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Generoso Ponce

Generoso Pais Leme de Sousa Ponce
Nascimento 10 de julho de 1852[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Cuiabá
Morte 7 de novembro de 1911 (59 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Ocupação jornalista

Generoso Paes Leme de Sousa Ponce (Cuiabá, 10 de julho de 1852Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1911) foi um jornalista e político brasileiro.[1]

Filho do alferes José Ponce Martins e Corsina Romana de Sousa, passou os primeiros anos no forte do Príncipe da Beira, do qual seu pai era comandante. Em 1865, com treze anos, alistou-se como voluntário da pátria na guerra do Paraguai. Da guerra saiu com o posto de primeiro-sargento cadete.

Terminada a guerra, dedicou-se inicialmente à lavoura, e depois ao comércio. Em 1870 entrou para a casa comercial do barão de Casalvasco, em 1871, casou-se com Maria de Almeida, e deste matrimônio teve dois filhos, Palmiro Ponce, falecido como alferes do exército e Adelina, esposa do coronel João Pedro de Arruda.

Tendo enviuvado, casou em 1878 com Mariana Vaz Guimarães. Deste matrimônio nasceram: Josefina, esposa do dr. Celso Pasini; Alice, esposa do capitão-tenente Álvaro Amarante Peixoto de Azeredo; Julieta, esposa do capitão-tenente Joaquim Leal; Leogilda, esposa do dr. Alfredo Octávio de Mavignier; Carlinda, viúva do dr. Emílio de Castro Brito; Nadir, esposa de dr. Lourenço Maranhão da Rocha Vieira; dr. Altamiro e dr. Generoso Ponce Filho.[1]

A partir de 1892 ocorreu uma série de levantes no país. Em Mato Grosso, surge um movimento separatista. Em 1 de fevereiro é deposto o presidente do estado, Manuel Murtinho. É proclamado o Estado Livre de Mato Grosso.

Generoso Ponce, deposto juntamente com Murtinho, decide reagir. À frente de 1500 homens invade Cuiabá. Não se dispara um tiro. E se faz um acordo: os rebeldes passam o poder a uma junta. Mas o coronel Barbosa, chefe do movimento separatista, resiste, derrotando em Corumbá o movimento separatista, com a ajuda de dois generais (Cerqueira Daltro e Oliveira Mello, heróis da guerra do Paraguai).

Floriano Peixoto, no exercício da Presidência, reconhece “seus serviços à República”, assim como lhe confere as honras de oficial superior do Exército.

Américo Jacobina Lacombe reconhece que com esse episódio “ruiu a lenda de que a unidade nacional não sofreu nenhum abalo com o 15 de novembro”.

Desde cedo começou a militar na política, fazendo parte do Partido Liberal, do qual foi chefe nos últimos anos da monarquia. Por várias vezes fez parte da assembléia provincial. Proclamada a república, prestou desde logo o seu apoio ao novo regime. Fez parte da Assembléia Constituinte, da qual foi vice-presidente. Em seguida foi eleito vice-presidente do estado.

Em 1894 foi eleito senador,[1] cargo que ocupou até 1902.[2] Em 1 de março de 1907 foi eleito presidente do estado, cargo que exerceu de 15 de agosto de 1907 a 12 de outubro de 1908, quando, em virtude de doença, renunciou, sendo eleito deputado federal.[1] Na câmara sustentou campanha contra a administração do Lloyd.

Trabalhou na imprensa local, e em 1892 assumiu a redação principal do jornal O Mato Grosso. Foi o fundador d'O Republicano, em 1895, e colaborou na imprensa carioca.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 «PONCE FILHO, GENEROSO». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de maio de 2021 
  2. «Senador Generoso Ponce - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 8 de maio de 2021 

Ligações externas


  1. RedirecionamentoPredefinição:fim


Precedido por
José Marques Fontes
Governador de Mato Grosso
1892
Sucedido por
Manuel José Murtinho
Precedido por
Pedro Leite Osório
Governador de Mato Grosso
19071908
Sucedido por
Pedro Celestino Corrêa da Costa

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