Frederico Carneiro de Campos | |
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Carneiro de Campos, prisioneiro de Lopez. | |
Nascimento | 1800[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Bahia |
Morte | 3 de novembro de 1867 (67 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Fortaleza de Humaitá, Paraguai |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Militar, político |
Assinatura | |
Frederico Carneiro de Campos (Bahia, 1800 — Fortaleza de Humaitá, Paraguai, 3 de novembro de 1867) foi um militar e político brasileiro.
Foi coronel do Corpo de Engenheiros, tando participado do mapeamento das fronteiras do Império do Brasil com as Guianas.[1]
Foi presidente da província da Paraíba, nomeado por carta imperial de 14 de novembro de 1844, de 18 de dezembro de 1844 a 16 de março de 1848. Foi também Deputado Geral pelo Rio de Janeiro.
Em 1864 foi indicado presidente da província do Mato Grosso. A fim de tomar posse do cargo, embarcou no navio mercante imperial Marquês de Olinda seguindo o caminho normal daquela época até Mato Grosso, que consistia em seguir para o sul do Brasil até o Uruguai, entrar no estuário do Rio da Prata, e subir o rio Paraná passando pelo Paraguai. Ao passar por Assunção foi recebido solenemente pelo presidente do Paraguai, Francisco Solano López. Entretanto, depois de alguns dias, em 12 de novembro de 1864, quando estava no rio Paraguai, foi aprisionado por soldados paraguaios juntamente com toda tripulação e passageiros do navio Marquês de Olinda. Este ato foi realizado por ordem de Francisco Solano López como represália pelas recentes ações políticos e militares do Império do Brasil no Uruguai. Embora preceda a invasão do Mato Grosso por tropas paraguaias e a consequente declaração de guerra, tal evento é considerado o marco inicial da Guerra do Paraguai.
Assim como toda tripulação e passageiros do navio Marquês de Olinda, Frederico Carneiro de Campos morreu prisioneiro devido à fome e maus tratos. Faleceu na fortaleza paraguaia de Humaitá em 3 de novembro de 1867, alguns meses antes desta ser conquistada por tropas brasileiras[1] ou em Passo Pocu.[2] Sua esposa, Auta Ferreira França, enlouqueceu com o sofrimento.
Ver também
Referências
- ↑ 1,0 1,1 «Revista do Instituto Histórico e Geográfico, Volume 272 : 1966, 301-310. Fé de Ofício do Coronel Frederico Carneiro de Campos». Consultado em 24 de agosto de 2011
- ↑ Flores, Hilda Agnes Hubner. «Mulheres na Guerra do Paraguai, pag 17». Consultado em 24 de agosto de 2011
Ligações externas
- Relatório apresentado à Assembléia Legislativa Provincial da Paraíba do Norte pelo presidente da mesma província, o tenente-coronel Frederico Carneiro de Campos, em maio de 1846
- Relatório apresentado à Assembléia Legislativa Provincial da Paraíba do Norte pelo exmo. presidente da província, o tenente-coronel Frederico Carneiro de Campos, em maio de 1847
- Exposição feita pelo coronel-tenente de enegenheiros Frederico Carneiro de Campos, na qualidade de presidente da província da Paraíba do Norte ao exmo. vice-presidente dela, no ato de passar-lhe a administração da província em 16 de março de 1848
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Precedido por Joaquim Franco de Sá |
Presidente da província da Paraíba 1848 |
Sucedido por João de Albuquerque Maranhão |