Caramuru - A Invenção do Brasil | |
---|---|
Caramuru - A Invenção do Brasil.jpg | |
Brasil 2001 • cor • 85 min | |
Direção | Guel Arraes |
Produção | Anna Barroso |
Produção executiva | Eduardo Figueira Claudia Quaresma |
Roteiro | Jorge Furtado Guel Arraes |
Elenco | Selton Mello Camila Pitanga Deborah Secco Débora Bloch |
Gênero | comédia |
Música | Lenine Carlinhos Borges |
Direção de fotografia | Felix Monti |
Direção de arte | Lia Renha |
Figurino | Cao Albuquerque |
Companhia(s) produtora(s) | Globo Filmes Lereby Productions |
Distribuição | Columbia Tristar Filmes |
Lançamento | 9 de novembro de 2001 |
Idioma | português |
Receita | R$ 1.500.740[1] |
Caramuru - A invenção do Brasil é um filme brasileiro de 2001, do gênero comédia, dirigido por Guel Arraes e escrito por ele e Jorge Furtado.
Sinopse
O filme tem como ponto central a história de Diogo Álvares, artista português, pintor talentoso, responsável por uma das lendas que povoam a mitologia brasileira — a do Caramuru. Antes, porém, Diogo é responsável por uma confusão envolvendo os mapas que seriam usados nas viagens de Pedro Álvares Cabral. Contratado por Dom Jaime, o cartógrafo do rei, para ilustrar o precioso documento, ele acaba sendo joguete de uma francesa, Isabelle, que vive na corte em busca de ouro, poder e bons relacionamentos. Ela rouba-lhe o mapa e o artista é deportado. Na viagem, Diogo conhece Heitor, um degredado cult, quase precursor do que hoje em dia se conhece como mochileiro. Como muitas caravelas que se arriscavam, a de Vasco de Athayde naufraga. mas Diogo consegue chegar ao Brasil e o infortúnio acaba sendo um auxílio para dar início à história de amor entre ele e Paraguaçu, a índia que conhece ao chegar ao novo mundo, ao paraíso bíblico sonhado.
O romance entre o descobridor e a nativa é, de fato, a história do triângulo amoroso entre Diogo, Paraguaçu e sua irmã Moema. Os três viviam em perfeita harmonia, sob os olhares do cacique Itaparica. Algum tempo depois, no entanto, Diogo é indagado a ir embora para a França para se casar com a maquiavélica marquesa Isabelle. Apaixonadas, Paraguaçu e Moema mergulham no mar atrás da caravela, mas só Paraguaçu chega à embarcação. Ela e Diogo continuam sua história de amor, com todos os impactos da cultura europeia na vida de uma linda índia.
Elenco
Ator | Personagem |
---|---|
Selton Mello | Diogo Álvares Correia (Caramuru) |
Camila Pitanga | Paraguaçu |
Deborah Secco | Moema |
Débora Bloch | Isabelle Vielmond, Marquesa de Sevilha |
Luís Melo | Dom Vasco de Athayde |
Diogo Vilela | Heitor |
Pedro Paulo Rangel | Dom Jayme |
Tonico Pereira | Cacique Itaparica |
Bento Ribeiro | Ayrú |
Produção
A Invenção do Brasil, minissérie da Rede Globo, serviu de base para o filme, cujas filmagens ocorreram na praia de Picinguaba, em Ubatuba, e também no Palácio de Queluz, no Castelo de Leiria e no Mosteiro da Batalha, em Portugal.[2][3] Caramuru foi o primeiro longa-metragem brasileiro a utilizar alta definição de imagem (HDTV),[4] tendo o processo de transposição para tal formato custado 500 mil reais.[5]
Referências
- ↑ «Filmes Brasileiros Lançados - 1995 a 2012» (PDF). Ancine. p. 29. Consultado em 11 de julho de 2013
- ↑ Minuano, Carlos (23 de março de 2013). «Ubatuba já foi cenário de longas, novelas e minisséries». Universo Online. Consultado em 11 de julho de 2013 Nota: consultar a nona imagem para obter a informação.
- ↑ «Caramuru - A Invenção do Brasil: Curiosidades». AdoroCinema. Consultado em 11 de julho de 2013
- ↑ Lobato, Eliane (14 de novembro de 2001). «Entre dois mundos». IstoÉ (1676). Consultado em 11 de julho de 2013
- ↑ Veras, Luciana. «Guel Arraes reinventa o Brasil». Diário de Pernambuco. Consultado em 11 de julho de 2013
Ligações externas
- (em português) Página oficial do filme