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Captura eletrônica

A captura eletrônica (português brasileiro) ou captura eletrónica (português europeu) é um tipo de emissão beta. Neste processo um elétron de um átomo, normalmente da camada K, se combina com um próton do núcleo formando um nêutron e um neutrino.

O produto da desintegração é criado geralmente no estado excitado, originando cascatas de raios-X até alcançar o estado fundamental.

Como o próton é essencialmente mudado a um nêutron, o número de nêutrons aumenta de 1 e o número de prótons diminui de 1, permanecendo inalterado o número de massa. Como a captação do elétron diminui o número de prótons ocorre a formação de um novo elemento químico com número atômico menor.

Exemplos:

Criação de átomos por captura eletrônica

Ver artigo principal: Amerício

A captura eletrônica foi usada para a produção um elemento transurânico por um grupo de físicos e químicos. O amerício, elemento transurânico, foi sintetizado pela primeira vez por Glenn T. Seaborg, Leon O. Morgan, Ralph A. James, e Albert Ghiorso, em 1944 no Laboratório de Metalurgia da Universidade de Chicago (atualmente conhecido como Laboratório Nacional Argonne). A equipe criou o isótopo Am-241 sujeitando o plutônio-239 a sucessivas reações de capturas eletrônicas num reator nuclear. Este processo criou o Pu-240 e, a seguir, o Pu-241, que deteriorou-se por sua vez em Am-241 por decaimento beta.[1][2]

Referências

  1. G. T. Seaborg, R. A. James, L. O. Morgan: "The New Element Americium (Atomic Number 95)", NNES PPR (National Nuclear Energy Series, Plutonium Project Record), Vol. 14 B The Transuranium Elements: Research Papers, Paper No. 22.1, McGraw-Hill Book Co., Inc., New York, 1949; Abstract; Maschinoskript (Januar 1948).
  2. K. Street, Jr., A. Ghiorso, G. T. Seaborg: "The Isotopes of Americium", in: Physical Review 1950, 79 (3), 530–531; doi:10.1103/PhysRev.79.530; Maschinoskript (11. April 1950).


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