𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Ernesto Melo Antunes

Ernesto Melo Antunes
Nome completo Ernesto Augusto de Melo Antunes
Nascimento 2 de outubro de 1933[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Lisboa, Portugal
Morte 10 de agosto de 1999 (65 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Sintra, Portugal
Ocupação Militar

Ernesto Augusto de Melo Antunes OAGCL (Lisboa, 2 de outubro de 1933Sintra, 10 de agosto de 1999) foi um militar português.

Biografia

Viveu em Angola entre os seis e os nove anos, onde o pai, Ernesto Augusto Antunes (filho de Jerónimo Augusto Antunes e Felicidade Gonçalves), era militar, com sua mãe Maria José Sanches Forjaz de Melo (filha de Lúcia Sanches e de seu segundo marido Benjamim Ferraz de Melo) e seu irmão Fernando de Melo Antunes.

Frequentou o liceu de Aveiro e, posteriormente, o de Faro e o Colégio de Tavira, até 1953.[1] Ingressou na Escola do Exército, fez o tirocínio na Escola Prática de Artilharia e, em 1957, alcançou a patente de alferes. Em 1961 chega a Capitão, numa altura em que estava nos Açores, desde 1958. Cumpriu três comissões de serviço na Guerra Colonial em Angola, entre 1963-1965, 1966-1968, e 1971-1973.

Casou com Gabriela Maria da Câmara Athayde Motta (9 de Julho de 1941), da qual teve duas filhas e um filho.

A 15 de Junho de 1962 foi feito Oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis.[2]

Embora o seu nome surgisse entre os candidatos da Comissão Democrática Eleitoral às eleições legislativas de 1969, pelo Círculo de Ponta Delgada, as autoridades militares impediram a sua apresentação a escrutínio. Major em 1972, ingressou no Movimento dos Capitães em 1973.[3] Foi um dos estrategas da Revolução dos Cravos, tendo sido o redactor principal, em Março de 1974, do documento O Movimento das Forças Armadas e a Nação, o primeiro texto de conteúdo claramente político do Movimento dos Capitães. De seguida foi co-autor do programa do MFA, pertencendo à sua comissão coordenadora depois do 25 de Abril de 1974.

Foi várias vezes ministro nos governos provisórios: foi ministro sem pasta do II Governo Provisório, liderado por Vasco Gonçalves, e assumiu a pasta dos Negócios Estrangeiros nos IV e VI Governos provisórios, de Vasco Gonçalves e Pinheiro de Azevedo, respectivamente. Negociou a independência da Guiné-Bissau e integrou o Conselho dos Vinte, o Conselho da Revolução e o Conselho de Estado. Notabilizou-se ainda por ter participado activamente na elaboração do Programa de Acção Política e Económica, em Dezembro de 1974, e do Documento dos Nove, em Agosto de 1975, conhecido como "Documento Melo Antunes", por dele ter sido o primeiro subscritor.

Aderiu ao PS em 1991.[3]

A 24 de Setembro de 1983 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.[2]

Reformou-se com o posto de Tenente-Coronel

Referências

  1. «BIOGRAFIA DE ERNESTO MELO ANTUNES». Sítio Oficial da Comemoração de Melo Antunes. Ernestomeloantunes.com.pt. Arquivado do original em 30 de junho de 2012 
  2. 2,0 2,1 «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Ernesto Augusto de Melo Antunes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 19 de março de 2016 
  3. 3,0 3,1 «ANTUNES, Ernesto Augusto de Melo». EuroHspot, Instituto de História Contemporânea Biografias. Eurohspot.eu 

Bibliografia

  • Rezola, Maria (2012). Melo Antunes: uma biografia política. Lisboa: Âncora Editora. 791 páginas. ISBN 9789727803736 

Ligações externas

Predefinição:Ministros dos Negócios Estrangeiros da Democracia Predefinição:Ministros sem pasta de Portugal Predefinição:II Governo Provisório Predefinição:III Governo Provisório Predefinição:IV Governo Provisório Predefinição:VI Governo Provisório

Ícone de esboço Este sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

talvez você goste