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Freguesia | ||||
Farol de Montedor | ||||
Símbolos | ||||
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Gentílico | Carrecense | |||
Localização | ||||
Localização no município de Viana do Castelo | ||||
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Coordenadas | ||||
Região | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região | |||
Município | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Presidente | João Nuno Amorim De Pinho (G.C.E.) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 17,92 km² | |||
População total (2011) | 1 759 hab. | |||
Densidade | 98,2 hab./km² | |||
Código postal | 4900-045 | |||
Outras informações | ||||
Orago | Santa Maria / Nossa Senhora da Graça | |||
Sítio | http://www.jf-carreco.com www.carreco.net |
Carreço é uma freguesia portuguesa do município de Viana do Castelo, com 17,92 km² de área e 1 759 habitantes (2011).[1] A sua densidade populacional é 98,2 hab/km².
É composta por quatro lugares - Troviscoso, Carreço, Montedor e Paçô. Situada à beira mar, a cerca de 7 km a norte de Viana do Castelo tem como ex-libris o farol, o farol de Montedor.
Datam da Idade Média, século X, as primeiras indicações escritas referentes à "villa" de Carreço mas é nas Inquirições de D. Afonso III, em 1258, que melhores referências aparecem.
A freguesia é composta por cerca de 840 fogos, dos quais uma parte é utilizada como residências de férias ou fim de semana. O número de habitantes ronda os 1750.
População
População da freguesia de Carreço[2] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
1 208 | 1 170 | 1 185 | 1 242 | 1 257 | 1 335 | 1 316 | 1 354 | 1 399 | 1 468 | 1 354 | 1 346 | 1 700 | 1 769 | 1 759 |
Distribuição da População por Grupos Etários | |||||||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | |
2001 | 235 | 244 | 957 | 333 | 13,3% | 13,8% | 54,1% | 18,8% | |
2011 | 214 | 149 | 1 002 | 394 | 12,2% | 8,5% | 57,0% | 22,4% |
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%
Toponímia
A morfologia do solo da freguesia de Carreço é a mesma, em geral, da freguesia de Afife: a planície litoral de abrasão; os declives de costa antiga; e as primeiras alturas do planalto hercínico, logo muito ondulado.
Natural, pois, que a toponímia tivesse sido marcada por tal tríplice fisionomia geral. se bem que se não poderia deduzir esta apenas por via toponímica. Isto é: nisto, não poderíamos determinar a causa pela consequência, por falta de expressões tópicas suficientemente numerosas e significativas.
No mais, a fisionomia mais particularizante (topónimos são particularismos) é clara: os aspectos singulares do solo (não o conjunto, como fica dito), apenas em parte subsistentes como notas do passado (topónimos são elementos históricos. visto que geo-humanos); a vegetação e a fauna. Outrora, aqui e além, dominantes: a feição da exploração e ocupação do solo, e as instituições correlativas e actividades humanas complementares.
História
- O comboio chegou a Carreço a 14 de Junho de 1872
- O correio começou a ser distribuído em Carreço no ano de 1888 e a 9 de Junho de 1968 foi inaugurada a estação de correios. Actualmente funciona no edifício da Junta de Freguesia
- A luz eléctrica a 24 de Dezembro de 1936
- Carreço possui água pública desde 1948 e os primeiros contadores foram instalados em 1968
- Os transportes públicos (camioneta) começaram a circular entre Carreço e Viana em Março de 1972
Heráldica
- Brasão - escudo vermelho, com farol de prata, iluminado de ouro e realçado de negro, movente da campanha ondada de prata e verde, acompanhada à dextra de uma harpa de ouro e à sinistra de uma armação de moinho de pás de madeira de ouro; brocante sobre ondado, urna maceira de ouro realçada de negro. Coroa mural de três torres de prata. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: "CARREÇO".
- O Farol de Montedor - construção identificativa de Carreço perante o país e o Mundo desde 1910, simboliza a luz/força - dinâmica/futuro, apanágio desta Freguesia.
- O Moinho de Vento - modelo único no país, com as suas inconfundíveis velas trapezoidais em madeira, representa o trabalho do campo, principal actividade de que Carreço dependeu no passado.
