Doctor Who | |
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Doctor Who 2018 Logo.png | |
Informação geral | |
Formato | série |
Gênero | Ficção científica Drama Mistério Aventura Comédia ClockPunk |
Duração | 50–60 minutos |
Criador(es) | Sydney Newman C. E. Webber Donald Wilson |
País de origem | Reino Unido |
Idioma original | inglês |
Produção | |
Produtor(es) executivo(s) | Matt Strevens Chris Chibnall |
Câmera | Multicâmera[1] |
Distribuição | BBC Studios |
Roteirista(s) | Vários |
Elenco | Predefinição:Plainlist |
Tema de abertura | Música-tema de Doctor Who |
Composto por | Vários; atualmente, Segun Akinola |
Empresa(s) produtora(s) | BBC Studios |
Exibição | |
Emissora original | BBC One Globoplay Prime Video |
Formato de exibição | 1080p (HDTV) |
Formato de áudio | 5.1 Surround Sound |
Transmissão original | 23 de novembro de 1963 | – presente
Temporadas | 26 (1963–89) 13 (2005 - presente) |
Episódios | 869 (97 perdidos) 298 histórias (1963–89 episódios) (2005–pres. episódios) |
Cronologia | |
Programas relacionados | K-9 and Company Torchwood The Sarah Jane Adventures K-9 Class |
Ligações externas | |
Site oficial |
Doctor Who é uma série de ficção científica britânica, produzida e transmitida pela BBC desde 1963. A série mostra as aventuras do Doutor, um Senhor do Tempo alienígena do planeta Gallifrey, que explora o universo em sua máquina do tempo, uma sensível nave espacial conhecida como TARDIS(time and relative dimension in space), cuja aparência exterior se assemelha a uma cabine de polícia londrina de 1963. Juntamente aos seus companheiros, o Doutor enfrenta uma variedade de inimigos, enquanto trabalha para salvar as civilizações, ajudar as pessoas comuns e corrigir erros.[2]
A série recebeu o reconhecimento da crítica e do público como um dos melhores programas de televisão britânicos, incluindo o British Academy Television Award 2006 de Melhor Série de Drama e por cinco anos consecutivos (2005-10) venceu o National Television Awards, durante o mandato de Russell T Davies como produtor executivo.[3][4] Em 2011, Matt Smith tornou-se o primeiro Doutor a ser indicado ao BAFTA de Melhor Ator em um papel principal. Em 2013, o Prêmio Peabody honrou Doctor Who com um Peabody institucional de "para a evolução com a tecnologia e as vezes como nada mais no universo televisivo conhecido".[5] O programa está listado no Guinness World Records como a série de ficção científica televisiva de mais longa duração no mundo[6] e como a "mais bem sucedida" série de ficção científica de todos os tempos – com base em seus índices de transmissão global, DVDs, venda de livros, e o tráfego no iTunes.[7] Durante seu funcionamento original, foi reconhecida por suas histórias imaginativas, criativas de baixo orçamento de efeitos especiais e de uso pioneiro de música eletrônica (originalmente produzido pela Oficina Radiofônica da BBC).
A série é uma parte significativa da cultura popular britânica,[8][9] e em outros países se tornou um programa favorito clássico da televisão. O show tem influenciado gerações de profissionais da televisão britânica, muitos dos quais cresceram assistindo a série.[10] O programa originalmente funcionou de 1963 a 1989. Depois de uma tentativa frustrada de retomar a produção normal em 1996 com um piloto secreto na forma de um filme para a televisão, o programa foi relançado em 2005 por Russell T Davies, que era um produtor executivo e escritor chefe nos cinco primeiros anos de seu renascimento, produzidos pela BBC Wales, em Cardiff. A primeira temporada no século XXI, com Christopher Eccleston como o Nono Doutor, foi produzido pela BBC.[11] As segundas e terceiras temporadas tiveram algum dinheiro de desenvolvimento contribuído pela Canadian Broadcasting Corporation (CBC), que foi creditada como co-produtora.[12] Doctor Who também gerou spin-offs em várias mídias, incluindo Torchwood (2006) e As Aventuras de Sarah Jane (2007), ambos criados por Russell T Davies; Class (2016) criada por Patrick Ness e Co-Produzida por Steven Moffat; K-9 (2009), uma série de vídeos divididos em quatro partes chamado P.R.O.B.E (1994) e um único episódio piloto de K-9 and Company (1981). Houve também muitas paródias e referências culturais do personagem em outras mídias.[13]
Quinze atores e uma atriz já atuaram na série como 13 diferentes encarnações do Doutor (o Primeiro Doutor foi interpretado por três atores diferentes,[14][15][16] enquanto John Hurt interpretou uma versão especial do personagem[17]). A transição de um ator para outro é descrito no enredo do show como a regeneração, um processo de vida dos Senhores do Tempo através do qual o personagem do Doutor assume um novo corpo, e de certa forma, nova personalidade, que ocorre quando este sofre uma lesão que seria fatal para a maioria das outras espécies.[13] Apesar de cada interpretação ser diferente, e em algumas ocasiões uma encarnação encontrar outra, elas são pensadas para serem aspectos do mesmo personagem. O Doutor (atualmente A Doutora), é interpretado por Jodie Whittaker que assumiu o papel depois da aparição final de Peter Capaldi em "Twice Upon a Time" em 25 de dezembro de 2017.[18]
Antecedentes
Em 1955, surgiu a Independent Television (ITV), a primeira emissora comercial do Reino Unido. Com uma programação mais popularesca, a ITV começou a competir diretamente com a British Broadcasting Corporation (BBC) em termos de audiência; de acordo com a revista Veja, mais de 30% do público da BBC passou a acompanhar diariamente as produções da concorrente, que ia desde séries de TV que retratavam diversos tipos de heróis vivendo diferentes aventuras, em ambientes policiais ou de espionagens, bem como de época até programas importados da televisão estadunidense.[19] A BBC, que era a única emissora de TV britânica até então, ao ver sua audiência despencar, começou a oferecer um número maior de séries que passaram a fazer parte de sua programação voltada para documentários, teleteatros e diversos programas culturais.[20]
Em março de 1962, Eric Maschwitz, Auxiliar e Assessor do Controlador de Programação da BBC, pediu a Donald Wilson, Chefe do Departamento de Roteiros, para que o Grupo de Pesquisa do canal preparasse um estudo avaliando a viabilidade de a empresa produzir uma nova série de ficção científica.[21] O levantamento foi realizado por Alice Frick e Donald Bull — membros da equipe — e entregue no mês seguinte, recebendo muitos elogios de Wilson, Maschwitz e do Controlador de Programação Assistente, Donald Baverstock.[22] Uma outra análise, com ideias específicas para o formato, foi encomendada e entregue em julho. Preparado por Frick com outro membro do Departamento de Roteiros, John Braybon, esse relatório recomendou uma produção que tivesse como base a viagem no tempo por esta ser uma ideia "particularmente digna de desenvolvimento".[23]
O estilo ficção científica já havia sido testado na televisão britânica; na década de 1950, a própria BBC exibiu o arco avulso The Quatermass Experiment (1953), enquanto a ITV também exibiu arcos, iniciando com Target Luna (1960). Isso gerou três sequências, intituladas Pathfinders in Space (1960), Pathfinders to Mars (1960-61) e Pathfinders to Venus (1961).[24] Em dezembro, o canadense Sydney Newman tornou-se o novo Chefe de Drama da BBC Television. Fã do estilo, ele supervisionou diversas produções em seus cargos na Associated British Corporation (ABC) e na Canadian Broadcasting Corporation (CBC).[25] Em março de 1963, Baverstock — elevado à condição de Controlador de Programação — o avisou que havia uma lacuna no horário nas noites de Sábado entre o esportivo Grandstand e o programa de música pop Juke Box Jury.[26] Idealmente, a produção deveria ter um apelo às crianças, que já estavam habituadas ao horário, ao público adolescente de Juke Box Jury e aos espectadores adultos de Grandstand.[27] Newman decidiu que ficção científica seria o melhor estilo para o espaço. O produtor aproveitou o estudo supracitado e começou a participar de diversas sessões de brainstorming com Wilson, Braybon, Frick e outro escritor da equipe da emissora, C.E. "Bunny" Webber.[26]
Premissa
Doctor Who segue as aventuras de um renegado Senhor do Tempo do planeta Gallifrey que simplesmente atende pelo nome de "Doutor". Ele fugiu de seu planeta natal em uma TARDIS (abreviação para "Time and Relative Dimensions in Space" em português "Tempo e Dimensões Relativas no Espaço") Tipo 40 - o que lhe permite viajar através do tempo e espaço. Devido a um mau funcionamento do "circuito camaleão" da TARDIS, que normalmente permite que a TARDIS possa assumir a aparência de objetos locais para disfarçar-se, a TARDIS do Doutor permanece fixa como uma cabine telefônica policial britânica.[28] O Doutor raramente viaja sozinho e muitas vezes traz um ou mais companheiros para compartilhar essas aventuras. Como um Senhor do Tempo, o Doutor tem a capacidade de se regenerar quando seu corpo é mortalmente danificado, ganhando uma nova aparência e personalidade. O Doutor ganhou inúmeros inimigos recorrentes durante as suas viagens, incluindo Daleks, Cybermen e outro Senhor do Tempo renegado, o Mestre.[29]
História
