Guilherme Arinos Lima Verde de Barroso Franco | |
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Guilherme Arinos Lima Verde de Barroso Franco (Itacoatiara, 19 de fevereiro de 1917 — Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2011) foi um economista brasileiro.
Foi amigo e colaborador próximo do presidente Getúlio Vargas. Foi chefe de gabinete de dois ministros da Fazenda – Gastão Vidigal e Horácio Lafer – e colaborou na fundação, em 1952, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, atual BNDES, escrevendo seu estatuto e integrando a sua primeira diretoria.[1] Foi, ainda, sócio do Banco Garantia.[1]
Filho de Guilherme Arinos de Barroso Franco e de Alcina Lima Verde, Guilherme Franco trabalhou como oficial de gabinete de Getúlio Vargas no ano de 1942, com apenas 26 anos,[2] durante o segundo governo do presidente, e tornou-se seu assessor pessoal.[2] Foi ele que, em um pedaço de papel em branco, rascunhou o esboço de um banco de desenvolvimento.[2]
Quando Getúlio foi eleito em 1950, seu trabalho serviu de base para a criação do BNDES, e foi convidado a tomar parte na diretoria.[2] Foi presidente do Movimento Cívico-Cultural Getúlio Vargas.
Casado com Maria Isabel Barbosa de Barroso Franco, Guilherme Franco era pai de Gustavo Franco, que foi presidente do Banco Central do Brasil e um dos criadores do Plano Real.[2]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 - FGV - CPDOC - Biografia de Gustavo Franco Acessado em 30 de maio de 2017] Acessado em 30 de maio de 2017
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 Folha de S.Paulo - O último guerreiro de Vargas (por Luís Nassif em 19 de junho de 2005) Acessado em 30 de maio de 2017