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Dulce Pereira

Dulce Pereira
Dulce Pereira na CPI do Assassinato de Jovens
Nome completo Dulce Maria Pereira[1]
Nascimento 1954 (70 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]][2]
São José do Rio Preto
 São Paulo
Residência São Paulo, SP
Nacionalidade brasileira
Ocupação Administradora e Comunicadora social
Principais trabalhos

Dulce Pereira (São José do Rio Preto, 1954), é uma comunicadora social e ex-diplomata brasileira, que entre outras atividades, presidiu órgãos como a Fundação Cultural Palmares e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.[1][2][4][3]

Primeiros anos

Proveniente de um família humilde, Dulce Pereira é filha de um enfermeiro e de uma dona de casa, e na infância e adolescência estudou em escola pública em São José do Rio Preto e já expôs em entrevista que lhe faltava dinheiro até para comprar o uniforme escolar.[1] De 1962 a 1968, a crise econômica doméstica atingiu o momento mais crítico: «Comia macarrão todos os dias, não tinha outra coisa», afirmou certa vez.

Aos dezessete anos fez um concurso para estudantes e ganhou uma bolsa de estudos nos Estados Unidos.[1] Lá, morou com uma família que apoiava o Partido Democrata. Nessa época, começou a participar do movimento estudantil negro. Naquele período, entrou em contato com membros do Congresso Nacional Africano, com o qual mantém grandes amizades até hoje.[1]

Carreira

Arquiteta com especialização em Comunicação social, trabalhou por anos na Anhembi Turismo, em São Paulo.[1] Foi diretora de programas de rádio e tv e deu aulas em universidades e também foi presidente da Fundação Cultural Palmares de 1996 a 2000,[3] função que acumulou por alguns meses quando assumiu o cargo de secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), indicada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.[1] Sua indicação foi feita dentro de um discurso do então presidente, no qual afirmava:

«(...) É com muito orgulho que apresento como candidata ao cargo de secretária-executiva da CPLP a doutora Dulce Maria Pereira. Entre inúmeros atributos, nossa candidata tem a seu favor uma extraordinária capacidade de concertação e diálogo, que pude comprovar quando exerceu a presidência da Fundação Cultural Palmares, instância do governo brasileiro.»[5]Predefinição:Nota de rodapé

Aclamada como embaixadora após assumir a chefia do referido órgão, ganhou grande destaque na mídia internacional graças à sua ativa participação nos projetos de reconstrução do Timor-Leste, país que desde 2002 passou ser o oitavo membro da CPLP.

Vida pessoal

A ex-diplomata é mãe de dois filhos.[1]

Predefinição:Notas

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 BARRETO, André (2000). «Sem papas na língua». Revista Istoé Gente. Consultado em 13 de abril de 2015 
  2. 2,0 2,1 2,2 Adm. do portal (2005). «Dulce Maria Pereira – perfil». Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Consultado em 13 de abril de 2015 
  3. 3,0 3,1 3,2 Adm. do sítio web (24 de junho de 2014). «Linha do tempo dos Presidentes». Fundação Cultural Palmares. Consultado em 13 de abril de 2015 
  4. COSTA, António Gomes da (2002). A brasilidade dos portugueses: crônicas. [S.l.]: Nórdica. 421 páginas. ISBN 9788570073297 
  5. Assessoria Presidencial (2002). Palavra do presidente Fernando Henrique Cardoso, Coleção Documentos da Presidência da República. [S.l.]: Secretaria de Estado de Comunicação de Governo 

Ligações externas

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