Perdigão | |
---|---|
Logotipo da Perdigão.png Logotipo da Perdigão S/A | |
Razão social | Perdigão S/A |
Empresa de capital fechado | |
Slogan | Mesa Cheia é Perdigão |
Atividade | Alimentícia |
Gênero | Subsidiária |
Fundação | 1934 |
Sede | Itajaí (Santa Catarina) |
Área(s) servida(s) | Predefinição:Mundo |
Proprietário(s) | BRF |
Produtos | Chester, Na Brasa, Meu Menu, Mini Chicken, Big Chicken, Mortadela Ouro |
Website oficial | perdigao.com.br |
Perdigão é uma marca brasileira de alimentos frigoríficos que nasceu no município de Videira (Santa Catarina), pertencente à BRF.
A Perdigão adquiriu nos últimos anos um dos mais elevados faturamentos comprando diversas indústrias do setor de alimentos tais como a Batavo S/A e recentemente fechou acordo com a Sadia uma das maiores empresas de processamento de alimentos do Brasil, que se tornou subsidiária da empresa. Os proprietários a partir de 19 de maio de 2009 decidiram renomear o nome Perdigão para BRF, a mais nova gigante do setor alimentício do país.
História
A Perdigão comemorou em 2008 seu 74º aniversário. Faz parte desde maio de 2009 do grupo Brasil Foods, união entre a Sadia S/A e a Perdigão S/A[1][2] Com receita líquida de R$ 5,15 bilhões, registrada em 2005, atua na produção, no abate de aves e suínos e no processamento de produtos industrializados, elaborados e congelados de carne, além dos segmentos de massas prontas, tortas, pizzass, folhados e vegetais congelados. Em 2005, passou a abater bovinos, além de ingressar nos segmento de margarinas. Sua capacidade instalada é de abater 10 milhões de cabeças de aves/semana e 70 mil cabeças de suínos/semana e frigorificar 730 mil toneladas de carne de aves por ano e 510 mil toneladas de carnes de suínos/ano.
Em maio de 2006, a empresa adquiriu 51% das ações da Batávia S/A (e em 2008 adquiriu os outros 49% que eram de posse da Parmalat, se tornando a única dona da Batávia), entrando no mercado de lácteos, buscando a consolidação como uma empresa de alimentos. A empresa possui 16 unidades industriais de carnes - localizadas em Santa Catarina (estado em que nasceu) e nos estados do Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul - e uma rede de distribuição formada por 16 centros próprios e 13 terceirizados. No exterior, mantém escritórios comerciais na Europa e Oriente Médio e um centro de operações na Holanda.
Fundada em 1934, pelos irmãos Ângelo e Pedro Ponzoni e por André David, Arthur, Guilherme, Abrão e Saul Brandalise[3], na cidade de Videira] (antiga vila das Perdizes), meio-oeste de Santa Catarina, a Perdigão tem sua trajetória associada à própria história do setor alimentício no país. A empresa, que se originou de um pequeno armazém de secos e molhados, iniciou as atividades industriais com um abatedouro de suínos em 1939. A empresa tem participação expressiva nos segmentos de industrializados (linguiça, salsicha, presuntaria, mortadela e outros) e congelados de carne (hambúrguer, almôndegas, quibes, cortes e outros), com um market share de 24,2% e 35,0%, respectivamente, no segundo bimestre de 2006, de acordo com medição Nielsen. No segmento pratos prontos/massas, a participação é de 39,0%, de acordo com dados do mesmo período.
Companhia de capital aberto, é controlada desde 1994 por um pool de fundos de pensão. Sua gestão é totalmente profissionalizada. Foi a primeira empresa brasileira de alimentos a lançar ações (ADRs) na Bolsa de Nova York. Em 2001, fez parte do primeiro grupo de empresas a aderir ao Nível I de Governança Corporativa da Bovespa. Em 2006, a empresa pulverizou seu controle acionário e entrou para o Novo Mercado da Bovespa, o nível mais alto de Governança Corporativa.
No final da decada de 80 e durante a decada de 90 a Perdigão montou uma equipe de Futsal com sede em Videira que colecionou titulos estaduais, nacionais e o mundial de clubes estando os trofeus expostos no municipio de Videira na galeria de titulos da SERP.
Curiosidades
O símbolo da empresa é decorrente do nascimento da empresa na Vila das Perdizes, hoje município catarinense de Videira. Perdiz é o outro nome para Perdigão.[4]
Chester não é uma ave como muitas pessoas pensam. O Chester é um tipo muito especial de frango. É um super frango, se preferir, maior, com menos gordura e grandes quantidades de peito e coxa (mais de 70% da ave, contra 45% em um frango comum). Em 1979, avicultores brasileiros foram aos EUA e voltaram com os pais do Chester. A ideia principal era chegar a uma ave vistosa que fosse uma alternativa ao poderoso peru.[5]
Nos documentos confidenciais da autoria da sociedade de advogados panamenha Mossack Fonseca, "Panama Papers", fornecem informações da empresa Perdigão sobre paraísos fiscais offshore.[6].
Ligações externas
Referências
- ↑ Fusão de Sadia e Perdigão manterá marcas e funcionários de fábricas
- ↑ Sadia e Perdigão confirmam fusão
- ↑ Costa, Armando João Dalla (agosto de 2007). «Gestão dos herdeiros ou de profissionais nas empresas familiares: o caso da Perdigão». Revista de Economia Contemporânea. Revista de Economia Contemporânea (2): 197–225. ISSN 1415-9848. doi:10.1590/s1415-98482007000200001. Consultado em 12 de agosto de 2021
- ↑ Revista Superinteressante, O Mistério das Marcas, edição 261, janeiro de 2009, p. 34
- ↑ «Saiba tudo sobre o Chester, a ave mais misteriosa na internet». www.perdigao.com.br. Consultado em 4 de janeiro de 2016
- ↑ Offshore Leaks Database PERDIGAO AGROINDUSTRIAL BRAZIL S/A