Duarte de Albuquerque Coelho (Lisboa, 1591 — Madrid, 1658), primeiro e único visconde de Pernambuco e marquês de Basto, (Olinda) foi o quarto donatário da capitania de Pernambuco, que herdou em 1603.[1][2]
Era filho de Jorge de Albuquerque Coelho.[2]
Quando os holandeses invadiram sua capitania, em 1630, defendida por seu irmão Matias de Albuquerque, a ele se juntou, permanecendo no Brasil até 1638.[1] Descendia do primeiro donatário, Duarte Coelho Pereira e de sua mulher dona Brites de Albuquerque, de quem era neto, filho de Jorge de Albuquerque Coelho.[1]
Escreveu obras históricas, como as Memórias Diárias de la Guerra del Brasil,[1] publicada em Madrid, em 1654, narrando a luta contra os holandeses em Pernambuco de 1630-1638.
Títulos
Os títulos nobiliárquicos de visconde de Pernambuco e de marquês de Basto[2] foi criado no início do século XVII por D. Filipe III (IV de Espanha), rei de Portugal e Espanha.
Ambos os títulos foram concedidos depois de 1640, pelo que apenas foram registados e reconhecidos em Espanha.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 Moreno, Diogo de Campos (1955). Livro que dá razão do Estado do Brasil. Recife: Comissão Organizadora e Executiva das Comemorações do Tricentenário da Restauração Pernambucana, Arquivo Público Estadual. p. 171
- ↑ 2,0 2,1 2,2 «Duarte de Albuquerque Coelho». Base de Dados BRASILHIS. Consultado em 14 de fevereiro de 2021
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Precedido por Brites de Albuquerque |
Donatário da Capitania de Pernambuco 1561 — 1578 |
Sucedido por Jorge de Albuquerque Coelho |