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Campanha do Rossilhão

Guerra dos Pirenéus
Campanha do Rossilhão
Vista Panissars.jpg
Local Pirenéus
Desfecho Vitória francesa
Tratado de Basileia
Beligerantes
Predefinição:Country data Primeira República Francesa Predefinição:Country data Espanha
Predefinição:Country data Reino de Portugal
Predefinição:Country data Reino de França França Émigrés
Comandantes
Predefinição:Country data França Louis de Flers


Predefinição:Country data França Eustache d'Aoust
Predefinição:Country data França Luc Dagobert
Predefinição:Country data França Louis Marie Turreau
Predefinição:Country data França J. DugommierPredefinição:KIA
Predefinição:Country data França Dominique Pérignon
Predefinição:Country data França Barthélemy Schérer
Predefinição:Country data França Bon-Adrien Moncey
Predefinição:Country data França Pierre Augereau
Predefinição:Country data França Pierre Sauret
Predefinição:Country data França Claude Victor


Predefinição:Country data França Henri Delaborde
Predefinição:Country data Espanha Antonio Ricardos


Predefinição:Country data Espanha Luis de la UnionPredefinição:KIA
Predefinição:Country data Espanha Jerónimo Girón
Predefinição:Country data Espanha José de Urrutia
Predefinição:Country data Espanha Gregorio Cuesta
Predefinição:Country data Espanha Juan de Courten
Predefinição:Country data Espanha Eugenio Navarro
Predefinição:Country data Espanha Duke of Osuna
Predefinição:Country data Espanha Juan de Lángara
Predefinição:Country data Espanha Federico Gravina
Predefinição:Country data Portugal João Forbes


Predefinição:Country data Reino de França Duke of Ghent
Forças
Predefinição:Country data Espanha Exército da Catalunha
Predefinição:Country data Portugal Exército Auxiliar à Coroa de Espanha
Baixas
Franceses:
  • 6 530 mortos
  • 5 921 desaparecidos
  • 5 281 capturados
Espanhóis:
  • 20 844 mortos
  • 5 046 desaparecidos
  • 5 124 capturados
Predefinição:Info/AuxMapa

A Campanha do Rossilhão (7 de março de 179322 de julho de 1795), também denominada Guerra dos Pirenéus ou Guerra da Convenção, foi uma campanha militar em que Portugal participou ao lado da Espanha e do Reino Unido contra a França revolucionária que, na altura, atravessava a fase da Convenção. O Príncipe Regente D. João de Portugal enviou uma divisão reforçada, denominada Exército Auxiliar à Coroa de Espanha, composta por 5 400 homens sob o comando do tenente-general britânico John Forbes.

Enquadramento

A Campanha do Rossilhão foi na realidade a frente ao longo dos Pirenéus, com centro no Rossilhão, de um conflito bem mais vasto, a Guerra da Primeira Coligação, ele próprio o prelúdio das Guerras Revolucionárias Francesas. Naquele conflito, os reinos de Espanha e Portugal, com o apoio britânico, declaram guerra à França revolucionária.

A causa imediata da guerra foi a execução de Luís XVI de França e da sua esposa, a rainha Maria Antonieta, pelos revolucionários franceses. Aquela execução levou a que a Espanha declarasse guerra à França a 17 de abril de 1793, já que os actos do governo revolucionário francês foram vistos como uma ameaça directa ao seu próprio sistema monárquico. Essa opinião, partilhada pelas potências europeias que se congregaram na Primeira Coligação, levou ao desencadear de um ataque generalizado à França, no qual a Campanha do Rossilhão se insere.[1]

Portugal decidiu não participar directamente, optando por apoiar a Espanha no seu esforço de guerra. Enviou então, com o apoio britânico, uma divisão reforçada, denominada Exército Auxiliar à Coroa de Espanha, composta por 5 400 homens sob o comando do tenente-general britânico Forbes Skellater. Entre os oficiais portugueses enviados destacaram-se Gomes Freire de Andrade, António Teixeira Rebelo, João Correia de Sá e Manuel Inácio Pamplona Corte Real.

As operações

O exército espanhol, ao qual o contingente português foi agregado, era comandado pelo general Antonio Ricardos Carrillo de Albornoz, mais conhecido por General Antonio Ricardos, invadiu a França e ocupou o Rossilhão em abril de 1793. Forças espanholas e portuguesas também participaram na tomada de Toulon em 1793.

Depois de uma campanha fulgurante, o general Antonio Ricardos voltou a Madrid para solicitar reforços, mas faleceu de pneumonia durante a sua permanência naquela cidade.

Sem o seu comandante, as forças espanholas e portuguesas colapsaram frente ao avanço das forças francesa comandadas pelo general Jacques François Dugommier, que rapidamente recapturaram todo o território perdido e atravessaram os Pirenéus, invadindo território espanhol. As forças francesa ocuparam St Elmo, Collioure, Port-Vendres, Bellegarde e San Sebastian. O general Dugommier foi morto em combate durante o assalto a San Sebastián.

Conclusão

A Campanha do Rossilhão terminou com o Tratado de Basileia, assinado a 22 de julho de 1795 na cidade suíça de Basileia entre representantes da Espanha e da França. Naquele Tratado, parte da Paz de Basileia, não houve lugar à participação de representantes portugueses, pelo que a posição de Portugal não foi considerada. Em consequência, a França manteve-se de jure em estado de guerra contra Portugal até às invasões napoleónicas. A Campanha do Rossilhão traduziu-se numa vitória para os franceses, que recuperaram todo o seu território, viram a República Francesa reconhecida pela Espanha e ainda receberam da Espanha o território que aquele reino mantinha na ilha Hispaniola.

Referências

  1. Durant, Will, 1885-1981. (1992). The story of civilization. Durant, Ariel. New York: MJF Books. p. 53. ISBN 1-56731-022-2. OCLC 29563203 
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