Doctor Who apareceu pela primeira vez na televisão pela BBC em 23 de novembro de 1963, porém o episódio teve de ser reprisado na semana seguinte, pois na data do lançamento original, a BBC estava cobrindo o Assassinato de John Kennedy.[30][31][32] Seguindo discussões e planos que estavam em curso há um ano. O Chefe da divisão de Dramas, o canadense Sydney Newman, foi o principal responsável pelo desenvolvimento do programa, com o primeiro formato documentado para a série ser escrita por Newman, juntamente com o Chefe do Departamento de Script (mais tarde chefe de Publicações Periódicas) Donald Wilson e o escritor pessoal C.E. Webber. O escritor Anthony Coburn, o editor de histórias David Whitaker e a produtora inicial Verity Lambert também contribuíram fortemente para o desenvolvimento da série.[33] O programa foi originalmente concebido para apelar a um público familiar,[34] como um programa educacional com viagens no tempo como um meio para explorar ideias científicas e momentos famosos da história.[35] Em 31 julho de 1963, Whitaker encomendou a Terry Nation que escrevesse uma história com o título de "Os Mutantes". Originalmente os Daleks e os Thals foram vítimas de uma bomba de nêutrons alienígena, mas posteriormente Terry Nation abandonou os alienígenas e transformou os Daleks em agressores. Quando o roteiro foi apresentado a Newman e Wilson, foi imediatamente rejeitado, uma vez que o programa não podia conter "monstros de olhos esbugalhados". A primeira série de episódios foi concluída e a BBC acreditava que era crucial que a seguinte fosse um sucesso, no entanto, "Os Mutantes" foi o único script pronto para ir ao ar e a equipe teve poucas opções a não ser usá-lo. Segundo a produtora Verity Lambert, "Nós não tínhamos muita escolha - tínhamos apenas o episódio dos Daleks... Nós tivemos um pequena crise de confiança porque Donald [Wilson] foi tão resoluto quanto a não usá-lo.[36] Se tivéssemos algo pronto, teríamos usado." O roteiro de Terry Nation tornou-se a segunda série de episódios de Doctor Who - "Os Daleks" (ou "Os Mutantes"). A série de episódios apresentou os alienígenas de mesmo nome que se tornariam os monstros mais populares da série, e foram responsáveis pela primeira explosão de merchandising da BBC.[37]
Na década de 1960 foram produzidos dois filmes considerados "fora da grade", atualmente canônicos, tendo Peter Cushing como Dr. Who. São conhecidos como "Dalek Films", de 1965 e 1966, mudando as características dos principais personagens da versão original. As atuais referencias os colocam como filmes existentes dentro do universo da série.[38]
A divisão de séries de Drama da BBC produziu 26 temporadas do programa, exibidas pela BBC 1. Com a queda nos números de espectadores, o declínio na percepção pública do programa e um espaço de transmissão menos proeminente, a produção foi suspensa em 1989 por Jonathan Powell, controlador da BBC 1.[39] Ainda que (como co-estrela da série Sophie Aldred relatou no documentário Doctor Who: Mais de 30 Anos na TARDIS) tenha sido efetivamente, se não formalmente, cancelada com a decisão de não encomendar uma já planejada vigésima sétima temporada do programa para transmissão em 1990, a BBC repetidamente afirmou que a série iria retornar.[40]
Ainda que a produção própria estivesse interrompida, a BBC esperava encontrar uma produtora independente para relançar o programa. Philip Segal, um britânico expatriado que trabalhou para para o braço televisivo da Columbia Pictures nos Estados Unidos, havia se aproximado da BBC sobre um tal empreendimento ainda em julho de 1989, enquanto a vigésima sexta temporada da série ainda estava em produção.[40] As negociações de Segal finalmente levaram a um filme para a televisão de Doctor Who, transmitido pela rede FOX em 1996, como uma co-produção entre a FOX, Universal Pictures, a BBC e BBC Worldwide. Embora o filme tenha sido bem-sucedido no Reino Unido (com 9,1 milhões de espectadores), não foi tão bem nos Estados Unidos, que não levou a uma série.[36]
Mídias licenciadas, como romances e peças de áudio, disponibilizavam novas histórias, mas um programa de televisão para Doctor Who permaneceu dormente até 2003. Em setembro do mesmo ano,[41] a BBC anunciou a produção de uma nova série após vários anos de tentativas pela BBC Worldwide para encontrar apoio para uma versão de longa-metragem. Os produtores executivos da nova encarnação da série foram os escritores Russell T Davies e Chefe de Drama da BBC Cymru Wales, Julie Gardner. Ele foi vendido para muitos outros países em todo o mundo (ver Audiência).[42]
Doctor Who finalmente voltou com o episódio "Rose" na BBC One em 26 de março de 2005. Desde então, já foram exibidas nove temporadas, com especiais entre 2006-2008 e 2010-2014, e episódios especiais do dia de Natal todos os anos desde 2005, atualmente se encontra na décima temporada. Nenhuma temporada completa foi filmada em 2009, devido a compromissos do ator David Tennant para Hamlet, embora quatro especiais adicionais estrelando Tennant foram feitos. Na Primavera de 2010[43] Steven Moffat substituiu Davies como escritor principal e produtor executivo.[44] Em janeiro de 2016, Moffat anunciou que ele estaria deixando a série após a 10ª temporada e que seria substituído por Chris Chibnall em 2018[45]
A versão de 2005 de Doctor Who é uma continuação direta da série de 1963-1989,[note 1] assim como o telefilme de 1996, estrelado por Paul McGann como o Oitavo Doutor. Isso a difere outras séries relançadas que ou foram reimaginadas ou reinicializadas (por exemplo, Battlestar Galactica [2004] e Bionic Woman [2007]), ou série a ter lugar no mesmo universo como o original, mas em um período diferente e com personagens diferentes (por exemplo, Star Trek: The Next Generation e spin-offs).[46]
Produção
A produção original de Doctor Who era realizada com poucos recursos. Cada episódio de 25 minutos era registrado em vídeo (cenas de estúdio) e filme de 16 mm (cenas em locação). A maquiagem, cenários e efeitos visuais eram precários, quase amadorísticos, mas a série fez enorme sucesso na Inglaterra graças, principalmente, aos roteiros criativos que colocavam O Doutor e seus amigos em mirabolantes aventuras que aconteciam em diversos locais do espaço e do tempo. A série iniciou como um programa educacional para crianças, onde O Doutor conhecia figuras famosas do passado e participava de fatos históricos.[47] Mas em breve passaram a predominar as aventuras de ficção científica onde os heróis encontravam estranhas civilizações e criaturas extraterrestres. Normalmente um grupo de episódios formava um seriado ou história completa, e cada temporada era composta por alguns desses seriados. Em 1989, a BBC suspendeu Doctor Who, mesmo ainda com uma boa audiência, sob a alegação de que haveria apenas um hiato maior entre a 26.ª e a 27.ª temporada.[48] Na verdade, a BBC estava diante de um impasse - frente a outras séries contemporâneas de ficção científica norte-americanas, de produção bem mais sofisticada, Doctor Who não tinha como competir com elas tecnicamente, e para enfrentar a concorrência seu orçamento teria de ser multiplicado. Como a BBC à época era comandada por executivos que não gostavam muito de ficção científica e que optaram por não liberar os recursos necessários, a série entrou num limbo do qual saiu apenas em 1996, com a tentativa frustrada de trazê-la de volta numa parceria com a FOX e a Universal.[49] Apesar de sofisticado, o telefilme foi considerado americanizado demais. Finalmente em 2005 a BBC do País de Gales trouxe de volta a série, com um nível de produção muito superior ao da original. A versão atual possui um orçamento que permite a utilização de elaboradas maquiagens e efeitos em computação gráfica (CGI).[50] Cada nova temporada é composta por 13 episódios de 45 minutos e um especial de Natal com 60 minutos, gravados em vídeo de alta definição e posteriormente passados para película de 35mm.[35] Exceto pelos especiais, os 13 episódios, ainda que muitas vezes contando histórias autônomas, fazem parte de um arco que é desenvolvido ao longo da temporada. Cada temporada tem trazido de volta pelo menos um inimigo clássico do Doutor - já tivemos a volta, entre outros, dos Daleks, dos Cybermen, dos Silurians, do Mestre, Guerreiros de Gelo e da Grande Inteligência.[50]
Episódios
A série clássica de Doctor Who foi composta por 26 temporadas, exibidas a partir de 23 de novembro de 1963 até 6 de dezembro de 1989. Durante a exibição da série, cada episódio semanal fazia parte de uma história (ou "Arco") - geralmente composto de 4-6 episódios de 25 minutos cada, nas últimas temporadas era composto de 3 episódios de 45 minutos. As exceções notáveis foram: "The Daleks Master Plan" (1965-1966), que foi exibido em 12 episódios, o arco final da 6.ª temporada, "The War Games" (1969) com 10 episódios e a 23.ª temporada "The Trial of a Time Lord" (1986) que teve 14 episódios (dividido em 3 códigos de produção e 4 segmentos narrativos).[51]
Ocasionalmente as temporadas possuem um evento vagamente ligadas, essas temporadas foram a 8.ª temporada com o Doutor lutando contra o Mestre (Senhor do Tempo renegado e rival do Doutor), a 16.ª temporada que mostra a busca do Doutor e Romana I pela Chave do Tempo, a 18.ª temporada mostrando a jornada do Doutor e Romana II no E-Space e a 20.ª temporada com a trilogia "Black Guardian".[51]
Em 2005 o formato da série mudou com cada temporada possuindo 13 episódios de 45 minutos e um Especial de Natal de 60 minutos de duração. Cada temporada inclui várias histórias independentes e duas partes, ligados com um arco de história solta que resolve no final da temporada. Alguns episódios como "Journey's End" (2008), "The Eleventh Hour" (2010) e "Deep Breath" (2014) excederam o tempo de 1 hora de duração.[52]
Em 2014 cada temporada da série passou a ter 13 episódios de 45 minutos, sendo um deles um especial de natal com aproximadamente uma 1 hora de duração.[52]
A partir de 2017 o formato de episódios foi alterado novamente, cada temporada da série passou a ter 14 episódios, sendo dois deles especiais de natal com aproximadamente 1 hora de duração.[52]
Em 2018 foi anunciado que a 11ª temporada teria um formato de episódios diferente, com 10 episódios, o 1º com 65 minutos e os outros 9 com 50 minutos, e 1 especial de Ano-novo.
