O Lockheed Martin F-22 Raptor, é um caça de dominação aérea fabricado nos Estados Unidos, pela Lockheed Martin. Foi o primeiro caça de quinta geração a entrar em serviço. Sua missão principal é manter a superioridade aérea no campo de batalha, mas também possui capacidade secundária de ataque ao solo.
O alto custo do programa de desenvolvimento da aeronave (US$ 66,7 bilhões de dólares[1]), atrasos no desenvolvimento do programa de caças de quinta geração russos e chinês, a proibição de exportações e o desenvolvimento do mais versátil F-35 acabaram por encerrar o programa de produção do F-22.[2] Hoje a força aérea americana possui 187 aeronaves destas no serviço ativo, sendo que o último F-22 foi entregue em 2012.
Como arma secundária, o F-22 utiliza um canhão M61A2 Vulcan de 20mm com 480 projéteis. Já no armamento principal, o Raptor pode ser armado com dois mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9 e até seis mísseis ar-ar de médio e longo alcances AIM-120 AMRAAMs. Para o combate ar-solo, o F-22 pode ser armado com duas bombas de 1 000 libras GBU-32 JDAMs e dois mísseis AIM-120.[3]
Cronologia
- Proposta
Outubro de 1985 a Força Aérea dos EUA propõem o Advanced Tactical Fighter.[4]
- Decisão
23 de abril de 1991, Força Aérea dos EUA escolhe o F-22 como o próximo avião de superioridade aérea.[4]
- Início
8 de dezembro de 1993, Boeing fabrica a primeira parte do primeiro raptor.[5]
- Primeiro voo
7 de setembro de 1997, da Dobbins Air Reserve Base o chefe dos pilotos de teste Paul Metz , inicia o voo inaugural, atinge aproximados 4 572 m de altitude em 3 minutos.[6]
- Cancelamento do programa
No dia 6 de abril de 2009, o Ministério da Defesa dos EUA decidiu cancelar novos contratos e projetos referentes ao F-22 por causa de seu alto custo de produção. E também por atrasos no desenvolvimento do programa do caça de quinta geração da Russia e da China e devido a proibição de exportações. Além disso o caça F-35 se tornou mais interessante pois seu custo de fabricação era menor e ele é mais versátil porque pode decolar e pousar na vertical igual um helicóptero.
- Problemas em missão
Em 25 de março de 2010, um F-22 caiu nas proximidades da base Edwards da Aeronáutica dos Estados Unidos , situada no Deserto de Mojave, no sul da Califórnia. Ao sair em missão de treinamento o acidente aconteceu por volta das 10h locais (14h de Brasília) a aproximadamente 50 km ao noroeste da base militar.[carece de fontes]
6 de novembro de 2010, um F-22 perdeu a comunicação com o Controle de Tráfego Aéreo do Alaska e caiu. O piloto, o Capitão Jeffre Haney não sobreviveu. Os pilotos americanos do caça decidiram não voar mais em áreas que nevam.[carece de fontes]
Em 22 de março de 2011, houve problemas com um equipamento eletrônico não especificado deixou alguns caças F-22 fora da operação da OTAN na Líbia, sendo substituídos por caças F/A-18.
Histórico
- Origem
Em 1981, a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) desenvolveu um requerimento de um novo caça de superioridade aérea, o Advanced Tactical Fighter (ATF), para substituir o F-15 Eagle. ATF foi um programa de demonstração e validação realizadas pela USAF para desenvolver a próxima geração de caças de superioridade aérea para combater as ameaças emergentes em todo o mundo, incluindo o desenvolvimento e proliferação da era soviética, com Sukhoi Su-27. Era previsto que o ATF iria incorporar tecnologias emergentes, incluindo ligas avançadas e materiais compostos avançados, sistema fly-by-wire para controle de voo, sistemas de propulsão mais avançados e tecnologia de furtividade à radares (stealth).
Um requerimento para propostas foi lançado em julho de 1986, e duas equipes contratadas, a Lockheed/Boeing/General Dynamics e Northrop/McDonnell Douglas foram selecionadas em outubro de 1986 para realizar uma demonstração dentro de 50 meses, culminando no teste de voo de dois protótipos, o YF-22 e o YF-23, respectivamente.
Durante o processo de desenvolvimento na década de 1980, o crescimento esperado do ATF, o aumento de peso de decolagem e crescente custo excluiu algumas características. IRST foi rebaixado de multi-cor a cor única, em seguida eliminado (embora o sistema infravermelho/ultravioleta de alerta de mísseis funcionaria como um sistema IRST em uma atualização de software futuro), o radar de varredura lateral foi excluído e a exigência de assento ejetável foi rebaixada de modo a não ser capaz de cobrir o "envelope de vôo" (termo para uma série de fatores que podem interferir no voo) por completo, que viria a resultar em uma fatalidade durante os testes de voo.[7]
Em 23 de abril de 1991, o Lockheed YF-22 foi anunciado como o vencedor da disputa do ATF.[8]
- Iniciando a produção
O YF-22 foi modificado para a produção de F-22. As diferenças entre o YF-22 e F-22 incluem a relocalização do cockpit, as mudanças estruturais e muitas outras pequenas alterações.[9]
A produção do modelo F-22 foi iniciada em 9 de abril de 1997, na Lockheed Georgia Co., Marietta, na Geórgia. Ele voou pela primeira vez em 7 de setembro de 1997.
