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Carlinhos Violino

Predefinição:Info/Treinador Luís Carlos Nunes da Silva, mais conhecido como Carlinhos ou Carlinhos Violino (Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1937 - Rio de Janeiro, 22 de junho de 2015) foi um futebolista e treinador brasileiro, que dedicou toda sua vida como futebolista ao Flamengo. Técnico com passagens sempre vitoriosas pelo clube carioca, dirigiu o time no Módulo Verde (Copa União) do Campeonato Brasileiro de 1987 e no Campeonato Brasileiro de 1992, comandando craques como Zico, Bebeto, Leandro, Renato Gaúcho e Júnior, entrando para a galeria eterna dos heróis rubro-negros.

Carreira como jogador

Carlinhos foi um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro segundo principais jornais e revistas do esporte, atuava como meia e jogou no Flamengo de 1958 a 1969. Neste período, participou das conquistas de dois campeonatos estaduais e do Torneio Rio-São Paulo de 1961, o único vencido pelo rubro-negro.

Logo no início da carreira, recebeu em 20 de janeiro de 1954 simbolicamente as chuteiras do jogador Biguá, destaque do Flamengo na época e que estava encerrando sua carreira.Predefinição:Nota de rodapé

Foi um dos poucos jogadores a ganhar o Prêmio Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo. Sua forma de jogar com grande classe e o toque de bola refinado o valeram o apelido de "violino". É apontado como um dos melhores jogadores de meio campo de todos os tempos do futebol Brasileiro.

O ex meio-campista, apesar de sua qualidade, foi um dos atletas injustiçados por nunca terem tido uma sequência na Seleção Brasileira, tendo disputado apenas uma partida com a camisa canarinho, no ano de 1964 contra a Seleção de Portugal, em uma época onde a maior parte dos craques da seleção e jogadores de maior visibilidade jogavam em Santos e Botafogo. Na referida partida, outro rubro-negro esteve em campo junto com Carlinhos, foi Aírton Beleza, centroavante que fez dupla central de ataque com Pelé. A Seleção Brasileira saiu vitoriosa do Maracanã naquele dia.

Dois anos antes, nos preparativos para a Copa do Mundo de 1962, o então treinador da Seleção Brasileira Aimoré Moreira convocou 41 jogadores para a pré-preparação, destes, apenas 22 iriam ao Chile. Ocorre que, para dar equilíbrio entre os selecionados do Rio e de São Paulo, a comissão técnica preferiu levar, como reserva de Zito, o Zequinha, do Palmeiras, ao invés de Carlinhos Violino, a grande sensação do momento.

Um dos grandes momentos de Carlinhos como jogador foi o Fla-Flu decisivo do campeonato de 1963, quando liderou o time no empate de 0 a 0 que deu o título ao Flamengo. Naquele jogo, no dia 15 de dezembro, registrou-se o maior público em um jogo oficial entre dois clubes no futebol mundial: 177 020 pagantes e 16 947 não pagantes são os números registrados daqueles que lotaram o Maracanã, embora haja especulações de que o total de torcida presente foi de cerca de 200 000 espectadores.[1][2][3]

Carlinhos faleceu aos 77 anos na madrugada do dia 22 de junho de 2015 de insuficiência cardíaca. [4]

Carreira como treinador

Como treinador, Carlinhos chegou a treinar outros clubes, porém, a sua paixão pelo Flamengo resultaria em, nada mais, nada menos, do que sete passagens pela Gávea.

Em 1987, foi campeão da Copa União (Módulo Verde).

É verdade que muitas vezes foi usado como um técnico "tampão", porém, entre 1991-1993, começou a ganhar respeito ao trazer para a Gávea um improvável troféu de campeão brasileiro em 1992.

Sua última passagem pelo Flamengo como técnico ocorreu entre maio e outubro de 2000, época em que conquistou a Taça Rio e logo depois o bicampeonato estadual.

Ao longo da brilhante carreira como profissional disputou 880 partidas: 517 como jogador e 313 como técnico.

Em 12 de fevereiro de 2011, Carlinhos foi homenageado pelo Flamengo, com a inauguração de um busto e uma praça na sede social do Clube, no bairro da Gávea.

No Brasil, dirigiu também o Guarani de Campinas e o Clube do Remo, do Pará.

Há quem afirma que Carlinhos, e não Andrade (em 2009), tenha sido o primeiro negro a conquistar, como técnico de futebol, o Campeonato Brasileiro. Porém Carlinhos pode ser identificado como mestiço e não necessariamente negro.[carece de fontes?]

Morte

Anos antes de falecer, Carlinhos já sofria com problemas de saúde. A elevação da taxa de ácido úrico causou problemas de cicatrização, obrigou a amputação de um dedo do pé, gerou complicações no sistema circulatório, perda de memória e, além disso, complicações na carótida e a necessidade de colocar pontes de safena. Ele morreu no dia 22 de junho de 2015 em função destes problemas.[5]

Títulos

Como jogador

Flamengo

Como treinador

Flamengo
  1. RedirecionamentoPredefinição:fim

Referências

  1. Stein, Leandro (8 de fevereiro de 2014). «O jogo que eternizou a grandeza do Fla-Flu: 194 mil no Maracanã em 1963». Site Trivela. Consultado em 2 de abril de 2014 
  2. «Em foco: A mística do Fla-Flu.». Site do jornal O Globo (foto 3/7). Consultado em 5 de abril de 2015 
  3. «Fla-Flu é o clássico de maior público da história do futebol mundial». Site do jornal O DIA. 4 de março de 2017. Consultado em 6 de março de 2018 
  4. Nação Rubro-Negra dá adeus a Carlinhos 'Violino'
  5. GE - A última nota do Violino: Flamengo perde ex-jogador e técnico Carlinhos

Predefinição:Notas

Ligações externas

Predefinição:Treinadores campeões do Campeonato Brasileiro de Futebol Predefinição:Treinadores campeões da Copa Mercosul Predefinição:Clube de Regatas do Flamengo Predefinição:Prêmio Belfort Duarte

Precedido por
Paulo César Carpeggiani
Sebastião Lazaroni
Antônio Lopes
Vanderlei Luxemburgo
Júnior
Evaristo de Macedo
Carlos Cesar (interino)
Técnico do Flamengo
1983
1987
1987-1988
1991-1993
1994
1999
2000
Sucedido por
Cléber Camerino
Antônio Lopes
João Carlos Costa (interino)
Jair Pereira
Edinho
Paulo César Carpegiani
Zagallo

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