Predefinição:Info/Sítio do Patrimônio Mundial Mênfis (Men-nefer em egípcio; em Predefinição:Língua com nome e transliteração; em árabe egípcio: ممفيس; em Predefinição:Língua com nome) era uma cidade do Antigo Egito, antiga capital de Aneb-Hetch, primeiro nomo do Baixo Egito. Suas ruínas localizam-se próximo à cidade atual de Heluã, ao sul da capital do país, Cairo.
História
De acordo com a lenda narrada por Manetão, a cidade teria sido fundada pelo faraó Menés, por volta de 3 000 a.C. Capital do Egito durante o Império Antigo, continuou a ser uma cidade importante ao longo da história do Mediterrâneo. Os palácios eram edificados em Mênfis[1][2][3] Ocupava uma posição estratégica, na embocadura no delta do Nilo; seu principal porto, Peru-nefer, abrigava diversas oficinas, fábricas e armazéns que distribuíam comida e mercadorias por todo o reino. Durante sua era de ouro, Mênfis floresceu como centro regional religioso e comercial.
Acreditava-se que Mênfis estava sob a proteção do deus Ptá, padroeiro dos artesãos. Seu grande templo, Hut-ka-Ptah ("Recinto do ka de Ptá"), era uma das estruturas mais destacadas da cidade. O nome do templo, transliterado para o grego como Aί γυ πτoς (Ai-gy-ptos) pelo historiador Manetão, seria a origem etimológica do nome atual do país nos idiomas ocidentais, Egito.
A história de Mênfis está fortemente ligada à do próprio país. Acredita-se que sua eventual queda estaria ligada à perda da importância econômica ocorrida na Antiguidade Tardia, que se seguiu à ascensão de Alexandria, no litoral. Sua importância religiosa também diminuiu com o abandono da religião egípcia antiga, ocorrida após o Édito de Tessalônica. As ruínas da antiga capital oferecem, nos dias de hoje, uma evidência fragmentária de seu passado magnífico. Vêm sendo preservadas, juntamente com o complexo das pirâmides em Gizé, como Patrimônio Mundial, desde 1979. O sítio está aberto ao público, na forma de um museu ao ar livre.
Mitologia grega
Na mitologia grega, Mênfis foi fundada por Épafo, rei do Egito, casado com Mênfis, filha do Nilo[4].
Referências
- ↑ Bard 1999, p. 694.
- ↑ Meskell 2002, p. 34.
- ↑ Shaw 2003, p. 279.
- ↑ Biblioteca, 2.1.4, por Pseudo-Apolodoro
Bibliografia
- Bard, Kathryn A. (1999). Encyclopedia of the Archaeology of Ancient Egypt. [S.l.: s.n.]
- Meskell, Lynn (2002). Private Life in New Kingdom Egypt. [S.l.]: Princeton University Press
- Shaw, Ian (2003). The Oxford History of Ancient Egypt. Oxônia: Oxford University Press
Ligações externas
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