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José Ribeiro de Resende

Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo 2.º barão do Rio Novo, veja José Augusto de Resende.

José Ribeiro de Rezende, primeiro e único barão de Juiz de Fora, foi um político e proprietário rural da cidade de mesmo nome. Serviu como presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora entre 1853 e 1856,[1] foi juiz de paz e tenente-coronel da Guarda Nacional.[2] Recebeu de D. Pedro II, em 15 de junho de 1881, o título de barão do Juiz de Fora.[2] Doou o terreno onde foi construído o primeiro cemitério público da cidade, o Cemitério Municipal de Juiz de Fora.[3][2]

Família

Foi filho do coronel Geraldo Ribeiro de Resende com de dona Esmênia Joaquina de Mendonça sobrinho paterno de Marquês de Valença. Casou-se pela primeira vez com dona Senhorinha Carolina de Miranda Reis tendo com ela, dentre os onze filhos, Geraldo Augusto de Resende, barão do Retiro e José Augusto de Resende, o segundo Barão do Rio Novo. Contraiu segundo matrimônio em 10 de julho de 1858 com dona Camila Francisca Ferreira de Assis Armond, viúva do capitão Cândido Ferreira da Fonseca, filha do primeiro barão do Pitangui e irmã do segundo barão de mesmo título e do conde de Prados.

Propriedades

Foi proprietário de terras em Engenho do Mato posteriormente denominado Chapéu D'Uvas. Adquiriu, depois, a fazenda de café Fortaleza, em Caeté, pertencente aos herdeiros do capitão Pedro Teixeira de Carvalho e de Maria Lucinda da Apresentação. Doou terrenos para os cemitérios de Santana do Deserto e Caeté.

Referências

  1. «Acervo Documental». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 12 de setembro de 2011. Arquivado do original em 12 de janeiro de 2012. Há ainda um relatório do Dr. João Nogueira Penido (importante personalidade da época) para o presidente da Câmara Municipal José Ribeiro de Resende, datado de 17 de outubro de 1855, contando sobre a chegada do cólera na cidade quando ainda era chamada de Villa de Santo Antônio do Parahybuna. 
  2. 2,0 2,1 2,2 «A MORTE E O MORRER EM JUIZ DE FORA: Transformações nos costumes fúnebres, 1851-1890» (PDF). Universidade Federal de Juiz de Fora. 2007. 15 páginas. Consultado em 7 de novembro de 2011. Em 2 de novembro de 1864 o Cemitério Público de Juiz de Fora foi inaugurado. Uma data perfeita para a inauguração do cemitério, sendo esta o dia dedicado aos mortos, dia de finados. A inauguração ocorreu após este ser aprovado por uma Comissão nomeada pela Câmara Municipal para examinar o terreno e as obras concluídas da capela e limpeza do terreno, doado pelo tenente-coronel José Ribeiro de Rezende, um fazendeiro da região que foi juiz de paz e presidente da Câmara, agraciado em 1881 com o título de Barão do Juiz de Fora por D. Pedro II. 
  3. «Juiz de Fora 150 anos em um minuto». Rádio Itatiaia e JFService. Acessa.com. 14 de abril de 2000. Consultado em 17 de outubro de 2011. No ano de 1863, a Câmara publicou um edital para a construção do primeiro cemitério público, em um terreno doado pelo coronel José Ribeiro de Rezende, localizado nas proximidades da estrada União Indústria, hoje rua Osório de Almeida. 
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