Arquidiocese de Trento Archidiœcesis Tridentina | |
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O Duomo de Trento | |
Localização | |
País | Predefinição:Country data ITA Itália |
Dioceses sufragâneas | Diocese de Bolzano-Bressanone |
Estatísticas | |
População | Predefinição:Formatnumif |
Área | 6 212 km² |
Paróquias | 452 |
Sacerdotes | 587 |
Informação | |
Rito | Romano |
Criação da diocese | Século II |
Elevação a arquidiocese | 14 de junho de 1929 |
Padroeiro | São Vigílio |
Governo da arquidiocese | |
Arcebispo | Lauro Tisi |
Arcebispo emérito | Luigi Bressan |
Jurisdição | Arquidiocese Metropolitana |
Outras informações | |
Página oficial | http://www.diocesitn.it |
dados em catholic-hierarchy.org |
A Arquidiocese de Trento é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica sediada na comuna de Trento, localizada na província autônoma homônima, na região italiana do Trentino-Alto Ádige. Erigida no século II, durante oito séculos constituiu um dos Estados do Sacro Império Romano-Germânico, sendo secularizado em 1803. Foi elevada a arquidiocese em 29 de junho de 1929 pelo Papa Pio XI, sem sufragâneas; tornou-se sé metropolitana apenas em 1964. Seu atual arcebispo é Lauro Tisi que governa a arquidiocese desde 2016 e sua sé episcopal é a Catedral de São Vigílio.
Possui 452 paróquias assistidas por 587 sacerdotes e cerca de 92% da população jurisdicionada é batizada.
História
A propagação do cristianismo na região do Trentino foi realizada, embora com grande lentidão, no final do período imperial. Os primeiros bispos de que se têm conhecimento são Giovino e Abondanzio, que participaram do Concílio de Aquileia em 381, e São Vigílio, que manteve correspondência com os metropolitas de Milão, Ambrósio e Simpliciano, e João Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla. Com Vigílio iniciou-se um período de intensa evangelização nos vales trentinos, devido aos assassinatos de Sisinio, Martirio e Alessandro, três missionários da Capadócia a serviço do Bispo de Trento para auxiliar na difusão da nova fé em terras ainda muitas ligadas ao paganismo.
Nos séculos IV e V, a Igreja de Trento era sufragânea da prestigiosa Sé de Milão. Posteriormente passou a integrar a província eclesiástica do Patriarcado de Aquileia, permanecendo sua sufragânea até 1751. No final do século VI, com o Bispo Agnello, a diocese, como todas as outras do Patriarcado, aderiu ao cisma tricapitolino, retornando a plena comunhão com Roma no final do século VII. No período lombardo, a diocese ganhou sua configuração territorial atual, com a exceção dos vales de Valsugana e Primiero, que pertenciam à Diocese de Feltre, e Fassa, cujo território integrava a Diocese de Bressanone. Ni início do século IX, o Bispo Iltigario inicia as obras de restauração da Catedral de São Vigilio, onde se encontravam as relíquias do santo padroeiro. No mesmo período, o Palácio Episcopal foi construído e o Cabildo da Catedral estabelecido. Na Era Carolíngia, é introduzida a primeira forma de organização territorial da diocese com o estabelecimento das pieves. Em 962, a diocese foi incorporada por Otão I ao Sacro Império Romano-Germânico. A partir de então, o papel políticos dos bispos tridentinos cresceu, com o imperador Conrado II concedendo-os o poder temporal sobre o território da diocese e de alguns enclaves, criando o Principado Episcopal de Trento em em 1027. O século XVI foi o auge da Igreja Tridentina; a cidade episcopal foi escolhida como sede do Concílio de Trento, que ocorreu em três períodos diferentes entre 1545 e 1563. Após a supressão do Patriarcado de Aquileia em 1751, tornou-se sufragânea, durante um curto período de tempo, da Arquidiocese de Gorizia, tornando-se, mais tarde, imediatamente sujeita a Santa Sé. As Guerras Napoleônicas desmantelaram o Sacro Império e o Principado foi abolido de facto em 1796. O Tratado de Lunévile, de 1801, estabelecia a secularização dos territórios eclesiásticos, sancionado o fim oficial do Principado Episcopal, que foi definitivamente abolido por Napoleão em 1803. Entre 1803 e 1810, a região fez parte do Reino da Baviera. Em 1810, Napoleão decidiu anexá-lo ao Reino da Itália. Em 1815, com a Restauração, tornou-se parte do Império Austríaco. Em 1786 e 1818, os vales de Valsugana, Primiero e Fassa são anexadas a Sé de Trento. A partir de 1825, passou a integrar a província eclesiástica de Salzburgo, permanecendo nessa posição até 1920, quando por decreto da Congregação Consistorial, foi novamente tornada imediatamente sujeita a Santa Sé.
Em 14 de junho de 1929, o Papa Pio XI, com a constituição apostólica Inter ceteras, foi elevada ao grau de sé arquiepiscopal, contudo, não metropolitana pois não contava com sufragâneas. Em 6 de julho de 1964, com a constituição apostólica Quo aptis, do Papa Paulo VI, partes do sul da Arquidiocese foram desmembradas e unidas á Diocese de Bresssanone, cujo nome foi alterado para Diocese de Bolzano-Bressanone, que se tornou sua sufragânea em 6 de agosto, sob os auspícios da constituição apóstolica Tridentinae Ecclesiae.[1]
Território
A Arquidiocese abrange toda a área da Província Autônoma de Trento.
Ordinários
A seguinte lista de bispos, até Uldarico II, foi encontrada em um missal feito no período episcopal do mesmo. Devido a sua antiguidade e importante conteúdo, é considerado autêntico.[1][2]
Cronologia dos arcebispos do século XX
# | Nome | Período | Notas |
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Arcebispos | |||
Lauro Tisi | 2016-atual | ||
Luigi Bressan | 1999-2016 | ||
Giovanni Maria Sartori | 1987-1998 | ||
Alessandro Maria Gottardi | 1963-1987 | ||
Carlo De Ferrari, C.S.S. | 1941-1962 | ||
Celestino Endrici | 1929-1940 | ||
Bispo | |||
Celestino Endrici | 1904-1929 | Elevado a Arcebispo | |
Eugenio Carlo Valussi | 1886-1903 | ||
Bispo-auxiliar | |||
Heinrich Forer | 1956-1964 | ||
Oreste Rauzi | 1939-1973 | ||
Administrador Apostólico | |||
Joseph Gargitter | 1961-1963 | Bispo de Bolzano-Bressanone |
Referências
- ↑ 1,0 1,1 «Pagine di storia – Chiesa di TRENTO». www.diocesitn.it (em italiano). Consultado em 28 de dezembro de 2017
- ↑ Monumenta Germaniae Historica. [S.l.: s.n.] pp. 935–937
Ver também
Ligações externas
- «GCatholic.com» (em English)
- «Página Oficial» (em English)