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Constantino de Bragança

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Constantino de Bragança
Constantino de Bragança in Lafiteau: Histoire des découvertes et conquestes des portugais dans le nouveau monde. Tomo IV. Paris, Amsterdão. Wetstein, & G. Smith. 1736
Vice-rei da Índia
Período 1558-1561
Antecessor(a) Francisco Barreto
Sucessor(a) Francisco Coutinho, 3.º Conde de Redondo
Dados pessoais
Nascimento 1528[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Morte 14 de julho de 1575 (47 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Progenitores Mãe: Joana de Mendonça, duquesa consorte de Bragança
Pai: Jaime, IV duque de Bragança

Constantino de Bragança (152814 de julho de 1575) foi o 20.º governador da Índia Portuguesa (o 7.º com o título de vice-rei) e o 9.º capitão da Ribeira Grande (um concelho de Cabo Verde). Em 1548 foi indicado para ser o embaixador especial do então rei de Portugal Predefinição:Lknb para o batizado de um filho rei de França Predefinição:Lknb.

Era filho de D. Jaime de Bragança, IV duque de Bragança, e de Joana de Mendonça, filha do fidalgo Diogo de Mendonça, 1.° alcaide-mor do Castelo de Mourão (cargo hereditário) e fidalgo do Conselho, e de sua mulher Brites ou Beatriz Soares de Albergaria. Sendo D. Constantino, portanto, tetraneto do rei Predefinição:Lknb, além de membro da Casa de Bragança e, como tal, membro da alta nobreza portuguesa.

O triénio que passou em Goa foi um governo prodigioso. Conquistou Damão ao rei de Cambaia (sultão e Guzarate), que fugiu da cidade; e tomou também a fortaleza vizinha de Balasar (fortaleza, esta, localizada no atual estado indiano de Gujarate).

Quando vice-rei da Índia Portuguesa, D. Constantino de Bragança protegeu o poeta Luís de Camões, aquando da estadia de Camões na Índia. É considerado pelo historiador C. R. Boxer como um dos mais fanáticos governadores portugueses na Índia, como D. Francisco Barreto Predefinição:Nwrap. Diz Boxer em «O Império colonial português (1415-1825)», 2ª edição, página 89, que a «posição da Igreja católica romana em Portugal e no seu império ultramarino era já poderosa em 1550 e foi ainda mais reforçada pela Contra-Reforma, a que Portugal aderiu imediata e incondicionalmente.»

Continua ele: Os padres tinham geralmente imunidade; as Ordens religiosas e a Igreja possuíam cerca de um terço da terra disponível em Portugal e muitas das melhores terras da Índia portuguesa. Os «padres e os prelados passavam muitas vezes a vida inteira na Ásia, tendo assim uma influência contínua que contrastava com os períodos trienais de permanência dos vice-reis e governadores (…).» «(…) numa época profundamente religiosa, o império marítimo português na Ásia pode ser descrito como uma empresa militar e marítima moldada numa forma eclesiástica.» «Quando alguns oficiais da Coroa protestaram junto do vice-rei, D. Constantino de Bragança, contra seus esforços para converter, de uma maneira ou de outra, os banianos locais, salientando que desse modo a colecta dos impostos da Coroa seria dificultada, ele replicou, como príncipe muito cristão, que preferia, para honra da Fazenda Real e glória de Sua Alteza, a conversão do canarim mais pobre daquela ilha a todos os lucros obtidos sobre aquelas terras e das carracas carregadas com pimenta, e que arriscaria tudo para a salvação duma só alma. E não eram palavras sem fundamento», continua Boxer: «porque foi o mesmo vice-rei que rejeitou a oferta do rei de Pegu para pagar um resgate real pela relíquia sagrada do dente de Buda, de que ele se tinha apoderado em Jafanapatão, e que foi publicamente reduzida a pó, com o auxílio de um almofariz e de um pilão, pelo arcebispo de Goa

Dados genealógicos

Findo o período como vice-rei da Índia Portuguesa, D. Constantino retorna ao Reino, onde casa-se com Maria de Melo, filha de Rodrigo de Melo, I marquês de Ferreira e I conde de Tentúgal, e de Brites de Menezes (que era filha de Antão de Almada, III conde de Avranches). Sem geração do casamento.

Referências

  • «Bragança (D. Constantino de).». Arqnet. Consultado em 11 de janeiro de 2013 
  • Nobreza de Portugal e do Brasil – Vol. II, página 443. Publicado por Zairol Lda., Lisboa 1989.
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Predefinição:Governadores da Índia Portuguesa

Precedido por
Francisco Barreto
Vice-Rei da Índia Portuguesa
1558 — 1561
Sucedido por
Francisco Coutinho, 3.º Conde de Redondo
Precedido por
Manuel de Andrade Predefinição:Dn
Capitão da Ribeira Grande
1562 — ????
Sucedido por
título eliminado

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