Christiaan Eijkman | |
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Nascimento | 11 de agosto de 1858[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Nijkerk |
Morte | 5 de novembro de 1930 (72 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Utrecht |
Nacionalidade | Neerlandês |
Prêmios | Nobel de Fisiologia ou Medicina (1929) |
Campo(s) | Medicina |
Christiaan Eijkman (Nijkerk, 11 de agosto de 1858 — Utrecht, 5 de novembro de 1930) foi um médico e patologista holandês.[1]
Embora Eijkman tenha sido enviado para a Indonésia para estudar o beribéri, a descoberta da causa foi acidental. Ele percebeu os sintomas em alguns frangos usados no seu laboratório, quando da alteração, temporária, da sua alimentação. Devido a problemas de saúde, Eijkman foi incapaz de continuar a sua investigação, mas um estudo realizado pelo seu amigo, Adolphe Vorderman, confirmou a ligação entre o arroz polido e a doença. Eventualmente, foi determinado que o elemento que estava em falta, e que, consequentemente, causava a beribéri, era a vitamina B1, tiamina.[2]
Biografia
Eijkman foi o sétimo filho de um diretor de escola na cidade de Nijkerk. Com um ano de idade o seu pai foi nomeado para dirigir uma escola em Zaandam, onde Eijkman concluiu os primeiros estudos. Em 1875, ingressou na faculdade e, em 1883, formou-se médico pela Universidade de Amsterdã.[3] Logo em seguida, Eijkman trabalhou como médico do exército nas colônias holandesas no Arquipélago Malaio, onde permaneceu por dois anos. Foi nesse período que iniciou suas pesquisas sobre a causa do beribéri, doença causada pela falta de vitamina B1, e observou que a película do arroz continha uma substância capaz de curar a deficiência vitamínica. Esta experiência foi o primeiro trabalho científico sobre o conceito de vitaminas e sua importância. Além disso, Eijkman pesquisou aspectos ligados à fisiologia dos habitantes das regiões tropicais.[1]
Eijkman foi professor de Saúde Pública e Medicina Forense na Universidade de Utrecht, de 1898 a 1928. Em 1929, dividiu o Nobel de Fisiologia ou Medicina com Frederick Gowland Hopkins (1861-1947), por seus estudos sobre as propriedades das vitaminas.[1]
Casou-se duas vezes e teve uma filha. Morreu em Utrecht, em 5 de novembro de 1930.[1]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 PAULO, Lemos e MENDA, Mari Elizabeth. "Prêmio Nobel de Medicina: da Pesquisa à Conquista", pg. 45-46. Lemos Editorial. São Paulo (2001)
- ↑ «Christiaan Eijkman | Dutch physician». Encyclopedia Britannica (em English). Consultado em 5 de agosto de 2021
- ↑ Fundação Nobel – "Christiaan Eijkman – Biografia"
Ligações externas
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Charles Nicolle |
Nobel de Fisiologia ou Medicina 1929 com Frederick Hopkins |
Sucedido por Karl Landsteiner |
1926: Johannes Fibiger • 1927: Julius Wagner von Jauregg • 1928: Charles Nicolle • 1929: Christiaan Eijkman e Frederick Hopkins • 1930: Karl Landsteiner • 1931: Otto Warburg • 1932: Charles Sherrington e Edgar Adrian • 1933: Thomas Morgan • 1934: George Whipple, George Minot e William Murphy • 1935: Hans Spemann • 1936: Henry Dale e Otto Loewi • 1937: Albert Szent-Györgyi • 1938: Corneille Heymans • 1939: Gerhard Domagk • 1943: Henrik Dam e Edward Doisy • 1944: Joseph Erlanger e Herbert Gasser • 1945: Alexander Fleming, Ernst Chain e Howard Florey • 1946: Hermann Muller • 1947: Carl Cori, Gerty Cori e Bernardo Houssay • 1948: Paul Müller • 1949: Walter Hess e Egas Moniz • 1950: Edward Kendall, Tadeusz Reichstein e Philip Hench (1950) | |