Predefinição:Constelação Carina (Car) ou Quilha é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Carinae.
As constelações vizinhas são Centaurus, Vela, Puppis, Pictor, Volans, Chamaeleon e Musca.
Sua estrela mais brilhante é Canopus. Na bandeira nacional, representa o estado de Goiás.
História
Carina foi parte da constelação Argo Navis, o navio de Jasão e os Argonautas que procuravam o Velocino de Ouro. A constelação Argo Navis provém da Grécia Antiga, entretanto, Nicolas Louis de Lacaille a dividiu em três menores no ano de 1763 dando origem a Carina, que representa a quilha[1].
Mesmo com esta divisão, Laicalle manteve as designações de Bayer. Portanto Carina tem as estrelas α, β e ε, Vela tem γ e δ, Puppis tem ζ, e assim por diante.
Estrelas
Carina contém a estrela Canopus, uma supergigante de tons brancos que é a segunda estrela mais brilhante do céu noturno com magnitude -0,72, distante 313 anos-luz da Terra. É também uma estrela variável que varia por aproximadamente 0,1 magnitudes. Seu nome tradicional provém da mitologia grega. Canopus era um navegador de Menelau, rei de Esparta[1]. Na bandeira do Brasil esta estrela representa o estado de Goiás[2].
Há várias outras estrelas acima da magnitude 3 em Carina. Beta Carinae, tradicionalmente chamada Miaplacidus, é uma estrela de tons azuis e brancos de magnitude 1,7, distante 111 anos-luz da Terra. Epsilon Carinae é uma estrela gigante de tons alaranjados com brilho similar a Miaplacidus com magnitude 1,9, distante 630 anos-luz da Terra. Theta Carinae é um membro proeminente do aglomerado IC 2602. Iota Carinae é uma estrela supergigante em tons brancos de magnitude 2,2, distante 690 anos-luz da Terra[1].
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Ridpath & Tirion 2001, pp. 104–106.
- ↑ Renato Las Casas (1 de junho de 1999). «As Estrelas da Bandeira Brasileira». Observatório Astronômico Frei Rosário. Consultado em 19 de abril de 2014