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Francis Collins

Francis Collins
Nascimento 14 de abril de 1950 (74 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Staunton, Virgínia
Nacionalidade estadunidense
Alma mater Universidade de Virginia, Universidade de Yale, Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill
Prêmios Prêmio E. Mead Johnson (1992), Prêmio Centro Médico Albany (2010), Prêmio Templeton (2020)
Campo(s) biologia, genética

Francis Sellers Collins (Staunton, 14 de abril de 1950) é um geneticista dos Estados Unidos.

Foi diretor do Projeto Genoma Humano e um dos responsáveis por um feito espetacular da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, em 2001, trabalhando no que há de mais moderno em torno do estudo do DNA, o código da vida. Com isso, tornou-se o cientista que mais rastreou genes com a finalidade de encontrar tratamento para diversas doenças. Collins, além de ser conhecido pelo seu compromisso com a investigação do mundo natural, é conhecido também por não deixar que sua profissão impeça sua religiosa; pelo contrário. Considerado um cientista religioso, deixando de ser ateu[1] e tendo se tornado um cristão protestante aos 27 anos de idade, Collins se alinha ao pensamento do instituto BioLogos, do qual faz parte, defende as evidências científicas que apontam para a evolução ao mesmo tempo em que afirma a crença em um Deus Criador do Universo e da Vida. ao mesmo tempo em que se distancia tanto do Evolucionismo quanto do Design Inteligente.[2] Collins também tem defendido a chamada clonagem humana "terapêutica".[3]

Alvo de críticas de alguns de seus colegas que não creem em Deus, Collins decidiu reagir. Ele lançou em 2006 nos Estados Unidos o livro The Language of God: A Scientist Presents Evidence for Belief. Nas quase 300 páginas da obra, o biólogo conta como deixou de ser ateu para se tornar cristão aos 27 anos e narra as dificuldades que enfrentou no meio acadêmico ao revelar sua fé. Ele escreve neste livro que a crença na evolução das espécies não entra em contradição com a sua fé.[4] Devido ao sucesso do livro, que figurou durante várias semanas na lista de mais vendidos do The New York Times e causou grande repercussão, foi criada a Fundação BioLogos que visa a conciliação entre ciência e religião.[5]

Biografia

Viveu sua infância em Virgínia (Estados Unidos) no vale do Rio Shenandoah. Foi educado pela mãe em casa, e aos 16 anos ingressou na Universidade da Virgínia para estudar Química. Depois mudou para o curso de Biologia e por fim Medicina na Universidade da Carolina do Norte. Se formou Bacharel em Química em 1970 pela Universidade de Virginia e Ph.D. em Físico-Química pela Universidade de Yale em 1974. Estudando bioquímica se interessou pelos estudos sobre DNA e RNA.

Em 1977 se formou em medicina pela Universidade da Carolina do Norte. De 1978 a 1981, Collins trabalhou como residente e chefe de residência médica no North Carolina Memorial Hospital em Chapel Hill.

Até seus 27 anos, era um ateu convicto. Foi somente cursando a faculdade de medicina e testemunhando a religiosa entre seus pacientes que sua visão de mundo começou a mudar e então finalmente tomou uma decisão e se tornou cristão. Em seu livro, A linguagem de Deus, Collins faz muitas referências a ícones cristãos, como Agostinho e Lewis, Madre Tereza de Calcutá e o bioquimico ex ateu e hoje também protestante, Alister McGrath.

Em 1984 foi nomeado professor de Medicina e Genética Humana ganhando reconhecimento devido aos seus estudos sobre genética. Aceitou um convite em 1993 para ser o diretor do National Center for Human Genome Research, o qual passou a ser o NHGRI em 1997.

Em maio de 2008 foi anunciada a saída de Collins, após 15 anos de trabalho, da direção do Projeto Genoma Humano. A saída de Collins aconteceu no dia 1º de agosto deste mesmo ano. Collins, em email enviado a amigos e colegas, diz que a mudança se deve a sua intenção de desenvolver novos projetos e atividades pessoais.[7][8]

No dia 8 de julho de 2009 foi nomeado pelo presidente Barack Obama como diretor dos Institutos Nacionais de Saúde.[9] Em abril de 2013 Obama, ao lado de Collins, lançou um programa que busca mapear o cérebro humano com um custo de 3 bilhões de dólares chamado de "Iniciativa BRAIN".[10]

Francis Collins tem sido reconhecido por numerosos prêmios e honras, incluindo a eleição para Instituto de Medicina (Institute of Medicine) e a Academia de Ciências Norte-Americana (National Academy of Sciences). Em 2007 recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade e em 2008 a Medalha Nacional de Ciências. Foi nomeado como membro da Pontifícia Academia das Ciências em 2009, pelo Papa Bento XVI. Em 2020, Collins foi contemplado com o Prêmio Templeton.[11]

Obras


Ver também

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Referências

Ligações externas

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