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Hólmio

Predefinição:Sem notas Predefinição:Elemento/Hólmio O hólmio (de "Holmia", Estocolmo cidade natal do descobridor do elemento) é um elemento químico de símbolo Ho e de número atômico 67 (67 prótons e 67 elétrons) que apresenta massa atómica 164,9 u.

É um elemento da série metal de transição interna do grupo dos lantanídios, relativamente macio e maleável, sólido, de aspecto branco prateado, resistente à corrosão no ar seco, em condições ambientais de temperatura. É uma terra rara encontrada nos minerais monazita e gadolinita.

É usado como gerador de campos magnéticos, em reatores nucleares e na produção de lasers.

Foi descoberto pelos químicos suíços Marc Delafontaine e Jacques-Louis Soret em 1878, quando observaram uma banda de absorção no espectro de um elemento até então desconhecido.

Características principais

O hólmio é um elemento metálico, trivalente, terra rara, que possui o mais elevado momento magnético (10.6µB) de todos os elementos naturais, e possui outras propriedades magnéticas incomuns. Quando combinado com ítrio forma compostos altamente magnéticos.

O hólmio é um metal macio, maleável, razoavelmente resistente à corrosão e estável no ar seco nas condições normais de pressão e temperatura. Entretanto, no ar úmido e temperaturas mais elevadas, oxida-se rapidamente formando um óxido. Na forma pura, o hólmio apresenta um aspecto metálico, prateado e brilhante.

Aplicações

História

O hólmio (de "Holmia", forma latinizada de "Stockholm" , Estocolmo, capital da Suécia) foi descoberto pelos químicos suíços Marc Delafontaine e Jacques Louis Soret em 1878, quando observaram uma banda de absorção no espectro de um elemento até então desconhecido, que denominaram de elemento X. Mais tarde, em 1879, o químico sueco Per Teodor Cleve, independentemente, descobriu o elemento quando trabalhava com a terra "érbia" ( óxido de érbio ).

Usando o método desenvolvido por Carl Gustaf Mosander, Cleve removeu primeiramente todos os contaminantes da érbia. O resultado desse esforço foi o surgimento de dois materiais novos, um marrom e um verde. Nomeou de "hólmia" a substância marrom (em homenagem a cidade natal de Cleve, Estocolmo) e o verde de "thúlia". Mais tarde, foi verificado que a hólmia era, na realidade, o óxido de hólmio, e a thúlia o óxido de túlio.

Em 1911, O. Homberg obteve a hólmia (óxido de hólmio) com grau de pureza considerado satisfatório.

Em 1934, W. Klemm e H. Bommer obtiveram o hólmio metálico reduzindo o cloreto de hólmio anidro com vapor de potássio. O elemento tem sido isolado, também, através da redução de seus cloretos ou fluoretos anidro com cálcio metálico.

Ocorrência

Como as demais terras raras, o hólmio não é encontrado na natureza como elemento livre. Ocorre combinado com outros elementos nos minerais gadolinita, monazita e em outros minerais terras raras. É extraído comercialmente por troca iônica da areia monazítica (0,05% de hólmio), porém ainda é difícil de separá-lo de outras terras raras.

Sua abundância na crosta terrestre é estimada em 1,3 miligramas por quilograma.

Isótopos

Um único isótopo estável é conhecido, Ho-165, com abundância natural de 100%. Todos os demais, de Ho-161 a Ho-167 são radioisótopos sintéticos.

Precauções

O elemento, como as demais terras raras, parece apresentar um grau de toxicidade baixo. O hólmio não apresenta nenhum papel biológico conhecido nos humanos, porém, parece poder estimular o metabolismo.

Referências

Ligações externas

Referências

ROCHA-FILHO, Romeu C.; CHAGAS, Aécio Pereira. Sobre os nomes dos elementos químicos, inclusive dos transférmios. Quím. Nova, São Paulo, v. 22, n. 5, 1999 . Disponível em: <https://dx.doi.org/10.1590/S0100-40421999000500022>. Acesso em: 14 Dez 2018.

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