Em 2008 a série começou a ser filmada em HDTV 1080p com formato 16:9, com o especial "Planet of the Dead" (2008), e transmitido simultaneamente na BBC One e BBC HD. Após 1 década utilizando o formato 16:9, em 2018, com a 11ª temporada, foi implementado a utilização do formato 2:1.[53]
Mais de 800 episódios de Doctor Who foram televisionado desde 1963, variando entre os episódios de 25 minutos (o formato mais comum), episódios de 45 minutos (2005–2017), episódios de 50 minutos (2018–atualmente), três produções de longa-metragem, "The Five Doctors" (1983), o telefilme "Doctor Who" (1996) e o especial de 50 Anos, "The Day of The Doctor" (2013), 14 especiais de Natal, 1 especial de Ano-novo e especiais adicionais (que variam entre 50 a 90 minutos de duração).[54]
Episódios Perdidos
Entre os anos de 1964 e 1973 uma grande quantidade de material de fitas de vídeo da BBC foram destruídos, reutilizados ou por um mau armazenamento que levou a deterioração da qualidade da transmissão. Isto incluiu muitos episódios de Doctor Who, em sua maior parte na era dos dois primeiros Doutores, William Hartnell e Patrick Trougthon. Ao todo, 97 dos 253 episódios produzidos durante os primeiro seis anos da série não foram mantidos nos arquivos da BBC.[55]
Alguns episódios foram recuperados pela BBC, a partir de arquivos de outros países que haviam comprado cópias para a transmissão e gravações caseiras feitas por fãs. Existem versões em áudios de todos os episódios perdidos, que foram gravados pelos telespectadores e clipes curtos de cada história, com exceção de "Marco Polo", "Mission to the Unknown" e "The Massacre of St Bartholomew's Eve" que não existe nenhum vídeo.
Além destes, há fotografias dos bastidores feitas pelo fotógrafo John Cura, que foi contratado pela BBC para documentar muito dos seus programas nos Anos 50 e 60, incluindo Doctor Who. Essas imagens foram utilizadas pelos fãs para fazer reconstruções dos episódios, essas reconstruções foram toleradas pela BBC, desde que não fossem vendidas em troca de lucro e distribuídas como cópias VHS de baixa qualidade.[56]
Entre os episódios perdidos mais procurados é a quarta e última parte de "The Tenth Planet" (1966) que mostra a despedida de William Hartnell e a primeira aparição de Patrick Trougthon como o Doutor, o único vídeo existente desse episódio, são alguns segundo da cena de regeneração que foi exibida no programa Blue Peter.[57]
A BBC em conjunto com o estúdio de animação Cosgrove Hall, reconstruiu os episódios que faltavam (1 e 4) do arco "The Invasion" (1968), utilizando faixas de áudio remasterizada para o lançamento do DVD em novembro de 2006. Os episódios faltantes de "The Reign of Terror" foram animadas pela empresa de animação Theta-Sigma e tornou-se disponível para compra em maio de 2013.[58] Outras animações feitas em 2013 incluem "The Tenth Planet", "The Ice Warriors" e "The Moonbase".
Em dezembro de 2011, foi anunciado que a terceira parte de "Galaxy 4" e a segunda parte de "The Underwater Menace" tinha sido devolvido à BBC por um fã que os tinha comprado no anos 80, sem perceber que a BBC não tinha cópias deles.[59]
Em 2013, ano que a série completou seus 50 anos, a BBC anunciou que onze episódios, do qual oito eram perdidos tinha sido encontrados em uma estação de retransmissão de televisão nigeriana.[60] Seis dos onze filmes descobertos foram a seis partes do arco The Enemy of the World , da qual todos, mas o terceiro episódio estava desaparecido .[61] Os episódios encontrados foram as seis partes de "The Enemy of the World" e cinco partes de "The Web of Fear" que inclui os episódios 2, 4, 5 e 6 anteriormente faltante, apenas o episódio 3 desse arco continua desaparecido.[62]
Personagens
O Doutor
A personagem do Doutor está sempre envolta em mistério. No início da série, apenas se sabia que ele era um extraterrestre viajante e excêntrico, com um grande conhecimento sobre as mais variadas matérias, que combatia as injustiças encontradas ao explorar o Universo na sua nave espacial, a TARDIS. TARDIS é uma sigla para Time And Relative Dimension In Space (Tempo e Dimensão Relativa No Espaço). A TARDIS é maior por dentro do que por fora, e, devido a uma avaria permanente no circuito camaleão, a sua aparência exterior assemelha-se à de uma cabine de polícia londrina dos anos 60.[63]
Eventualmente descobre-se que a figura sinistra e misteriosa do Doutor é uma espécie de renegado da sua própria espécie, os Time Lords (Senhores do Tempo), oriundos do planeta Gallifrey, da constelação de Kasterborous.[64]
- Mudanças de Aparência
Sendo um Senhor do Tempo, o Doutor tem a capacidade de regenerar o seu corpo quando está muito debilitado, como forma de evitar a morte. Este conceito foi introduzido em 1966, quando os produtores se confrontaram com a saída do ator principal William Hartnel, como forma de prolongar a série. Desde então tem sido uma característica definidora da série, sendo utilizada sempre que é necessário substituir o ator principal. No arco The Deadly Assassin, de 1976, foi estabelecido, que um Senhor do Tempo pode regenerar apenas doze vezes, chegando a um total de treze encarnações. Porém, em "The Time of the Doctor", em 2013, o Doutor recebe dos Senhores do Tempo mais um ciclo de regenerações, o que proporcionou a continuação da série. Até 2017, o personagem já passou por este processo quatorze vezes, tendo cada uma das suas quinze encarnações o seu estilo e particularidades, mas partilhando as memórias, a experiência e o seu sentido moral.[65]
Duas dessas encarnações possuem o mesmo rosto - o do 10º Doutor. Nos episódios "The Stolen Earth" e "Journey's End", após ser atingido por um raio de um Dalek, o Doutor começa a regenerar, mas, antes de mudar a aparência, ele redireciona energia de regeneração para um jarro que contém uma mão sua (previamente decepada em "The Christmas Invasion"), e assim não muda de rosto. Como produto colateral dessa regeneração, a mão contendo energia regenerativa, ao entrar em contato com Donna Noble, acaba por gerar um clone humano do Doutor, o qual é deixado com Rose Tyler no universo paralelo onde ela vive. Inicialmente, a série não deixou claro se esta regeneração contaria para efeito da lista de regenerações, mas esta hipótese foi confirmada pelo 11º Doutor em "The Time of the Doctor". De qualquer forma, não são dois Décimos Doutores diferentes, mas apenas um 10º Doutor, mas que usou energia de regeneração duas vezes.[49]
Em 2014, com a regeneração do Mestre para Missy, foi introduzido que um Senhor do Tempo tem a possibilidade de mudar de sexo durante a sua regeneração. Após 2 anos dessa introdução, em julho de 2017 foi anunciado que a 13ª versão do Doutor seria interpretado por Jodie Whittaker, sendo, assim, a primeira mulher a interpretar o papel.[66]
Outros atores também interpretaram o Doutor em outras histórias, como é o caso de Rowan Atkinson, contudo estas encarnações não são consideradas canônicas, tanto pelos fãs, como pela própria BBC.[64]
Entretanto, os filmes estrelados por Peter Cushing são atualmente canônicos. Em 2017, a novelização, oficial, do especial de 50 anos "The Day of the Doctor" foi confirmado que esses filmes existem como filmes dentro do universo da série. Relevando também que o Doutor e Peter Cushing eram amigos.[64]
Essa revelação foi planeja para ser contada em 2013, os posters desses filmes deveriam estar em exposição no Arquivo Negro, porém isso não aconteceu devido ao pouco tempo que o especial de 50 anos teve de produção que inviabilizou a compra da licença de uso.
O Doutor | Interpretado(a) por | Duração |
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Primeiro Doutor | William Hartnell | 1963 - 1966 |
Richard Hurndall | 1983 | |
David Bradley | 2017 | |
Segundo Doutor | Patrick Troughton | 1966–1969; 1983; 1985 |
Terceiro Doutor | Jon Pertwee | 1970–1974; 1983 |
Quarto Doutor | Tom Baker | 1974–1981 |
Quinto Doutor | Peter Davison | 1981–1984; 2007 |
Sexto Doutor | Colin Baker | 1984–1986 |
Sétimo Doutor | Sylvester McCoy | 1987–1989; 1996 |
Oitavo Doutor | Paul McGann | 1996; 2013 |
Doutor da Guerra | John Hurt | 2013 |
Nono Doutor | Christopher Eccleston | 2005 |
Décimo Doutor / John Smith | David Tennant | 2005–2010; 2013 |
Décimo primeiro Doutor | Matt Smith | 2010–2014 |
Décimo segundo Doutor | Peter Capaldi | 2013–2017 |
Décima terceira Doutora | Jodie Whittaker | 2017–2022 |
Décimo quarto Doutor | Ncuti Gatwa | 2022-presente |
Além desses atores que tem protagonizado a série, outros têm retratado versões do Doutor como convidados. Notavelmente, em 2013, John Hurt estrelou como uma encarnação até então desconhecida do Doutor conhecido como "O Doutor da Guerra" no especial de 50 Anos "The Day of The Doctor" (2013) e no mini episódio "The Night of the Doctor" que mostra a regeneração do Oitavo Doutor, Paul McGann, apesar de sua introdução, o modo de escrita foi feita para não perturbar a nomenclatura numérica estabelecida dos Doutores. Outro ator a interpretar o Doutor foi Michael Jayston em 1986, como Valeyard, uma fusão dos lados mais sombrios da natureza do Doutor, que surgiu entre a sua décima segunda e última encarnação.
