenciais externas", como a Guerra do Afeganistão. Os EUA são também o maior importador de mercadorias do mundo (domínio econômico), além de dispor de recursos tecnológicos para monitorar governos de outros países (domínio político). Um dos mais significativos exemplos de hard power é a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003.

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