Predefinição:Info/Jornal Jornal de Notícias MHM, também conhecido por JN, é um jornal diário português,[1] fundado em 1888, no Porto.
História
Foi um dos jornais de maior expansão em Portugal, especialmente a seguir à Revolução do 25 de Abril. Tem uma tiragem média de 41 mil exemplares,[2] o que o coloca em 2.º lugar entre os jornais diários de informação geral em Portugal.
Durante a ditadura do Estado Novo, foi controlado indirectamente pelo governo, ao ser propriedade da Empresa Nacional de Publicidade (ENP), detida pela Caixa Geral de Depósitos, entre outras empresas.[3]
A 29 de Junho de 1976, já após a Revolução dos Cravos, a ENP foi nacionalizada e a Empresa do Jornal de Notícias foi integrada, indiretamente, na Empresa Pública dos Jornais Notícias e Capital, em conjunto com o matutino Diário de Notícias e o vespertino A Capital, lisboetas.[4]
A 4 de Outubro de 1989 foi feito Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[5]
A Empresa do Jornal de Notícias foi reprivatizada em 1990 através de uma OPV em bolsa,[6] tendo a maioria do capital ficado nas mãos do grupo Lusomundo, que venceu uma cooperativa de trabalhadores do jornal na luta pelo controlo da publicação.[7] O seu sucessor, o Global Media Group, é ainda hoje o dono do jornal, bem como do Diário de Notícias, da rádio TSF e do jornal O Jogo,[8] entre outros títulos.
Em setembro de 2020, o Global Media chegou a acordo com o Grupo Bel, do empresário Marco Galinha, para a sua entrada como acionista da empresa. O grupo Bel foi fundado em 2001 por Marco Galinha e tem atividades em vários setores, entre os quais máquinas de vending (máquinas de venda automática) e aeronáutica, e entrou nos media em 2018, através do Jornal Económico. O empresário, natural de Rio Maior, é presidente executivo e presidente do conselho de administração do Grupo Bel, que fundou em 2001. Em fevereiro de 2021, Marco Galinha foi eleito presidente do Conselho de Administração da Global Media Group.[9]
Com o fecho dos seus concorrentes - "O Comércio do Porto", a 30 de Julho de 2005,[10] e "O Primeiro de Janeiro", no final de 2014[11] - tornou-se o único jornal diário publicado na cidade invicta.
Suplementos
- Suplemento Notícias Magazine ou NM (semanal, ao domingo);
- Suplemento Dinheiro Vivo (semanal, ao sábado);
- Suplemento Evasões (semanal, à sexta-feira);
- Suplemento Classificados (diário);
- Suplemento Ataque (aos sábados);
- Suplemento Urbano (aos domingos).
Direção
A 30 de setembro de 2018, o jornalista Domingos de Andrade, diretor-executivo do "Jornal de Notícias", foi nomeado diretor, sucedendo no cargo a Afonso Camões, que atualmente faz parte da Comissão Executiva do GMG.
A restante equipa diretiva foi formada pelos jornalistas Inês Cardoso, Pedro Ivo Carvalho e Manuel Molinos, que também transitaram da anterior Direção.
A atual diretora é Inês Cardoso. Jornalista desde 1998, Inês Cardoso começou por trabalhar na Redação de Lisboa do JN, onde passou por várias editorias e coordenou as secções de informação local. Em 2009, integrou a equipa fundadora do diário "i", acabando por voltar ao JN em novembro de 2014, para assumir funções como subdiretora. Pedro Ivo Carvalho ingressou no JN em 1999, onde integrou as secções de Política e Economia. Desempenhou funções como editor nas secções de informação local, assumindo, em 2009, o cargo de editor-executivo e, em abril de 2017, de subdiretor. Manuel Molinos é jornalista desde 1989. Iniciou a carreira no jornal "O Comércio do Porto", depois de ter sido colaborador de "O Primeiro de Janeiro". Em 1999, ingressa no "Diário do Norte". Integra depois o JN, onde centra a atividade profissional na informação e produção digital. Foi editor e editor-executivo. Assumiu funções como subdiretor em dezembro de 2017.
Em novembro de 2018, Inês Cardoso, Pedro Ivo de Carvalho e Manuel Molinos assumem a categoria de diretores-adjuntos, a que se junta, em dezembro de 2020, o jornalista Rafael Barbosa.
Domingos de Andrade passa a diretor-geral da GMG em novembro de 2020 e diretor de informação da TSF. É licenciado em Jornalismo e pós-graduado em Sociologia das Organizações pela Universidade do Minho. Passou, nos seus 30 anos de profissão, por diversos órgãos de Comunicação Social, no Porto e em Lisboa, onde tem exercido sucessivamente as funções de repórter, incluindo em cenários de conflito, como o Iraque ou Timor-Leste, de editor, e de chefe de redação, além de ter integrado várias direções de informação.
Ver também
Referências
- ↑ «Banca de Jornais». SAPO. Noticias.sapo.pt. Consultado em 6 de janeiro de 2015
- ↑ APTC Analise simples, recuperado em janeiro 2015
- ↑ Front.end. «Imprensa | GMCS». www.gmcs.pt (em português). Consultado em 14 de março de 2017
- ↑ Ministério da Comunicação Social. «Decreto-lei 639/76, de 29 de Julho». Diários da República (em português)
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Jornal de Notícias". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 4 de agosto de 2015
- ↑ Ministros, Presidência Do Conselho De. «Resolução do Conselho de Ministros 11/90, de 27 de Março». Diários da República (em português). Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Arquivo RTP. «Privatização do Jornal de Notícias» (em português)
- ↑ «Áreas de Negócio - Global Media Group». Global Media Group (em português)
- ↑ «Marco Galinha é o novo presidente da Global Media Group». www.jn.pt (em português). Consultado em 22 de fevereiro de 2021
- ↑ Lusa. «"O Comércio do Porto" cessa publicação com um "até à próxima"». PÚBLICO. Consultado em 8 de março de 2017
- ↑ «O histórico O Primeiro de Janeiro desapareceu» (em português)
Ligações externas
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