Assurbanípal (em acádio: ; romaniz.: Aššur-bāni-apli , lit. "Assur deu um herdeiro"; ca. 690 a.C.[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — 627 a.C.[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi o último grande rei da Assíria. No seu reinado (por volta de Predefinição:-nwrap, o Império Neoassírio incluía a Babilônia e temporariamente o Egito.[1]
Biografia
Assurbanípal foi o sucessor de seu pai Assaradão, e tornou-se rei em 668 a.C.. Sua primeira campanha militar foi contra o Egito, e ele penetrou até Mênfis e Tebas. Samassumauquim, seu irmão, que havia sido apontado por seu pai como rei da Babilônia, revoltou-se em 652 a.C., contando com ajuda de chefes babilônios e árabes. Após um cerco, Samassumauquim morreu no seu próprio palácio, ao qual ele havia posto fogo.[2]
Após isso, Assurbanípal atacou e devastou o reino do Elão. Toda a região de Elão foi destruída, a capital saqueada, templos e túmulos foram profanados, e os príncipes da família real foram executados, de forma que Elão desapareceu para sempre da história.[2]
Foi o momento em que era maior o império assírio, e, de 640 a.C. a 626 a.C., ano da morte de Assurbanípal, a Assíria permaneceu em paz. Ele foi sucedido por seus filhos Assuretililani e Sinsariscum, sobre os quais pouco se sabe, além de que em seu reinado a Assíria perdeu seu prestígio e poder.[2]
Legado
Assurbanípal criou a grande Biblioteca de Nínive, com uma coletânea com obras em escrita cuneiforme, hoje responsável pela maior parte do que se sabe dos povos da Mesopotâmia. Esta biblioteca continha milhares de textos (crônicas, cartas reais, decretos, religião, mitos, e muitos outros) escritos em tabuinhas de barro cozido.[2]
Ver também
Referências
- ↑ Assurbanípal, pag. 169 - Grande Enciclopédia Universal - edição de 1980 - ed. Amazonas
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 Enciclopédia Católica, Assíria [em linha]