O Esquadrão da Morte foi uma organização paramilitar surgida no final dos anos 1960 cujo objetivo era perseguir e matar pessoas tidas como perigosas para a ditadura militar.[1]
Começou no antigo estado da Guanabara comandado pelo detetive Mariel Mariscot, um dos chamados "12 Homens de Ouro da Polícia Carioca", e se disseminou por todo o Brasil. Em geral, os seus integrantes eram políticos, membros do Poder Judiciário, policiais civis e militares e era mantida, via de regra, pelo empresariado.
A mais famosa organização foi a "Scuderie Le Cocq", cujo nome homenageava o detetive Milton le Cocq, que foi perdendo importância ao longo da década de 1990 no estado do Rio de Janeiro devido a ação de membros que agiam sem controle, bem como faziam a segurança de contraventores.
Há indícios de que atue, ainda, no estado do Espírito Santo, mais precisamente na região da Grande Vitória.
Bibliografia
- O esquadrão da morte de São Paulo e a imprensa paulista: um estudo sobre o Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo (1968-1978), tese de doutorado da pesquisadora Márcia Gomes[2]
- A República das Milícias: Dos Esquadrões da Morte à Era Bolsonaro, Bruno Paes Manso, Editora Todavia[3]
Ver também
- Astorige Correa
- Criminalidade no Brasil
- Dirceu de Mello
- Ditadura Militar
- Eu Matei Lúcio Flávio
- Grupo de extermínio
- Hélio Bicudo
- Justiçamento
- Linchamento
Referências
- ↑ Sociedade, cultura e política: ensaios críticos. Ana Amélia da Silva, Miguel Wady Chaia, Carmen Junqueira - 2004 - pág. 625
- ↑ «Jornais noticiaram Esquadrão da Morte de acordo com clima político». Jornal USP. Consultado em 26 de abril de 2021. Cópia arquivada em 26 de abril de 2021
- ↑ «Página Cinco - Livro aponta Jair Bolsonaro como capitão da "República das Milícias"». www.uol.com.br (em português). Consultado em 26 de outubro de 2020
Ligações externas
- Caldeirão do inferno[ligação inativa] in Revista de História da Biblioteca Nacional, 1 Out 2007.