- A Masseira sobre o Mar - embarcação típica de Carreço, utilizada quer na pesca de costa, quer na colheita do sargaço, simboliza o trabalho que ligou esta Freguesia ao Mar.
- A Lira - símbolo da primeira instituição de cultura de Carreço, a "Troupe Musical 1.° de Agosto", fundada em 1903 e que deu origem à Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço, representa a cultura, com destaque para a Música e o Teatro.
- O Farol, o Moinho de Vento, a Masseira e a Lira são quatro elementos plenos de vida e força; quatro são também os Lugares da Freguesia.
- O Brasão representa a identidade do Povo CARRECENSE e forma um conjunto em sinal de união e vida.
- A cor vermelha do Brasão é demonstrativa do garrido dos nossos trajes simbolizando o "Fato à Lavradeira" de Carreço e através dele a origem, em 1923, do primeiro Rancho Folclórico de Portugal. O verde do mar reflecte as águas límpidas do Oceano que banha Carreço, cujas ondas prateadas batem nas areias douradas das nossas magníficas praias.
- A Bandeira com a cor verde da paisagem luxuriante dos campos de Carreço e da pureza do ar que se respira e o Brasão encimado pelos castelos, são elementos identificativos da Aldeia, conforme a heráldica.
- Circular com as peças do Brasão sem indicação de cores e metais, tudo de 1995, envolvido por dois círculos concêntricos, onde corre a legenda "Junta de Freguesia de Carreço - Viana do Castelo.
- Amarelo - em termos heráldicos o ouro (amarelo) é o metal mais precioso na escala daquela ciência. O amarelo é ainda o símbolo da generosidade.
- Verde - em heráldica representa as águas do Oceano. Em simbologia heráldica representa a Esperança, a Solidariedade e a Fé.
- O Ouro - é, em heráldica, o metal mais precioso. Por isso ele guarnece as partes mais nobres e significativas do BRASÃO. A Prata - é, em heráldica, o segundo metal na escala daquela ciência, por isso ele guarnece as peças de importância significativa do BRASÃO.
Notáveis
Francisco Pires Zinão – Poeta popular nascido em Carreço a 20.11.1786
Ruben A. Leitão – Escritor
Cidália Afonso da Silva – Poetisa
Manuel Enes Pereira – Compositor, intérprete, escritor e encenador
Benjamim Enes Pereira (1928 -2020) - Etnógrafo, museógrafo, trabalhou com Jorge Dias, Ernesto Veiga de Oliveira e Fernando Galhano, integrando o chamado "Grupo do Museu de Etnologia". Ao longo de décadas, em obras e iniciativas tanto colectivas como individuais, produziu conhecimentos sobre o nosso país que continuam a ser incontornáveis (cf. a sua bibliografia na página da Biblioteca Nacional). Retirado, vive desde há alguns anos em Montedor na casa que foi dos seus pais. [3]
Colectividades
- Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço
- Rancho Regional das Lavradeiras de Carreço
- Grupo Folclórico Danças e Cantares de Carreço
- Ronda típica de Carreço
- Centro Social e Cultural de Carreço
- Paróquia de Santa Maria de Carreço
- Movimento dos Cursilhos de Cristandade em Carreço
- Plano Aberto - Associação de defesa do Património Cultural e Natural
Património
- Castro da Corôa
- Gravuras rupestres de Fornelos
- Gravuras rupestres da Lage da Churra
- Castro de Montedor
- Fortim de Montedor ou Forte Paçô
- Moinho do Petisco (no Lugar de Montedor)
- Moinho do Marinheiro (com velas trapezoidais de madeira) e Moinho de Cima (ambos no Lugar de Montedor)
- Farol de Montedor
- Monumento Natural do Alcantilado de Montedor
Praias
Referências
- ↑ «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)» (em português). Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 4 de Março de 2014
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ Lusa, Agência. «Morreu Benjamim Pereira, um dos pioneiros da antropologia em Portugal». Observador (em português). Consultado em 18 de julho de 2021