Em raras ocasiões, outros atores estiveram substituindo o ator principal. No Especial de 20 anos, "The Five Doctors" (1983), Richard Hurndall interpretou o Primeiro Doutor, substituindo William Hartnell, que faleceu em 1975. Em "Time and the Rani" (1987), Sylvester McCoy interpretou brevemente o Sexto Doctor durante a sequência de regeneração, continuando a história como Sétimo Doutor.
Encontro entre Diferentes Encarnações
Houve casos de atores que retornaram em datas posteriores para reprisar o papel do seu Doutor, em especiais de aniversário do programa ou para programas de caridade como o Children in Need e o Red Nose Day. Em 1973, William Hartnell e Patrick Troughton (Primeiro e Segundo Doutores, respectivamente) voltaram ao lado de Jon Pertwee para o especial de 10 anos, "The Three Doctors".[67] Em 1983, para o especial de 20 anos, Patrick Troughton e Jon Pertwee retornaram junto de Peter Davison para o especial "The Five Doctors".[68] Tom Baker, o Quarto Doutor, se recusou a voltar para gravar o especial, e sua participação foi feita com imagens do episódio incompleto "Shada", além de uma justificativa para a sua encarnação não ter aparecido dentro da história. O ator Richard Hurndall substituiu William Hartnell, que havia falecido em 1975. Em 1985, no especial "The Two Doctors", Patrick Troughton retornou novamente para sua última participação no papel ao lado de Colin Baker.[69] Em 1993, um especial de caridade para o Children in Need, foi produzido para comemorar também o 30º aniversário do programa, o "Dimensions in Time".[70] Para o especial, retornaram Jon Pertwee, Tom Baker, Peter Davison, Colin Baker e Sylvester McCoy (Terceiro - Sétimo Doutores), juntamente de alguns de seus companions. Em 1999, um especial não-canônico foi filmado para o Red Nose Day, um programa televisivo para caridade, similar ao Children in Need. No especial nomeado "The Curse of Fatal Death", Rowan Atkinson interpretou o Doutor, junto com outros atores britânicos: Richard E. Grant, Jim Broadbent, Hugh Grant e Joanna Lumley, a primeira encarnação feminina televisionada. Esse especial foi escrito por Steven Moffat que anos depois viria a se tornar o showrruner do programa. Em 2007, Peter Davison retornou ao lado de David Tennant (10º Doutor) no mini-episódio "Time Crash", para o Children in Need. Em 2013, no especial de 50 anos,"The Day of The Doctor", David Tennant retornou para interpretar o Doutor junto de Matt Smith (11º Doutor). John Hurt, interpretou o Doutor da Guerra e Tom Baker fez uma participação especial como uma versão futura do Doutor, chamada de Curador (por ele trabalhar em um museu). Ainda nesse especial, todas as encarnações anteriores a Matt Smith e Peter Capaldi, a seguinte fizeram uma participação com imagens de arquivo, para ajudar a salvar o planeta natal do Doutor, Gallifrey. Em 2013 também, um especial de humor escrito por Peter Davison chamado "The Five(ish) Doctors Reboot" foi produzido. No especial, Tom Baker, Peter Davison, Colin Baker, Sylvester McCoy e Paul McGann tentam conseguir um papel no especial de 50 anos. Esse especial contou com a participação de vários atores e atrizes de Doctor Who. O mais recente encontro entre Doutores ocorreu entre o 12º Doutor, Peter Capaldi e o Primeiro Doutor, interpretado por David Bradley, no especial de natal "Twice Upon a Time". Em quadrinhos e audiodramas no universo expandido, os encontros entre encarnações são mais frequentes.
Revelações sobre O Doutor
Ao longo da história da série várias revelações, algumas controversas, foram realizadas acerca do Doutor. Por exemplo, que o Primeiro Doutor pode não ser a primeira encarnação do Doutor; que O Doutor é mais que um simples Senhor do Tempo, podendo ser meio-humano por parte da mãe (apesar de esta afirmação ser altamente contestada). No primeiro episódio da série é revelado que o Doutor tem uma neta, Susan Foreman, e, na temporada de 2006, é o próprio Doutor afirma que já foi pai. Em 2005 é revelado que o Nono Doutor é o último sobrevivente da sua raça, e que o seu planeta foi destruído em um evento conhecido como a Última Grande Guerra do Tempo, cujo trágico desfecho teve participação direta do Doutor; porém, descobre-se outro senhor do tempo sobrevivente, o Mestre. Para impedir os Senhores do Tempo de causar a destruição do Universo e do tempo em si (tornando-os criaturas de pura consciência e sem corpo físico, apenas para escapar da guerra), o Doutor criou um bloqueio temporal em torno da guerra e causou a destruição de Gallifrey, tornando impossível que alguém voltasse no tempo para impedir tal desfecho. Ao fim da guerra, O Doutor acreditava ter extinguido não apenas a sua raça, mas também os Daleks, considerados por ele "a espécie mais maléfica de toda criação". No entanto, descobre-se em 2005 que alguns Daleks, incluindo o Dalek-Imperador, sobreviveram à guerra.
Companheiros
Desde 1963 mais de 35 atores foram apresentados nestes papéis. Os acompanhantes originais do Primeiro Doutor eram sua neta Susan Foreman (Carole Ann Ford) e os professores Barbara Wright (Jacqueline Hill) e Ian Chesterton (William Russell). A única história da série clássica em que O Doutor viaja sozinho é no arco 088 da 14.ª temporada, "The Deadly Assassin". O Doutor regularmente ganha novos companheiros e perde os antigos; às vezes eles voltam para casa, têm a memória apagada, encontram razões para permanecer na Terra ou acabam morrendo.
Desde o renascimento da série em 2005, o Doutor geralmente viaja com uma companhia feminina, que ocupa um papel de narrativa maior. Steven Moffat descreveu as companheiras como o personagens principais do show, conforme a história começa de novo com cada companheira e ela passa por mais mudanças do que o próprio Doutor.[71][72] Os principais companheiros do Nono e Décimo Doutores eram Rose Tyler (Billie Piper), Martha Jones (Freema Agyeman), e Donna Noble (Catherine Tate) com Mickey Smith (Noel Clarke), Jackie Tyler (Camille Coduri) e Jack Harkness (John Barrowman) como companheiros recorrentes.[73] O Décimo Primeiro Doutor viajou com o casal Amy Pond (Karen Gillan) e Rory Williams (Arthur Darvill), e posteriormente com Clara Oswald (Jenna Coleman). O Décimo Segundo Doutor seguiu viajando com Clara, e também com Nardole (Matt Lucas) e Bill Potts (Pearl Mackie). A Décima Terceira Doutora tem como companheiros Graham (Bradley Walsh), Yasmin (Mandip Gill) e Ryan (Tosin Cole).[74]
Apesar de não ser considerado um acompanhante, o Brigadeiro Lethbridge-Stewart (Nicholas Courtney) era um personagem recorrente na série clássica, aparecendo pela primeira vez ao lado do Segundo Doutor, continuando suas aparições ao lado dos Terceiro, Quarto, Quinto e Sétimo Doutores. Em 2011, no episódio da 6.ª temporada "The Wedding of River Song" é dito que o Brigadeiro Lethbridge-Stewart morreu tranquilamente em seu sono, fazendo assim uma homenagem a Nicholas Courtney, que morreu no início de 2011. Em 2012, Kate Stewart, filha do Brigadeiro é introduzida na série, o substituindo como chefe na UNIT.
Adversários
Quando Sydney Newman encomendou a série, ele não queria "monstros de olhos esbugalhados". No entanto, os monstros se tornaram populares com o público e assim tornou-se importante para a série desde quase o início .
Com renascimento do show em 2005, vilões clássicos de Doctor Who foram reintroduzidos em um passo de cada vez: os Autons com a consciência Nestene e Daleks na 1.ª temporada, Cybermen na 2.ª temporada, o Mestre na 3.ª temporada, os Sontarans e Davros na 4.ª temporada, e os Senhores do Tempo (Rassilon) nos Especiais de 2009, os Silurians na 5.ª temporada, Cybermats na 6.ª temporada, a Grande Inteligência e os Guerreiros de Gelo na 7.ª temporada, e os Zygons no Especial de 50 Anos. Desde o seu retorno em 2005, a série também introduziu novos aliens: Ood, Judoon, Weeping Angels (Anjos Lamentadores) e Silence (Silêncio).
Além de aparições esporádicas de vários inimigos, três adversários tornaram-se particularmente emblemáticos: os Daleks, Cybermen, e O Mestre.
Daleks
A raça Dalek, que apareceu pela primeira vez no segundo arco do programa, em 1963,[75] são os vilões mais antigos de Doctor Who. Os Daleks eram Kaleds do planeta Skaro, mutados pelo cientista Davros e alojados em escudos de armadura mecânica, simulares a tanques móveis. As criaturas reais se assemelham a polvos com grandes cérebros. Seus escudos de armadura contém um único olho em haste para permitir-lhes a visão, e um dispositivo parecido com um desentupidor de pia que serve com o propósito de uma mão, e uma arma de energia direcionada. Sua principal fraqueza é o seu pedúnculo ocular; a maioria dos ataques a eles, incluindo os de armas de fogo e bastões de beisebol, vai cegá-los, fazendo com que eles enlouqueçam.
