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Predefinição:Info/Escola O Colégio Técnico de Campinas (também COTUCA ou Cotuca) é um colégio técnico estadual gratuito subordinado à Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, localizado atualmente no bairro do Taquaral, em Campinas, São Paulo, Brasil. Os cursos oferecidos pelo COTUCA abrangem os seguintes eixos tecnológicos: ambiente e saúde, informação e comunicação, controle e processos industriais, produção alimentícia, produção industrial e gestão e negócios[1].
Foi criado pela Lei 7.655/1962[2], de 28 de dezembro de 1962, juntamente com a Universidade. O Conselho Estadual da Educação autoriza a instalação e o funcionamento na Universidade Estadual de Campinas e dos Colégios Técnicos Industriais de Enfermagem e Tecnologia de Alimentos, por meio da Resolução CEE 46/1966, em 1966[3]. Iniciou suas atividades em 1967, com os cursos de Mecânica, Eletrotécnica e Alimentos[1].
Era, inicialmente, chamado de COTUCA devido à abreviação de Colégio Técnico da Universidade de Campinas (ou "Colégio Técnico da Unicamp"), mas, posteriormente, o nome oficial se tornou "Colégio Técnico de Campinas", que é seu nome atual.
Além dos cursos técnicos semestrais, o colégio também oferece o Ensino Médio comum e cursos de extensão. Ele é, nacionalmente, conhecido por sua qualidade e por possuir um vestibular (popularmente chamado de vestibulinho) com grande concorrência, superando a relação candidato/vaga de muitos cursos do ensino superior da rede pública.
É considerado, pelo mercado de trabalho e pelo meio acadêmico, como um dos melhores colégios técnicos do Brasil e do mundo. Ficou no oitavo lugar entre as públicas nacionais, incluindo o melhor resultado no estado de São Paulo, no ENEM de 2013[4]. Teve a 3ª maior média no ENEM entre as escolas estaduais do país, em 2014[5].
Localização
O prédio do COTUCA é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural.[6] Sua construção foi concluída no ano de 1918, num projeto do arquiteto Ramos de Azevedo para Bento Quirino[6], que o doou para que funcionasse uma Escola Técnica. A Universidade Estadual de Campinas começou seu funcionamento nesse prédio, em 1967, com os cursos de Química, Engenharia de Alimentos e Medicina. No mesmo ano, o COTUCA começou a funcionar, com os cursos de Eletrotécnica, Mecânica e Alimentos. As instalações possuem 6.500 metros quadrados e, por serem um patrimônio histórico, são mantidas e conservadas de acordo com suas características originais.
Transferência para Unicamp, em Barão Geraldo
Em consequência da longa estiagem no início de 2014, que agravou o estado do prédio, no dia 12 de fevereiro, as aulas foram suspensas e, no dia 13, foi anunciado que as aulas seriam provisoriamente transferidas para os prédios do Ciclo Básico I e II, no campus da Unicamp em Barão Geraldo, até que a reitoria conseguisse providenciar a locação de um novo prédio para o colégio[7][8].
As obras de restauração histórica e estrutural no prédio antigo teriam, a princípio, a duração prevista de, no mínimo, 2 anos, e deveriam começar em meados de 2014[9] . Entretanto, meses após a transferência provisória para o Campus, foi realizada uma nova vistoria da qual se apurou que o restauro histórico ao qual o prédio deveria ser submetido poderia levar de 8 a 12 anos para ser concluído. Diante disso, a reitoria providenciou a locação do prédio onde já se hospedou o antigo Anglo Campinas, Unidade Taquaral.
Transferência para o bairro Taquaral
A ideia da estadia temporária deveria se estender por um período de 2 a 3 anos de modo que se pudesse construir uma nova estrutura exclusiva do colégio dentro do território da Universidade de Campinas. Atualmente, com um certo embargo nas obras do novo COTUCA, o período de passagem do Colégio pelas dependências da estrutura provisória acabou por ficar com tempo indeterminado. Contudo, o Colégio tem planos de mudança para a antiga estrutura, apelidada de "prédio amarelo", em Agosto de 2020.
Volta ao prédio histórico
Em parceria com a Campinas Decor, mostra de arquitetura, decoração e paisagismo, e patrocinadores, no final de 2019 foi iniciada a reforma estrutural do prédio histórico do Colégio, orçada em cerca de R$ 12 milhões[10].
Em 22 de fevereiro de 2021, em cerimonia restrita devido ao COVID-19, foi realizada a solenidade de entrega das obras de infraestrutura do prédio, transmitida pela internet[11].
Ver também
Referências
- ↑ 1,0 1,1 «O Colégio | Cotuca» (em português). Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Lei nº 7.655, de 28 de dezembro de 1962». www.al.sp.gov.br (em português). Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Memória». Memória (em português). Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ Região, Do G1 Campinas e (23 de dezembro de 2014). «Lista de melhores no Enem 2013 tem quatro colégios da RMC no 'top 100'». Campinas e Região (em português). Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ Região, Do G1 Campinas e (5 de agosto de 2015). «Cotuca tem 3ª maior média no Enem entre as escolas estaduais do país». Campinas e Região (em português). Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ 6,0 6,1 «O Prédio Amarelo». Memória (em português). 11 de novembro de 2017. Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/02/colegio-tecnico-de-campinas-cotuca-e-interditado-por-problemas-no-telhado-e-aulas-sao-transferidas-para-campus-da-unicamp-em-barao-geraldo.html
- ↑ http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/02/capa/campinas_e_rmc/153482-cotuca-e-interditado-devido-a-problemas-estruturais.html
- ↑ http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2014/02/13/cotuca-transfere-aulas-para-unicamp
- ↑ Popular, Correio. «Unicamp recebe prédio do Cotuca revitalizado». Correio Popular (em português). Consultado em 20 de março de 2021
- ↑ «Campinas Decor entrega obras de infraestrutura do prédio do Cotuca para a Unicamp». Unicamp (em português). Consultado em 20 de março de 2021