O primeiro lote de F-22 foi entregue à Base Aérea de Nellis, em Nevada, em 14 de janeiro de 2003 e o teste e avaliação inicial dedicado começou em 27 de outubro de 2003. Em 2004, 51 Raptors já haviam sido entregues.
Em 2006, a equipe de desenvolvimento do Raptor, composta pela Lockheed Martin e mais de 1 000 outras empresas, além da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), ganhou o Troféu Collier, prêmio de maior prestígio da aviação dos Estados Unidos.
Em 2006, a USAF pretendia adquirir 381 F-22s para serem divididos entre os sete esquadrões de combate ativo e três caças integrar-se-iam ao esquadrões de caça da Air Force Reserve Command and Air National Guard.[10]
- Contratos
Originalmente a ideia era de que a USAF comprasse 750 aeronaves, mas com os altos custos o Pentágono mudou o plano para apenas 183 unidades.[10]
Em 31 de julho de 2007, a Lockheed Martin recebeu um contrato de vários anos para 60 F-22 no valor total de 7,3 bilhões de dólares.[11][12] Em 2009, futuras compras foram canceladas em favor do caça F-35.[2]
Características
O F-22 Raptor é um caça de quinta geração. Seu motor dual com capacidade de pós-combustão o Pratt & Whitney F119-PW-100 turbofan. Sua pressão máxima é cerca de 35 000 lbf (156 kN) por motor.[13] A velocidade máxima, sem armas externas, é estimada em Mach 1,82 em modo supercruise, como demonstrado pelo general John P. Jumper, o ex-Chef of Staff da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), quando seu Raptor ultrapassou Mach 1,7, sem pós-combustão, em 13 de janeiro de 2005.[14] Com pós-combustão, de acordo a Lockheed Martin, ele pode ter velocidade superior a Mach 2,0 e o Raptor ainda pode exceder os limites de velocidade, principalmente em baixas altitudes.
O F-22 tem oito tanques de combustível internos que perfazem a capacidade de 8 200 kg. Com esse volume de combustível, o F-22 tem um alcance de travessia de 3 219 km, ou um raio de combate de 759 km. Essa capacidade é consideravelmente maior que a do seu antecessor F-15 Eagle que precisa de tanques de combustível externos para conseguir igualar esse desempenho. O F-22 pode, ainda, ter ampliado esses números com a instalação de até quatro tanques de combustível externos nos cabides sob as asas, porém com sacrifício da sua capacidade invisível.[15]
A suíte eletrônica instalada no F-22 representa o estado da arte em sistemas e sensores na indústria dos Estados Unidos. Seu radar é o Nothrop Grumman AN/APG-77 do tipo AESA (Active Electronically Scanned Array) ou varredura eletrônica ativa. Nesse radar existem 1500 pequenos dispositivos, como células, chamados módulos de transmissão e recepção (TRM) que emitem feixes de radar em diversas direções, simultaneamente, e recebem os reflexos dessas emissões, permitindo uma varredura de 120 º isenta de intervalos como ocorre com os radares de varredura mecânica que emitem apenas um feixe de sua antena que fica se movendo para poder fazer o rastreio de toda a área frontal do caça. Assim a precisão da localização do alvo é muito maior, e ainda, de quebra, há uma maior capacidade de rastrear alvos com pequena assinatura de radar.[16]
Cockpit
A Cabine do F-22 Raptor é um dos lugares mais desejados do mundo para um piloto de combate, seja ele de onde for. Lá o piloto fica sentado sobre um moderno e eficiente assento ejetável Aces II do tipo zero zero (O piloto pode ejetar com a aeronave em altitude zero e velocidade zero) fabricado pela Mc Donnell Douglas. Este assento pode ser ejetado da cabine do F-22 a uma velocidade máxima de 1 111 km/h. O painel de controle foi desenvolvido para ser de fácil operação e tendo como base quatro grandes displays LCD coloridos multifuncionais e mais 2 mostradores menores.[17]
Análise
O F-22 Raptor é um marco na capacidade de combate aéreo da Força Aérea dos Estados Unidos revolucionando o combate aéreo do século XXI, e foi concebido como um ícone do poderio aéreo dos Estados Unidos por muitos anos ainda.[18]
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"F-22 é a única aeronave que combina velocidade de supercruzeiro, super-agilidade, stealth e fusão de sensores em uma única plataforma de ar dominante."— Lockheed Martin em Lockheed Martin Recognized For Excellence In F-22 Raptor Sustainment
Custos