Os Daleks foram criados pelo escritor Terry Nation (que projetou eles para serem uma analogia aos nazistas)[76] e o designer da BBC Raymond Cusick.[77] A estreia dos Daleks no segundo arco do programa, The Daleks (1963-64), fez tanto os Daleks como Doctor Who muito populares. Um Dalek apareceu em um selo postal que comemora a cultura popular britânica em 1999, fotografado por Lord Snowdon. Na nova série, os Daleks vêm em uma variedade de cores; a cor de um Dalek indica o seu papel dentro da sua espécie.
No episódio de 2012 "Asylum of the Daleks", cada geração da espécie Dalek fez uma aparição.[78]
Cybermen
Os Cybermen eram originalmente uma espécie de humanoides totalmente orgânicos originários do planeta gêmeo da Terra 'Mondas' que começaram a implantar partes mais e mais partes artificiais em seus corpos. Isto levou o membros de sua raça se tornarem cyborgs friamente lógicos e calculistas. Com o fim de Mondas, eles adquiriram Telos como seu novo planeta natal. Eles continuam a ser um "monstro" recorrente dentro da franquia de Doctor Who.
A temporada de 2006 introduziu uma variação totalmente nova de Cybermen. Estes Cybus Cybermen foram criados em um universo paralelo pelo inventor louco John Lumic; ele estava tentando preservar os seres humanos através do transplante de seus cérebros em poderosos corpos de metal, enviando-lhes ordens usando uma rede de telefonia móvel e inibindo as suas emoções com um chip eletrônico.
A temporada de 2017 apresentou todas as versões de Cybermen se unindo para atacar o Doutor e o Mestre. É um ferimento causado por um Cyberman que causa a regeneração de Peter Capaldi.
O Mestre (The Master)
O Mestre é um Senhor do Tempo renegado que deseja dominar o universo, ele era amigo do Doutor em seu planeta natal, Gallifrey, mas como cada um seguiu um lado diferente, O Mestre se tornou o arqui-inimigo do Doutor. Tal como acontece com o doutor, o papel foi interpretado por vários atores, uma vez que o Mestre é um Senhor do Tempo e capaz de se regenerar; o primeiro destes atores foi Roger Delgado, que continuou no papel até sua morte em 1973. O Mestre foi brevemente interpretado por Peter Pratt e Geoffrey Beevers até que Anthony Ainley assumiu e continuou a desempenhar o personagem até o hiato de Doctor Who em 1989. O mestre retornou no filme para a televisão de Doctor Who em 1996, e foi interpretado pelo ator americano Eric Roberts.
Após a volta da série em 2005, Derek Jacobi forneceu a reintrodução do personagem no episódio de 2007 "Utopia". Durante essa história o papel foi então assumido por John Simm que retornou ao papel várias vezes durante a era do Décimo Doutor.[79] A partir do episódio de 2014 "Dark Water", foi revelado que o Mestre havia se tornado uma encarnação feminina ou "Senhora do Tempo", usando o nome de "Missy" (abreviação de Mistress, o equivalente ao feminino de "Master"). Esta encarnação é interpretada por Michelle Gomez. Em 2020, o personagem voltou às telas, sendo interpretado pelo ator Sacha Dhawan.
Interpretado por | Duração |
---|---|
Roger Delgado | 1971 - 1973 |
Peter Pratt | 1976 |
Geoffrey Beevers | 1981 |
Anthony Ainley | 1981 - 1989 |
Eric Roberts | 1996 |
Derek Jacobi | 2007 |
John Simm | 2007; 2009 - 2010; 2017 |
Michelle Gomez | 2014 - 2017 |
Sacha Dhawan | 2020 - Atualmente |
Músicas
Música Tema
A música tema de Doctor Who foi umas das primeiras músicas eletrônicas para a televisão, e depois de cinco décadas continua sendo uma das mais facilmente reconhecidas.
O tema original foi composta por Ron Grainer e realizada por Delia Derbyshire junto com a BBC Radiophonic Workshop. O arranjo de Derbyshire, com edições menores, foi utilizada até o final da 17.ª temporada. é considerada como uma peça importante e inovadora da música eletrônicas, gravada antes da disponibilidade de sintetizadores comerciais. Um novo arranjo foi feito por Peter Howell na 18.ª temporada (1980), que foi substituído na 23.ª temporada (1986) por um arranjo feito por Dominic Glynn. Keff McCulloch produziu o arranjo para as três últimas temporadas (1987–89). Em 1996, o compositor norte-americano John Debney criu um novo arranjo do tema original para o filme. Para o retorno da série em 2005, Murray Gold foi responsável por criar o novo arranjo e modificando-o quatro vezes (2008, 2010, 2013 e 2014) durante a exibição da série. Em 2018, Segun Akinola, um ex-aluno da Royal Birmingham Conservatoire, foi encarregado de criar o novo arranjo para a série, após a saída de Murray Gold.
Música Incidental
A música incidental do primeiro arco de Doctor Who, "An Unearthly Child", foi escrito por Norman Kay. Muitas dos arcos do período de William Hartnell foram feitas pelo pioneiro da música eletrônica Tristram Cary, cujos episódios incluem "Marco Polo", "The Daleks' Master Plan", "The Gunfighters" e "The Mutants'. Outros compositores neste período incluía Richard Rodney Bennett, Carey Blyton e Geoffrey Burgon.
O colaborador musical mais frequente durante os primeiros 15 anos da série foi Dudley Simpson, que também é conhecido por criar o tema e as músicas incidentais de Blake's 7 e da versão original de The Tomorrow People. As primeiras músicas feita por Dudley Simpson em Doctor Who foi no arco "Planet of Giants" em 1964, passando a escrever as músicas nos Anos 60 e 70, sendo a maioria das histórias no período de Jon Pertwee e Tom Baker.
Nos Anos 80, o cargo de criação das músicas incidentais foi da Radiophonic Workshop. Paddy Kingsland e Peter Howell contribuiu na criação de muitas partituras neste período e outros contribuintes dessa época incluía Roger Limb, Malcolm Clarke e Jonathan Gibbs. Em 1986 a Radiophonic Workshop parou de produzir as músicas e Keff McCulloch passou a ser o principal compositor da série até o fim da série em 1989, contando com contribuições de Dominic Glynn e Mark Ayres.
A partir de 2005 todas as músicas incidentais foram composta por Murray Gold e Ben Foster e realizado pela BBC National Orchestra do País de Gales. Em 2008, 2010 e 2013 ocorreram a Doctor Who Proms, um evento realizado no Royal Albert Hall com a BBC Philharmonic e a London Philharmonic Choir sendo conduzido por Ben Foster apresentava as músicas de Murray Gold compôs para as temporadas atuais. Entre as músicas compostas a partir de 2005, as que mais se destacam são: "Doomsday" (2006), "All the Strange, Strange Creatures" (2007), "This Is Gallifrey: Our Childhood, Our Home" (2007), "Vale Decem" (2009), "The Mad Man with a Box" (2010), "I Am the Doctor" (2010), "The Long Song" (2013), "To Save the Doctor" (2013) e "This Time There's Three Of Us (The Majestic Tale)" (2013).
Transmissão
Internacional
Doctor Who foi transmitido internacionalmente pela primeira vez em 1964, um ano após a estreia da série no Reino Unido. Em 2013, a série atual está sendo transmitida semanalmente em mais de 50 países. Doctor Who é um dos cinco programas de maiores audiência da BBC Worldwide.[80]
Apenas quatro episódios tiveram sua exibição em outros países antes da estreia no Reino Unido. "The Five Doctors" foi exibido na BBC em 23 de Novembro de 1983, a emissora americana PBS exibiu o especial dois dias antes. Em 1988 os três episódios de "Silver Nemesis" foi exibido na TVNZ na Nova Zelândia, enquanto no Reino Unido só tinha sido exibido o primeiro episódio. Em 1996 a emissora canadense CITV, exibiu o filme dois dias antes da estreia na FOX nos Estados Unidos e quinze dias antes da transmissão britânica.
O Especial de 50 anos da série, "The Day of The Doctor", e o episódio de estreia de Peter Capaldi como o Doctor, "Deep Breath", foram transmitidos simultaneamente na TV e no Cinema em vários países, incluindo Brasil, Estados Unidos, México e Canadá. O último episódio de Capaldi, "Twice Upon A Time", e o primeiro de Whittaker, "The Woman Who Fell to Earth", também foram transmitidos nos cinemas.[carece de fontes]
Em maio de 2018 foi anunciado que a Twitch iria transmitir todos os episódios da série clássica, das 26 temporadas, em ordem entre maio e julho, entre 11 e 19 horas (UTC-7, Horário do Pacífico) de forma gratuita pelo canal Twitch Presents.[81]
Brasil
Antes do reavivamento da série, em 2005, Doctor Who jamais foi exibido pela televisão brasileira.[82] Porém, a Doctor Who Magazine exibiu um documento de 1979 que garantia a liberação para execução da música incidental composta por Dudley Simpson no Brasil, identificando, assim, que havia arquivos de arcos no Brasil — os arcos do Quarto Doutor desde Robot até The Invasion of Time (isto é, episódios da 12ª à 15ª temporada da série clássica). Estes arquivos são os mesmos que foram comprados pela distribuidora Time Life para distribuição da série nos Estados Unidos e na América Latina durante a mesma época.[83]
No Brasil, antes de 2005, foram lançados apenas os seguintes produtos:
- o filme spin-off estrelado por Peter Cushing Ano 2150: A Invasão da Terra estreou em 1970 nos cinemas brasileiros, e anos depois chegou a ser televisionado pela extinta Rede Manchete ;[83]
- sua prequela, o filme Dr. Who e a Guerra dos Daleks teve lançamento apenas televisivo em 1981 (posteriormente em DVD pela Dark Side, assim como o anterior);
- o livro Doutor Who e a Mudança da História, baseado no arco Day of the Daleks, da 9ª temporada, de 1972, foi lançado pela editora Global em junho de 1975;
- o VHS legendado Os Robôs da Morte, contendo uma versão editada do arco The Robots of Death, da 14ª temporada, de 1976, foi lançado pela distribuidora Video Network em 1988, como parte de um contrato assinado com a BBC em 1986; e
- o VHS legendado do filme Doutor Who: O Senhor do Tempo, de 1996, foi lançado pela Universal nos anos 90, sendo depois exibido pela televisão a partir do ano 2000, primeiramente pela Rede Globo, depois pelo SBT e, em suas últimas exibições, pela Rede 21.
