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Castelo de Seia

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Construção ()
Estilo
Conservação
Homologação
(IGESPAR)
N/D
Aberto ao público

O Castelo de Seia localiza-se na cidade, Freguesia e Concelho de mesmo nome, no Distrito da Guarda, em Portugal.[1]

Sentinela na vertente Oeste da serra da Estrela, atualmente desaparecido, erguia-se no local onde é atualmente a Igreja de Santa Maria. Permanece vivo, entretanto, no brasão de armas da cidade, onde duas torres, uma de maiores dimensões, arrematada por outra menor, representam a importância histórico-militar do castelo.

Brasão de Seia, onde se destaca o Castelo

História

Antecedentes

A primitiva ocupação humana do local da actual Seia remonta à época pré-romana, quando da fundação de uma povoação pelos Túrdulos, por volta do século IV a.C., denominada como Senna. Após a Invasão romana da Península Ibérica foi fortificada pelos invasores, quando passou a constituir em um ópido com o mesmo nome. Foi posteriormente ocupada por Visigodos e por Muçulmanos, este últimos a partir do século VIII.

O rei visigodo Vamba terá fixado os limites da diocese de Egitânia até aos domínios da cidade de Sena.[2]

O castelo medieval

À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação foi definitivamente conquistada aos mouros por Fernando Magno (1055), que determinou edificar (ou reedificar) a sua fortificação. Sobre este episódio, a crónica do monge Silas relata a violência do ataque e como os cristãos colocaram em fuga desordenada os ocupantes da Ópido Sena, em direcção à Ópido Visense (atual Viseu).

A importância de Seia é atestada no texto do foral de Talavares, passado por D. Teresa de Leão, condessa de Portugal, onde se refere: "D. Tarasia regnante in Portucale, Colimbria, Viseu et Sena [...]" ("D. Teresa, que reina em Portugal, Coimbra, Viseu e Seia (…)")

À época da formação da nacionalidade portuguesa, Bermudo Peres de Trava, genro de D. Teresa, iniciou uma revolta no Castelo de Seia. Não teve sucesso, uma vez que o infante D. Afonso Henriques (1112-1185), tendo disto tido conhecimento, foi ao encontro dele com as suas forças e expulsou-o do castelo (1131) (Crónica dos Godos, Era de 1169). D. Afonso Henriques, no ano seguinte, fez a doação dos domínios de Seia e seu castelo ao seu valido João Viegas em reconhecimento por serviços prestados (1132). Poucos anos mais tarde, o soberano passou o primeiro foral à povoação em 1136, designando-a por Civitatem Senam.

A cidade recebeu novos forais sob os reinados de Afonso II de Portugal (Dezembro de 1217), de Duarte I de Portugal (Dezembro de 1433), de Afonso V de Portugal (Agosto de 1479) e, finalmente, "Foral Novo" de Manuel I de Portugal (1 de Junho de 1510).

Posteriormente, na segunda metade do século XVI, foi Alcaide-mor do Castelo de Seia o fidalgo Diogo de Barbuda, casado com D.Susana de Almeida, filha do vice-rei da Índia, D. Francisco de Almeida.[3]

A partir de então não são identificadas referências adicionais a este castelo, anterior à nacionalidade.

Notas

  1. Localização no Google Maps [1]
  2. A fonte medieval conhecida como "Divisão de Vamba" (em latim "Divisio Wambae", que descreve as dioceses visigóticas da Península Ibérica, entretanto, é considerada como uma falsificação pelos estudiosos.
  3. «Manuel Abranches de Soveral - Mello e Souza». www.soveral.info. p. III. Consultado em 9 de fevereiro de 2022 

Ligações externas

Ver também





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