Borges de Medeiros | |
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Borges de Medeiros | |
Presidente do Rio Grande do Sul | |
Período | 25 de janeiro de 1913 a 25 de janeiro de 1928 |
Antecessor(a) | Carlos Barbosa Gonçalves |
Sucessor(a) | Getúlio Vargas |
Período | 25 de janeiro de 1898 a 25 de janeiro de 1908 |
Antecessor(a) | Júlio de Castilhos |
Sucessor(a) | Carlos Barbosa Gonçalves |
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 06 de julho de 1935 a 10 de novembro de 1937 |
Período | 15 de novembro de 1890 a 31 de dezembro de 1892 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de novembro de 1863[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Caçapava do Sul, Rio Grande do Sul |
Morte | 25 de abril de 1961 (97 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Alma mater | Faculdade de Direito do Recife |
Cônjuge | Carlinda Gonçalves Borges (1889–1957) |
Partido | PRR (1882–1937) UDN (1945–1961) |
Profissão | Advogado |
Antônio Augusto Borges de Medeiros (Caçapava do Sul, 19 de novembro de 1863 – Porto Alegre, 25 de abril de 1961) foi um advogado e político brasileiro, tendo sido presidente do estado do Rio Grande do Sul por 25 anos, durante a República Velha e marcado pela defesa de valores positivistas.
Biografia
Em 1885 bacharelou-se em direito na Faculdade de Direito do Recife, para onde foi transferido de São Paulo um ano antes.[1] Borges de Medeiros é representante da primeira geração republicana. Em 1903, após a morte de Júlio de Castilhos, chamado O Patriarca, assumiu a liderança do Partido Republicano Rio-grandense (PRR). Foi presidente do estado do Rio Grande do Sul, (indicado por Castilhos), e procurou dar continuidade ao projeto político do castilhismo, do qual foi um dos maiores representantes e fiel executor do positivismo. Manteve-se no poder de 1898 a 1928 e sua única interrupção como governante ocorreu no quinquênio de 1908-1913, quando, impedido de se reeleger, fez seu sucessor, Carlos Barbosa Gonçalves.[2]
Em 1892, quando da organização do Superior Tribunal de Justiça do Estado, foi escolhido para desembargador, cargo a que renunciou pouco depois por considerá-lo incompatível com sua atividade política.[2]
Em 1923, um movimento revolucionário obriga a mudança da constituição de 1891, que permitia a reeleição dos presidentes estaduais. Com o pacto de Pedras Altas, em 14 de dezembro de 1923, foi assegurada a pacificação política do Rio Grande do Sul. Impedido de se reeleger, Borges de Medeiros abre caminho em 1928 para que Getúlio Vargas seja eleito presidente do estado, mantendo assim a hegemonia política do PRR.[2]
Antigo partidário de Getúlio, passou a discordar deste após a revolução de 1930, principalmente devido à política de centralização do poder no governo federal, prejudicando governos estaduais, adotada por Vargas.[2]
Borges de Medeiros também atuou no levante constitucionalista de 1932, quando apoiou os paulistas, no movimento legalista.[2]
Opondo-se ao governo federal, Borges elegeu-se deputado federal à Assembleia Nacional Constituinte de 1933. No ano seguinte foi candidato à Presidência da República, em eleição indireta no Congresso Nacional. Obteve 59 votos contra 174 obtidos por Getúlio Vargas.[2]
Borges de Medeiros era figura de carisma único. Ramiro Barcelos, seu adversário político, escreveu – sob o pseudônimo de "Amaro Juvenal" – um poema satírico chamado Antônio Chimango, que constitui uma das raras sátiras verdadeiramente representativas da poesia brasileira.[2]
Referências
- ↑ «Borges de Medeiros». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 28 de março de 2013
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ANTONIO AUGUSTO BORGES DE MEDEIROS». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (em português). Consultado em 24 de outubro de 2021
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Precedido por Júlio de Castilhos |
Presidente do Rio Grande do Sul 1898 — 1908 |
Sucedido por Carlos Barbosa Gonçalves |
Precedido por Carlos Barbosa Gonçalves |
Presidente do Rio Grande do Sul 1913 — 1928 |
Sucedido por Getúlio Vargas |