Desde o reavivamento da série, ela passou a ser exibida no Brasil de forma regular. Primeiramente, em 2006, a extinta emissora People + Arts exibiu a primeira temporada da nova série - como também o fazia em outros países da América Latina. Com o fim do canal, a série só voltou ser exibida no Brasil em 2012 na TV Cultura, que exibiu as sete temporadas da série revivida até a exibição da oitava temporada, em 2015.
Entre 2011 e 2016, a série chegou a estar disponível no serviço de streaming Netflix.[84]
Em 2012, a Log On Distribuidora lançou a 1ª temporada da série moderna em DVD.[85]
Entre 2013 e 2015 a extinta BBC HD transmitiu a série na TV fechada.
Entre 2014 e 2015, a Paris Filmes lançou os boxes de DVDs da série moderna no Brasil, da 1ª à 9ª temporadas,[86] e ainda DVDs da Coleção Monstros, contendo um arco completo da série clássica e episódios da série moderna focando em um vilão específico.
Entre 2016 e 2017, o canal Syfy Brasil começa a exibir a série da 5ª à 9ª temporadas da série moderna, e exibe a 10ª temporada.
Em 2017, o serviço de VOD brasileiro Looke disponibilizou da 1ª à 9ª temporadas modernas e os especiais da série para aluguel ou compra pelo aplicativo, estando da 1ª à 8ª temporadas (e os especiais) ainda disponíveis para streaming exclusivo para assinantes do Looke Video Club. Em janeiro de 2019 foi anunciado que o episódio especial de Ano-novo, Resolution, estaria disponível no Brasil pelo serviço para aluguel ou compra.[87] Em fevereiro de 2019 a 11ª temporada também ficou disponível para aluguel ou compra. Em abril de 2019 o contrato do Looke com a BBC Studios acabou, e, consequentemente, todas as temporadas e especiais saíram do catálogo do serviço.
No final de maio de 2018 foi anunciada que a 11ª temporada estaria disponível exclusivamente no serviço de streaming da Sony, Crackle, que adquiriu os direitos da 11º temporada.[88] Porém, em janeiro de 2019 foi anunciado que o a Sony encerraria os serviços do Crackle no Brasil e na América Latina,[89] encerrando, assim, sua exclusividade.
Em 14 de outubro de 2019, o serviço de streaming Globoplay anunciou que adquiriu em um acordo com a BBC Studios, entre outras séries como Luther e MotherFatherSon,[90] todas as 11 temporadas da série moderna de Doctor Who e ainda a então futura 12ª temporada.[91][92] No total, o acordo feito entre a BBC Studios e o Grupo Globo inclui mais de 200 horas de produções entre séries e documentários.[90] Os episódios das 11 temporadas anteriores foram lançados em dezembro.[93] Apesar do lançamento dos episódios da 12ª temporada não serem simultâneos com a exibição original, os episódios passaram a ser lançados semanalmente a partir de 31 de janeiro, um mês após o início da transmissão original.[94]
Portugal
A série original nunca foi exibida em Portugal.[95] No entanto, vários episódios da série estiveram disponíveis em território português graças a canais por satélite provenientes do Reino Unido, como o Super Channel (entre 1987 e 1989), a BBC World Service Television Europe (entre 1992 e 1994) e a BBC Prime (entre 1995 e 2002).[96] O canal alemão RTL-Plus, que transmitiu os episódios do Sétimo Doutor entre 1989 e 1993, também estava disponível em Portugal.[96] Transmissões oriundas de Espanha, onde foram exibidos episódios das primeiras três temporadas do Quarto Doutor, eram captadas em várias partes do país através de canais como a TVG (onde os episódios passavam dobrados em galego) no norte de Portugal e o Canal Sur (onde passavam dobrados em espanhol) no Algarve, entre 1988 e 1991.[96] De acordo com um documento publicado pela ITV em junho de 1997, Portugal estava na lista de países interessados em comprar o telefilme de 1996.[97]
Antes da série de 2005, os seguintes produtos chegaram a Portugal:
- o segundo dos dois filmes com Peter Cushing no papel principal, Daleks' Invasion Earth 2150 A.D., estreou nos cinemas portugueses em 1969, com o título A Invasão da Terra. Anos mais tarde, o filme foi transmitido algumas vezes pelo Canal Hollywood em 2000.[96] Posteriormente, este filme, juntamente com o primeiro, Dr. Who and the Daleks (com o título Dr. Who e a Guerra dos Daleks), ficaram disponíveis na Netflix em 2021.[98]
- entre 1982 e 1983, a editora Editorial Presença publicou um conjunto de dez novelizações da Target Books traduzido em português, como parte da sua "Colecção Andrómeda" (ver lista em baixo).[96]
- uma história da série, The Robots of Death, de 1977, chegou a ser editada em VHS pela Transvídeo em 1988, com o título Os Robots Mortais.[99]
- o telefilme de 1996 também chegou a ser editado em VHS em 1997, pela CIC Video, através da sua distribuidora portuguesa, a Edivideo, com o título O Doutor.[96]
- o DVD de 1999 da edição especial da história que celebra os 20 anos da série, The Five Doctors, contém legendas em português europeu, no entanto, desconhece-se se, de facto, este DVD chegou a ser editado em Portugal.[96]
Com o relançamento de 2005, a série começou a passar com alguma regularidade na televisão portuguesa. A primeira temporada da série moderna foi transmitida pelo canal People + Arts, entre 19 de janeiro de 2006 e 25 de junho de 2007.[100][101]
Em 2007, a Prisvídeo lançou a primeira temporada em dois DVDs.[102][103][104][105]
Entre 2008 e 2010, a SIC Radical transmitiu as primeiras quatro temporadas da série moderna. A série estreou no canal no dia 8 de junho de 2008.[106]
Entre 2010 e 2016, as primeiras sete temporadas (até The Day of the Doctor) foram transmitidas pelo Syfy. A série começou a ser transmitida no canal, com a primeira temporada, a partir do dia 7 de outubro de 2010.[107] A quinta temporada estreou no canal a 1 de setembro de 2011,[108] a sexta a 20 de outubro do mesmo ano,[109] e a sétima a 5 de novembro de 2013.[110] The Day of the Doctor, o episódio especial que celebra os 50 anos da série, teve a sua estreia no dia 25 de fevereiro de 2014.[111] A última transmissão da série no canal ocorreu a 29 de abril de 2016.[112]
Deep Breath, o primeiro episódio da oitava temporada, teve a sua estreia em Portugal através dos Cinemas UCI em Lisboa e no Porto, no dia 23 de agosto de 2014, com sessão única.[113]
A série moderna esteve disponível no catálogo da Netflix a partir de 31 de março de 2016.[114] Inicialmente foi anunciado que as primeiras oito temporadas estariam no serviço da Península Ibérica, no entanto, no dia em que a série foi adicionada, apenas as temporadas 5, 6 e 7 (e com apenas um episódio "novo", The Time of the Doctor) se encontravam disponíveis.[115] Duas temporadas foram adicionadas ao longo do ano: a oitava no dia 30 de abril,[116] e a nona a 1 de agosto.[117] A décima temporada teve a sua estreia a 30 de setembro de 2018.[118] A série foi removida do serviço no dia 30 de março de 2019, sem que as primeiras quatro temporadas tivessem sido adicionadas.[119]
Após a sua remoção da Netflix, a série foi adicionada ao catálogo da Prime Video no dia 3 de maio de 2019, mas com apenas as mesmo cinco temporadas que estiveram disponíveis no serviço anterior.[120] As primeiras quatro temporadas foram eventualmente adicionadas a 1 de setembro de 2021.[121][122]
Desde 2007 que a série moderna tem sido transmitida pela BBC Prime (conhecida como BBC Entertainment desde 2009), mas sem legendas em português e com alguns anos de atraso, relativamente às estreias originais dos episódios.[123]
PALOP
Nenhuma versão da série foi transmitida por nenhum canal terrestre de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial. Mesmo assim, a série moderna já esteve disponível nestes países através da BBC Entertainment, até ao encerramento das suas transmissões em África em setembro de 2015, mas sem legendas em português. Foi graças a este canal que permitiu aos PALOP fazer parte do simulcast mundial do episódio especial dos 50 anos da série, The Day of the Doctor, no dia 23 de novembro de 2013.[124]
Em Angola e Moçambique, as primeiras sete temporadas da série moderna, com legendas em português, estiveram disponíveis através do Syfy Portugal, entre 2011 e 2016.[125]
Evolução do Logotipo
O logotipo original utilizado na era do Primeiro Doutor (e brevemente pelo Segundo Doutor) foi reutilizado no especial de 50 Anos "The Day of the Doctor" durante a era do Décimo primeiro Doutor. O logo utilizado no filme estrelado pelo Sétimo e Oitavo Doutor em 1996 é uma nova versão do logo utilizado na era do Terceiro Doutor. O logo de 1973-80 foi utilizado na última temporada do Terceiro Doutor e continuou na era do Quarto Doutor, o mesmo ocorreu com o logo de 1980-84 que foi utilizado na última temporada do Quarto Doutor, na era completa do Quinto Doutor e no primeiro arco do Sexto Doutor. O logotipo utilizado pelo Nono Doutor foi levemente modificado para o Décimo Doutor, mas manteve o mesmo padrão. O logo utilizado pelo Décimo primeiro Doutor teve o "DW" removido em 2012, mas manteve a mesma fonte. O logotipo de 2014-2017 é uma versão modificada da versão de 2012-2013, com a fonte mais grossa, sendo utilizada em toda a era do Décimo segundo Doutor. O logo utilizado pela Décima terceira Doutora é uma versão totalmente nova, e é utilizada atualmente na série. O logotipo utilizado pelo Oitavo Doutor é o logotipo principal da série clássica, sendo utilizado em todos os meios de comunicação, livros, áudios e objetos relacionados a série até hoje.
