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Freguesia | ||||
Localização | ||||
Localização no município de Tabuaço | ||||
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Coordenadas | ||||
Região | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região | |||
Município | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Presidente | Manuel António Carvalho da Silva (PPD/PSD.CDS-PP) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 9,94 km² | |||
População total (2011) | 385 hab. | |||
Densidade | 38,7 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | S. Martinho de Tours |
Chavães é uma freguesia portuguesa do município de Tabuaço, com 9,94 km² de área e 385 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 38,7 hab/km². Fica situada a cerca de 3 km da sede do Concelho.
Foi vila e sede de concelho entre 1265 e 1836. Tinha, em 1801, 469 habitantes e 15 km² e era composto pelas freguesias da sede e de Vale de Figueira.
É uma freguesia essencialmente rural que cultiva batata e, sobretudo, cereal. Muito exposta às invernias, a povoação é batida pelo vento suão e são frequentes os gelos durante a estação mais fria do ano. É consideravel a produção da castanha, em descrescimento um pouco por todo o lado.
A emigração despovoou Chavães, onde o viver quotidiano é difícil e sem perspectivas de amealhar riquezas. Por isso muitos dos jovens emigraram para a França, a Suíça e a Alemanha. Outros preferiram ficar mais perto, indo à procura de emprego nas grandes cidades.
Os vestígios da antiguidade desta terra quase se apagaram de todo, pouco mais restando para além do pelourinho setecentista (1698). Junto a este ficava a cadeia, que foi transformada em casa de habitação, a comprovar a importância antiga desta povoação que, em 1265, recebeu foral assinado pelos Azevedos, senhores de Baião, confirmado por D. Afonso III três anos depois.
Os mais velhos falam que, em tempos antigos, existiu um hospital nesta localidade. Talvez tivesse sido na Idade Média. No entanto não há provas documentais seguras que provem a existência ou não de um antigo hospital em Chavães.
O orago da paróquia independente de Chavães é S. Martinho de Tours. O povo faz a festa a Nossa Senhora dos Milagres e a Santa Bárbara em Agosto. E o S. Martinho é festejado a 11 de Novembro.
Os cantares típicos da região são cantados durante todo o ano, nomeadamente pelo Rancho de São Martinho de Chavães.
População
População da freguesia de Chavães [1] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
472 | 460 | 479 | 464 | 488 | 449 | 495 | 543 | 595 | 699 | 705 | 552 | 446 | 372 | 385 |
Distribuição da População por Grupos Etários | |||||||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | |
2001 | 69 | 43 | 161 | 99 | 18,5% | 11,6% | 43,3% | 26,6% | |
2011 | 62 | 57 | 194 | 72 | 16,1% | 14,8% | 50,4% | 18,7% |
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%
Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0%
Património
- Igreja de Chavães;
- Capela de Santa Maria Madalena, de Chavães;
- Capela de Nossa Senhora dos Milagres, no Outeiro de Chavães;
- Pelourinho de Chavães
A igreja foi construída no século XVIII, por volta do ano 1705. A sua arquitetura ostenta uma certa beleza e a torre sineira tem a particularidade de se apresentar separada do corpo da igreja. O teto das Renascença foi substituído por um forro moderno e pintado, sem qualquer valor artístico. No altar-mor existem seis colunas salomónicas com motivos vegeteias, e os carcterísticos pelicanos a debicar suculentos cachos de uvas.
Existem ainda duas capelas, a de invocação a Santa Madalena e a mais pequena de Nossa Senhora dos Milagres, (1870). A última foi mandada construir por uma pessoa que sofria de uma doença então incurável, a lepra. No meio de tanto sofrimento lembrou-se de pedir ajuda a Nossa Senhora, para que fizesse um milagre e que o curasse. Com a promessa de mandar construir uma capela do tamanho do seu quarto. Como tal milagre aconteceu, a capela foi construída e também uma imagem a quem puseram o nome de Nossa Senhora dos Milagres.
Existiu em Chavães um forno Concelheiro do povo, símbolo da vida comunitária local, desaparecida.
Referências
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes