Arlindo Cruz | |
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Arlindo em 2008,na Virada Cultural paulistana. | |
Informação geral | |
Nome completo | Arlindo Domingos da Cruz Filho |
Nascimento | 14 de setembro de 1958 (66 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Origem | Piedade, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | Samba, partido-alto, pagode, MPB |
Ocupação(ões) | Músico e compositor |
Instrumento(s) | Vocal, cavaquinho, banjo |
Período em atividade | 1981 - presente |
Gravadora(s) | Universal Music |
Página oficial | arlindocruz |
Arlindo Domingos da Cruz Filho, mais conhecido como Arlindo Cruz (Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1958), é um músico e compositor brasileiro de samba e pagode. Arlindo Cruz participou do grupo Fundo de Quintal.
Biografia
Aos sete anos, o menino ganhou o primeiro cavaquinho. Empolgado com o instrumento, esperava ansioso o pai chegar do trabalho para aprender a tocar. Aos doze já tirava muitas canções de ouvido, e, como seu irmão, Acyr Marques, aprendia violão. Entrou para a escola Flor do Méier, onde estudou teoria, solfejo e violão clássico por dois anos. E já nessa época começou a trabalhar profissionalmente como músico, fazendo rodas de samba com vários artistas, inclusive Candeia. Com ele, gravou seus primeiros discos, um compacto simples, pela gravadora Odeon, e um LP chamado Roda de Samba (hoje encontrado em CD). Em ambos tocou cavaquinho. Ao completar 15 anos foi estudar em Barbacena, Minas Gerais, na escola preparatória de Cadetes do Ar, mas não abandonou a música. Cantava no coral da escola.
Ganhou festivais em Barbacena e Poços de Caldas. Quando deixou a Aeronáutica, passou a frequentar a roda de samba do Cacique de Ramos. Ia todas as quartas-feiras, aprender ao lado de Jorge Aragão, Beth Carvalho, Beto sem Braço, Ubirany e Almir Guineto. Outros jovens seguiam o mesmo caminho, entre eles, Zeca Pagodinho e Sombrinha - que viria a ser seu parceiro. Logo no primeiro ano de Cacique, teve doze canções gravadas por vários intérpretes. A primeira delas foi "Lição de Malandragem". Depois vieram outros sucessos, como "Grande Erro" (Beth Carvalho), "Novo Amor" (Alcione) e outros. Com a saída de Jorge Aragão do Fundo de Quintal, Arlindo Cruz foi convidado a participar do Grupo. Foram, então, 12 anos de trabalho. Neste período, gravou com muitos artistas do pagode e deu as canções "Seja sambista também", "Só Pra Contrariar", "Castelo Cera, "O Mapa da Mina" e "O serjão!" ao Fundo de Quintal.
Zeca Pagodinho gravou "Bagaço de Laranja", "Casal Sem Vergonha", "Dor de Amor", "Quando eu te vi Chorando". Beth Carvalho regravou "Jiló com Pimenta", "Partido Alto Mora no meu Coração", "A Sete Chaves". Reinaldo gravou "Pra ser Minha Musa" e "Onde Está". Arlindo Cruz saiu do Fundo de Quintal em 1993 e começou um carreira solo, logo depois fez parceria com Sombrinha. Anos depois se casou com a porta bandeira Babi Cruz e com ela teve dois filhos, Arlindo Neto e Flora. A partir de meados da década de 90, Arlindo passou a concorrer nas eliminatórias de samba enredo de sua escola de samba do coração: o Império Serrano. A primeira vitória foi em 1996, no enredo "E verás que um filho teu não foge à luta". Arlindo emplacaria o hino imperiano também no ano seguinte, mas a escola acabou caindo para o Grupo de Acesso A. Arlindo ainda venceria na Serrinha em 1999, 2001 - samba que ganhou o Estandarte de Ouro do jornal O Globo, 2003, 2006 e 2007. Arlindo concorreu em 2008 pela primeira vez em outra escola. Ele venceu na Grande Rio no enredo "Do Verde de Coarí Vem Meu Gás, Sapucaí!". Desde que começou a disputar nas eliminatórias, Arlindo Cruz já venceu oito vezes. Além de ter ganho na Vila Isabel e de ter encomendado, duas vezes na Leão de Nova Iguaçu.
Hoje em dia Arlindo prossegue em carreira solo, da Madureira do Império Serrano e do Pagode do Arlindo, das rodas de partido-alto de quartas à noite e domingos à tarde na quadra do bloco carnavalesco Cacique de Ramos. Em meados de 2009, é lançado o DVD e CD duplo MTV ao Vivo Arlindo Cruz (Deckdisc).
