Enrico Mattei | |
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Enrico Mattei | |
Presidente da ENI | |
Período | 10 de fevereiro de 1953 a 27 de outubro de 1962 |
Antecessor(a) | Cargo estabelecido |
Sucessor(a) | Marcello Boldrini |
Deputado da Itália por Milão | |
Período | 8 de maio de 1948 a 24 de junho de 1953 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 29 de abril de 1906[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Acqualagna, Itália |
Morte | 27 de outubro de 1962[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] perto de Bascapè, Itália |
Nacionalidade | Predefinição:ITAn |
Partido | Democracia Cristã |
Profissão | Administrador público |
Enrico Mattei (Acqualagna, 29 de abril de 1906[1] - Bascapè, 27 de outubro de 1962)[2] foi um combatente da Resistência, político e empreendedor italiano.
Após a Segunda Guerra Mundial recebeu a tarefa de liquidar a Azienda Generale Italiana Petroli Agip, a empresa estatal de petróleo criada pelo regime fascista. Porém, ao contrário do previsto, Mattei concentrou e aumentou a antiga estrutura sob a nova denominação de Ente Nazionale Idrocarburi (ENI).
Sob sua direção, o ENI negociou importantes concessões de petróleo com o Oriente Médio bem como acordos comerciais relevantes com a antiga União Soviética, ajudando a quebrar o oligopólio das Sete Irmãs, que dominavam a indústria do petróleo em meados do século XX. Mattei introduziu também o princípio segundo o qual o país possuidor das reservas exploradas receberia 75% dos lucros.
Enrico Mattei, que se tornou uma figura poderosa na Itália, era um democrata-cristão e foi membro do Parlamento italiano entre 1948 e 1953.
Foi morto em um atentado a bomba que provocou a queda de seu avião. Os responsáveis, segundo as investigões policiais, foram membros da máfia italiana.[3]
Referências
- ↑ Bellini 1970, p. 20.
- ↑ Bellini 1970, p. 9.
- ↑ «Itália admite atentado no caso Mattei». Folha de S.Paulo. 1997
Bibliografia
- Bellini, Fulvio; Previdi, Alessandro (1970). L'assassinio di Enrico Mattei. Milão: FLAN