A força aérea dos Estados Unidos inicialmente previu comprar 750 aeronaves deste tipo ao custo de U$ 44,3 bilhões e com um custo de procuração de US$ 26,2 bilhões no ano fiscal de 1985, com a produção sendo iniciada em 1994. Em 1990, o Secretário de Defesa Dick Cheney reduziu a encomenda para 648 unidades, começando a serem entregues em 1996. Em 1997, uma retração orçamentária no setor de defesa resultou numa redução na encomenda de unidades para 339, sendo depois reduzido para 277 em 2003.[19] Em 2004, o Departamento de Defesa fez mais uma redução na encomenda, desta vez para 183 aeronaves no serviço ativo, apesar da preferência da força aérea por 381 unidades.[20][21] Um plano de aquisição plurianual foi implementado em 2006 para poupar US$ 15 bilhões, com um custo total do programa sendo de US$ 62 bilhões por 183 unidades do F-22 a serem distribuídos em sete esquadrões de combate.[22] Em 2008, o Congresso aprovou um projeto de lei de gastos em defesa que elevou o total de pedidos de aeronaves de produção para 187.[23][24]
Inicialmente, o F-22 tinha vários recursos tecnológicos que aumentaram substancialmente o custo e gerou atrasos no desenvolvimento.[25] Muitos recursos foram removidos para atualizações pós-serviço, reduzindo o custo inicial, mas aumentando o custo total do programa.[26] Como a produção foi reduzida em 2011, o custo total do programa ficou em torno de US$ 67,3 bilhões de dólares, sendo que US$ 32,4 bilhões foram gastos em pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação (RDT&E) e US$ 34,9 bilhões em aquisições e construção militar em dólares por ano. O custo incremental para unidades adicionais do F-22 foi estimado em US$ 138 milhões em 2009, por unidade.[27][28] Em 2020, o custo unitário ficou em torno de US$ 330 milhões por aeronave.[29]
Divisão do trabalho
Lockheed Martin Aeronautics Company em Fort Worth, Texas[30]
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Lockheed Martin Aeronautics Company em Marietta, Georgia[30]
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Boeing em Seattle, Washington[30]
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Pratt & Whitney, East Hartford, Connecticut.[31]
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Citação
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A mais dinâmica, versátil e revolucionária aeronave da história da aviação militar
Histórico operacional
Apesar dos custos, por muitos anos o F-22 não foi usado em combate. Isso levou a críticas por parte de muitos analistas, afirmando que o avião poderia ser um desperdício de dinheiro. Desde o começo da década de 2000, aviões deste tipo foram enviados a diversas bases militares americanas, especialmente na Ásia e Europa. Em setembro de 2014, caças F-22 participaram de uma ofensiva aérea contra a Síria, que vivia uma guerra civil. Esta foi a primeira missão de combate na história da aeronave.[33]
Em agosto de 2015, os Estados Unidos despachou um esquadrão de quatro caças F-22 para a base aérea de Spangdahlem, na Alemanha, para reforçar a presença militar americana na Europa contra uma possível ameaça russa.[34]
Em 2019, o custo operacional de um F-22 por hora de voo ficou em US$ 35 000 dólares.[35]
Ver também
- Desenvolvimento relacionado
- Aeronaves semelhantes
Referências
- ↑ "Analysis of the Fiscal Year 2012 Pentagon Spending Request." COSTOFWAR.COM, 15 de fevereiro de 2011. Página acessada em 4 de julho de 2014.
- ↑ 2,0 2,1 Baron, Kevin (16 de setembro de 2009). «Gates outlines Air Force priorities and expectations». Stars and Stripes. Consultado em 30 de outubro de 2013
- ↑ «site oficial da United States Air Force». Consultado em 8 de setembro de 2005. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2005
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- ↑ "Report: F-22 Raptors Launched Airstrikes in Syria". Página acessada em 23 de setembro de 2014.
- ↑ "US F-22s Arrive In Europe". Página acessada em 17 de setembro de 2015.
- ↑ «How the US military's opium war in Afghanistan was lost» (web). BBC. 25 de abril de 2019. 1 páginas. Consultado em 28 de abril de 2019. Cópia arquivada em 26 de abril de 2019
Ligações externas
- Em inglês
- «Site oficial sobre o projeto»
- «Site da U.S. Air Force». artigo sobre o raptor
- «Site da Lockheed Martin». artigo sobre o raptor
- «Site da Boeing». artigo sobre o raptor
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Desenvolvimento: | X-44 MANTA - FB-22 |
Equivalência: | T-50 |
Série: | F/A-18 - F-20 - F-21 - F/A-22 - YF-23 - F-35 - |
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