Em 2015, ganhou o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Músico de Samba.[1]
Em 17 de Março de 2017, o compositor sofre um acidente vascular cerebral. O estado de saúde do músico é grave, porém estável. O fato ocorreu quando o músico e compositor se preparava para viajar a São Paulo, onde faria um show na cidade de Osasco, com seu filho, no projeto "pagode 2 Arlindos". Três anos após a enfermidade, Arlindo volta a falar algumas palavras, demonstrando uma melhora significativa de seu quadro inicial.
Discografia
- 1993 - Arlindinho
- 2003 - Pagode do Arlindo
- 2007 - Sambista Perfeito (30.000)
- 2009 - MTV ao Vivo Arlindo Cruz (CD 100.000) (DVD 60.000)
- 2011 - Batuques e Romances (30.000)
- 2012 - Batuques do Meu Lugar (CD 25.000) (DVD 25.000)
- 2014 - Herança Popular (20.000)
- 2015 - Na Veia (com Rogê) (2.000)
- 2017 - 2 Arlindos (com Arlindo Neto) (5.000)
- com Sombrinha
- 1996 - Da Música (60.000)
- 1997 - Samba é nossa cara
- 1998 - Pra ser Feliz
- 2000 - Ao Vivo
- 2002 - Hoje Tem Samba
Composições
Disputas de sambas de enredo
Prêmios e indicações
Ano | Categoria | Indicação | Resultado |
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2008 | Melhor Álbum de Samba/Pagode | Sambista Perfeito | Predefinição:Nom |
2009 | MTV ao Vivo | Predefinição:Nom | |
2013 | Melhor Canção Brasileira | Vai Embora Tristeza | Predefinição:Nom |
2015 | Melhor Álbum de Samba/Pagode | Herança Popular | Predefinição:Nom |
2016 | Na Veia (com Rogê) | Predefinição:Nom |
Ano | Categoria | Indicação | Resultado |
---|---|---|---|
2009 | Melhor Show do Ano | Arlindo Cruz | Predefinição:Nom |
Melhor Banda/Artista de Samba | Predefinição:Nom |
Ano | Categoria | Indicação | Resultado |
---|---|---|---|
2015 | Melhor Cantor de Samba | Arlindo Cruz | Predefinição:Won |
2016 | Predefinição:Nom |
Ano | Categoria | Indicação | Resultado |
---|---|---|---|
2012 | Melhor Álbum de Samba | Batuques e Romances | Predefinição:Won |
2013 | Batuques do Meu Lugar | Predefinição:Nom |
2006 - Melhor Samba do Grupo Especial (Império Serrano - "O Império do Divino") [2]
2012 - Melhor Samba do Grupo A (Império Serrano - "Dona Ivone Lara: O Enredo do Meu Samba") [3]
2013 - Melhor Samba do Grupo Especial (Vila Isabel - "A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo - Água no Feijão que Chegou Mais Um") [4][5]
- Estrela do Carnaval
2012 - Melhor Samba do Grupo A (Império Serrano - "Dona Ivone Lara: O Enredo do Meu Samba") [6]
2013 - Melhor Samba do Grupo Especial (Vila Isabel - "A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo - Água no Feijão que Chegou Mais Um") [7]
2006 - O Samba do Ano (Império Serrano - "O Império do Divino") [8]
2013 - Melhor Samba-Enredo (Vila Isabel - "A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo - Água no Feijão que Chegou Mais Um") [9]
Referências
- ↑ «Veja os vencedores do 26º Prêmio da Música Brasileira». G1. Grupo Globo. 11 de Junho de 2015. Consultado em 16 de Junho de 2015
- ↑ «Estandarte vai para a Unidos da Tijuca: Originalidade, criatividade e alegria, os detalhes decisivos». O Globo. 1 de março de 2006. p. 21. Consultado em 14 de outubro de 2019. Arquivado do original em 14 de outubro de 2019
- ↑ «Estandarte de Ouro 2012». Site do Jornal O Globo. Consultado em 26 de março de 2017. Cópia arquivada em 17 de outubro de 2016
- ↑ «Lista de premiados: 1972–2013». Site Apoteose.com. Consultado em 26 de março de 2017. Cópia arquivada em 26 de março de 2017
- ↑ «Estandarte de Ouro - Melhor Samba-Enredo (1972-2012)». Site Academia do Samba. Consultado em 11 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 11 de março de 2016
- ↑ «Estrela do Carnaval 2012». Site Carnavalesco. Consultado em 21 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2018
- ↑ «Estrela do Carnaval 2013». Site Carnavalesco. Consultado em 11 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 3 de março de 2016
- ↑ «Tamborim de Ouro 2006». Site Academia do Samba. Consultado em 22 de abril de 2017. Cópia arquivada em 9 de novembro de 2013
- ↑ «Tamborim de Ouro 2013». O Dia. Consultado em 22 de abril de 2017. Cópia arquivada em 3 de março de 2016
Ligações externas
Predefinição:Fundo de Quintal
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