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1970–73
(Terceiro Doutor) - Doctor Who4.jpg
1973–80
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1980–84
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1984–86
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1987–89
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1996
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2005–06
(Nono e Décimo Doutor) - Doctor Who10.jpg
2006–10
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2010–12
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2012–13
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2014–17
(Décimo segundo Doutor) - Doctor Who Logo 2018.jpg
2018–presente
(Décima terceira Doutora)
Universo Expandido
Audiodramas
Doctor Who possui um série de audiodramas, produzido pela Big Finish Productions, que apresentam atores ainda vivos da série clássica (como Tom Baker, Peter Davison, Colin Baker, Sylvester McCoy, e Paul McGann) reprisando seus papéis em novas histórias.
Os audiodramas estão disponíveis para compra em CD, download digital e plataformas de streaming.
Spin-offs
Torchwood
Após o sucesso da série em 2005, a BBC encomendou uma produção de uma série de 13 episódios intitulada Torchwood (um anagrama de "Doctor Who"), se passando na atual Cardiff e investigando atividades e crimes alienígenas. A série estreou na BBC Three, em 22 de outubro de 2006. John Barrowman reprisou seu papel de Jack Harkness, que havia aparecido em Doctor Who, outras atrizes que protagonizam a série são Eve Myles como Gwen Cooper e Naoko Mori. A segunda temporada de Torchwood foi ao ar em 2008; por três episódios, o elenco foi acompanhado por Freema Agyeman reprisando seu papel em Doctor Who, Martha Jones. A terceira temporada foi transmitida, de 6 a 10 de julho de 2009, e consistia em uma única história dividida em cinco partes entitulado Children of Earth. A quarta temporada, Torchwood: Miracle Day foi produzido pela BBC Wales, BBC Worldwide e da emissora americana Starz, a temporada estreou em 2011. Desde 2015, o programa ganhou uma série em formato de audiodrama pela Big Finish Productions. No Brasil, teve a primeira temporada lançada em DVD[85] e esteve disponível na Netflix entre 2016 e 2019.[126]
The Sarah Jane Adventures
Estrelado por Elisabeth Sladen que reprisou seu papel de Sarah Jane Smith, antiga acompanhante do Terceiro e Quarto Doctores. A série foi desenvolvida pela BBC; um especial foi ao ar no dia de Ano Novo de 2007, e a temporada completa começou em 24 de setembro de 2007. A segunda temporada foi exibida em 2008, destacando-se o retorno de Nicholas Courtney como Brigadeiro Lethbridge-Stewart. A terceira temporada em 2009, contou com uma aparição de David Tennant como o Décimo Doctor. Em 2010, ocorre mais uma aparição do Doctor, agora interpretado pelo Matt Smith e do retorno de Katy Manning reprisando seu papel de companheira do Terceiro Doctor, Jo Grant. Os episódios gravados da 5.ª temporada foi transmitida no Outono de 2011, mesmo com a temporada inacabada, foi feito um final e uma homenagem Elisabeth Sladen que faleceu no início de 2011. No Brasil, a série chegou a ser transmitida dublada pela TV Cultura.[127]
Class
Composta por 8 episódios exibidos pela BBC Three a partir de 22 de outubro de 2016, acompanhou um grupo alunos do sexto ano da escola Coal Hill School, presentada em Doctor Who desde sua aparição original em 1963 (como a escola onde a neta do Doutor, Susan, estudava e tinha aulas com Ian e Barbara, os primeiros companions do Doutor), tendo de lidarem com seus segredos, desejos, o stress da vida cotidiana, incluindo amigos, pais, escola, trabalho, sexo e tristeza, mas também os horrores que vêm da viagem no tempo. Em setembro de 2017, a série foi cancelada após apenas uma temporada.[128]
Livros
Livros de Doctor Who foram publicados a partir de meados dos anos sessenta até os dias atuais. De 1965 a 1991, os livros publicados eram adaptações de arcos exibidos na TV. No início de 1991 foi lançado uma extensa séries de livros Virgin New Adventures e Virgin Missing Adventures. No Brasil, o livro "Doutor Who e a Mudança da História" é uma tradução do livro "Doctor Who and the Day of the Daleks" que é uma novelização do arco homônimo de 1972. Desde o relançamento do programa, em 2005, novos livros foram publicados pela BBC Books. Em 2019, a editora Panini Comics anunciou que traria quadrinhos de Doctor Who em português para o Brasil, para venda online e em lojas físicas.[129] Em Portugal, um conjunto de dez novelizações da Target Books foi traduzido e publicado pela Editorial Presença, como parte da sua "Colecção Andrómeda", entre 1982 e 1983.[130]
Lista de Livros Publicados no Brasil
Título Nacional | Autor | Editora | Lançamento no Brasil |
---|---|---|---|
Doutor Who e a Mudança da História | Terrance Dicks | Global | 1975 |
Shada - A Aventura Perdida de Douglas Adams | Gareth Roberts | Suma de Letras | 2014 |
Quando Cair o Verão e Outras Histórias | James Goss e Justin Richards | Suma de Letras | 2014 |
Doctor Who: 12 Doutores, 12 Histórias | Vários | Rocco | 2014 |
Mortalha da Lamentação | Tommy Donbavand | Suma de Letras | 2015 |
O Prisioneiro dos Daleks | Trevor Baxendale | Suma de Letras | 2015 |
Cidade da Morte | Douglas Adams e James Goss | Suma de Letras | 2015 |
Doctor Who: Os Quatro Doutores | Paul Cornell | Panini Comics | 2019 |
Doctor Who: Supremacia dos Cybermen - 1 | George Mann e Cavan Scott | Panini Comics | 2019 |
Doctor Who: Dimensão Perdida - Livro Um | George Mann e Cavan Scott | Panini Comics | 2019 |
Lista de Livros Publicados em Portugal
Título Nacional | Autor | Editora | Lançamento em Portugal |
---|---|---|---|
Doutor Who e a Invasão dos Autones | Terrance Dicks | Editorial Presença | 1982 |
Doutor Who e os Monstros das Cavernas | Malcolm Hulke | Editorial Presença | 1983 |
Doutor Who e os Demónios | Barry Letts | Editorial Presença | 1983 |
Doutor Who e a Arma Total | Malcolm Hulke | Editorial Presença | 1983 |
Doutor Who e os Demónios Marinhos | Malcolm Hulke | Editorial Presença | 1983 |
Doutor Who e o Dia dos Daleks | Terrance Dicks | Editorial Presença | 1983 |
Doutor Who e os Daleks | David Whitaker | Editorial Presença | 1983 |
Doutor Who e os Cruzados | David Whitaker | Editorial Presença | 1983 |
Doutor Who e os Abomináveis Homens das Neves | Terrance Dicks | Editorial Presença | 1983 |
Doutor Who e os Zarbi | Bill Strutton | Editorial Presença | 1983 |
Produtos
Desde o começo da série, Doctor Who gerou centenas de produtos relacionados à série, desde brinquedos à jogos (de tabuleiro, de computador, de cartas, RPGs) e figuras colecionáveis. Elementos da série como réplicas da Chave de Fenda Sônica são vendidas. Miniaturas, bustos, camisetas, e muitos outros também são vendidos, por meios próprios da BBC e por licenciamento da marca.
Elenco (2005 - Presente)
Verde | Temporadas Presentes |
Laranja | Temporadas Ausentes |
Elenco Principal | Personagens | Anos | Temporadas | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 2 | 3 | 4 | E | 5 | 6 | 7 | E | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | |||
2005
|
||||||||||||||||
2005 - 2006; 2008; 2010; 2013
|
||||||||||||||||
2005; 2007 - 2008; 2010; 2020
|
||||||||||||||||
2005 - 2010; 2013
|
||||||||||||||||
Sarah Jane Smith
|
2006; 2008; 2010
|
|||||||||||||||
2006; 2008 - 2010
|
||||||||||||||||
2007 - 2008; 2010
|
||||||||||||||||
2008; 2010 - 2013; 2015
|
||||||||||||||||
2010 - 2014
|
||||||||||||||||
2010 - 2013
|
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2010 - 2012
|
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2012 - 2015; 2017
|
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2013 - 2017
|
||||||||||||||||
2015 - 2017
|
||||||||||||||||
2017
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2017 - 2022
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2018 - 2021
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Mandip Gill
|
2018 - Presente
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Tosin Cole
|
2018 - 2021
|
Elenco Regular | Personagens | Anos | Temporadas | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 2 | 3 | 4 | E | 5 | 6 | 7 | E | 8 | 9 | 10 | 11 | |||
Mickey Smith
|
2005 - 2006; 2008; 2010
|
||||||||||||||
Jackie Tyler
|
2005 - 2006; 2008; 2010
|
||||||||||||||
Shaun Dingwall
|
Pete Tyler
|
2005 - 2006
|
|||||||||||||
Harriet Jones
|
2005; 2008
|
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Jacqueline King
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Sylvia Noble
|
2006; 2008 - 2010
|
|||||||||||||
Adjoa Andoh
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Francine Jones
|
2007 - 2008
|
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Gugu Mbatha-Raw
|
Tish Jones
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2007
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Trevor Laird
|
Clive Jones
|
2007
|
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Reggie Yates
|
Leo Jones
|
2007
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John Simm
|
2007; 2009 - 2010; 2017
|
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Bernard Cribbins
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Wilfred Mott
|
2007 - 2010
|
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Julian Bleach
|
2008; 2015
|
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Dan Starkey
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Sontaran / Strax
|
2008; 2011 - 2014
|
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Caitlin Blackwood
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Amelia Pond
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2010 - 2013
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Neve Mcintosh
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Alaya / Restac / Vastra
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2010 - 2014
|
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Catrin Stewart
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Jenny Flint
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2011 - 2014
|
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Frances Barber
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Madame Kovarian
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2011
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Kate Stewart
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2012 - 2015
|
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Ingrid Oliver
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Osgood
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2013 - 2015
|
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2014 - 2017
|
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Samuel Anderson
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Danny Pink
|
2014
|
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Ashildr / Lady Me
|
2015
|
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Sharon D. Clarke
|
Grace O'Brien
|
2018; 2020
|
Elenco Convidado | Personagens | Anos | Temporadas | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 2 | 3 | 4 | E | 5 | 6 | 7 | E | 8 | 9 | 10 | 11 | |||
Bruno Langley
|
Adam Mitchell
|
2005
|
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Simon Callow
|
Charles Dickens
|
2005
|
|||||||||||||
Cassandra
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2005 - 2006
|
||||||||||||||
Struan Rodger
|
Face of Boe
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2005 - 2007
|
|||||||||||||
Gwyneth / Gwen Cooper
|
2005; 2008
|
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John Leeson
|
K-9
|
2006; 2008
|
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Pauline Collins
|
2006
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Reinette / Madame de Poumpadour
|
2006
|
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Dean Lennox Kelly
|
2007
|
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Professor Lazarus / Gantok / O Capitão
|
2007; 2011; 2017
|
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Jessica Hynes
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Joan Redfern / Verity Newman
|
2007; 2010
|
|||||||||||||
Carey Mulligan
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Sally Sparrow
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2007
|
|||||||||||||
2007
|
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Astrid Peth
|
2007
|
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Georgia Moffett
|
Jenny
|
2008
|
|||||||||||||
Fenella Woolgar
|
2008
|
||||||||||||||
Gareth David Lloyd
|
Ianto Jones
|
2008
|
|||||||||||||
Jackson Lake
|
2008
|
||||||||||||||
Lady Christina de Souza
|
2009
|
||||||||||||||
Adelaide Brooke
|
2009
|
||||||||||||||
Tony Curran
|
2010
|
||||||||||||||
Craig Owens
|
2010 - 2011
|
||||||||||||||
Daisy Haggard
|
Sophie
|
2010 - 2011
|
|||||||||||||
Simon Fisher-Becker
|
Dorium Maldovar
|
2010 - 2011
|
|||||||||||||
Kazran / Elliot Sardick
|
2010
|
||||||||||||||
Abigail
|
2010
|
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Suranne Jones
|
Idris/TARDIS/Sexy
|
2011
|
|||||||||||||
Claire Skinner
|
Madge Arwell
|
2011
|
|||||||||||||
Riann Steele
|
2011
|
||||||||||||||
2013
|
|||||||||||||||
2013
|
|||||||||||||||
2013
|
|||||||||||||||
Tom Riley
|
2014
|
||||||||||||||
Joivan Wade
|
Rigsy
|
2014 - 2015
|
|||||||||||||
Santa Claus
|
2014
|
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Grant Gordon / The Ghost
|
2016
|
||||||||||||||
Charity Wakefield
|
Lucy Fletcher
|
2016
|
|||||||||||||
Stephanie Hyam
|
Heather
|
2017
|
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Landlord
|
2017
|
||||||||||||||
2017
|
Dublagem brasileira
A dublagem de Doctor Who no Brasil foi feita por cinco estúdios:
- Dublavídeo (Filme de 1996);
- Clone (1ª a 7ª temporada);
- BKS (8ª e 9ª temporada);
- Marmac-SP (10ª temporada) - parte dos doutores das temporadas anteriores;
- The Kitchen Miami (10ª a 12ª temporadas).
Os quatro primeiros localizados em São Paulo e o quinto em Miami (A The Kitchen só abriu um estúdio em São Paulo em Janeiro de 2019).
A dublagem da 11ª Temporada (assim como a da 10° temporada) foi fortemente criticada pelo exagero de alterações e má interpretação, sendo criticada por dubladores como Pedro Alcântara, Wendel Bezerra e Guilherme Briggs.[131]
Dublador | Personagens | Estúdio |
---|---|---|
Ézio Ramos
Armando Tiraboschi |
Sétimo Doutor Oitavo Doutor |
Dublavídeo |
Fernando Prata | Nono Doutor | Clone |
Marco Aurélio Campos | Décimo Doutor | Clone BKS |
Sílvio Giraldi | Décimo Primeiro Doutor | Clone BKS |
Hamilton Ricardo | Curador | BKS |
Tatá Guarnieri | Décimo Segundo Doutor | BKS Marmac |
Fabíola Giardino | Décima Terceira Doutora | The Kitchen |
José Carlos Guerra | Doutor da Guerra | BKS |
Cecília Lemes | Grace Holloway | Dublavídeo |
Shallana Costa | Rose Tyler | Clone |
Sérgio Corsetti | Jack Harkness | Clone |
Ramon Campos | Mickey Smith | Clone |
Tatiane Keplmair | Martha Jones | Clone |
Cecília Lemes | Donna Noble | Clone BKS |
Cecília Lemes (1ª voz) Fátima Silva (2ª voz) |
Sarah Jane Smith | Clone |
Cássia Bisceglia | Amy Pond | Clone
BKS |
Adrian Tatini | Rory Williams | Clone |
Raquel Marinho (1ª voz) Ângela Couto (2ª voz) Alessandra Merz (3ª voz) |
River Song | Clone BKS |
Tatiane Keplmair | Clara Oswald | Clone BKS |
Bruno Marçal Duarte | Nardole | Marmac The Kitchen |
Bianca Castanho | Bill Potts | Marmac The Kitchen |
Roy Poppenhein | Graham O'Brien | The Kitchen |
Fernanda Falizola | Yasmin Khan | The Kitchen |
Igor Lott | Ryan Sinclair | The Kitchen |
Claudia Victoria | Missy | BKS |
Armando Tiraboschi | Mestre | Clone |
Maria Cláudia Cardoso | Jackie Taylor | Clone |
Bruno Dias
Rex Nunes |
K9 | Clone |
Leonardo José | Primeiro Doutor | The Kitchen |
Bruno Dias | Luke Smith | Clone |
Nair Silva | Cassandra | Clone |
Karen Ramalho | Kate Stweart
Rarity Jones |
BKS
Clone |
Nair Silva (Clone) Thiago Keplmair (BKS) Wallace Raj Pedro Alcântara (Marmac) Igor Lott (The Kitchen Miami) |
Direção de dublagem | Clone BKS Marmac The Kitchen |
Referências
- ↑ «BBC - Doctor Who - Graeme Harper Interview». BBC. Consultado em 2 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2019
- ↑ «Doctor Who scoops two TV awards». BBC News. 21 de janeiro de 2010. Consultado em 17 de junho de 2012
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[Doctor Who] is as thrilling and as loved as Jolene, or bread and cheese, or honeysuckle, or Friday. It's quintessential to being British.
- ↑ Director and presenter: David Tennant. Do You Remember the First Time?. Doctor Who Confidential
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- ↑ "Doctor Who" The Five Doctors (TV Episode 1983), consultado em 7 de março de 2018
- ↑ "Doctor Who" Twice Upon a Time (TV Episode 2017), consultado em 7 de março de 2018
- ↑ «Doctor Who: Steven Moffat clears up confusion around the number of John Hurt's Doctor». Radio Times (em English)
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- ↑ Howe, Stammers, Walker. The Handbook (1994), pp. 162 – 164.
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- ↑ Howe, Stammers, Walker (92002), p. 54
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Newman and Lambert's role in originating the series was recognised in the 2007 episode "Human Nature", in which the Doctor, in disguise as a human named John Smith, gives his parents' names as Sydney and Verity. - ↑ Howe, Stammers, Walker (1992), p. 3.
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Ligações externas
Websites oficiais
- «Página do Doctor Who, portal da TV Cultura». (em português)
- «Página do "Doctor Who no Syfy». (em português)
- «Página do Doctor Who na BBC». (em inglês)
- «Página do Doctor Who na BBC South East Wales». (em inglês)
- «Página do Doctor Who na BBC America». (em inglês)
- «Página do Doctor Who na CBC». (em inglês)
- «Página do Doctor Who no SciFi Channel». (em inglês)
Páginas de referência
Universo Doctor Who
- «The Doctor Who Reference Guide». — sinopses de praticamente todos os episódios televisivos, romances, dramatizações radiofônicas, HQs e vídeos derivados baseados na série. (em inglês)
- «The Whoniverse». — um guia para os aspectos ficcionais do Doctor Who (em inglês)
- «Site da TV Cultura de Doctor Who» (em português)
Predefinição:Doctor Who Predefinição:BAFTA de melhor série dramática Predefinição:National Television Award de melhor série dramática
Informações de produção
- «The Origin of Doctor Who». — como a série foi concebida. (em inglês)
- «Doctor Who: A Brief History Of Time (Travel)». — história completa sobre a história da produção de Doctor Who. (em inglês)
- «Doctor Who Locations». — um guia para os lugares onde Doctor Who foi filmado. (em inglês)
Mídia
- «Steve Hill's Doctor Who Image Archive». (em inglês)
- «Doctor Who Cuttings Archive». — abriga um grande número de notícias e artigos a partir de 1963. (em inglês)
- «Capas do Doctor Who Radio Times». (em inglês)
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