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Pompílio Cylon Fernandes Rosa

Pompílio Cylon Fernandes Rosa
Governador do Rio Grande do Sul
Período 7 de fevereiro de 1946
até 25 de março de 1947
Antecessor(a) Samuel Figueiredo da Silva
Sucessor(a) Walter Só Jobim
Dados pessoais
Nascimento 27 de maio de 1897[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Montenegro, Rio Grande do Sul
Morte 20 de junho de 1987 (90 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Partido PSD
Profissão Advogado

Pompílio Cylon Fernandes Rosa (Montenegro, 27 de maio de 1897Porto Alegre, 20 de junho de 1987) foi um advogado e político brasileiro.[1] Governador do Rio Grande do Sul no período de transição do Estado Novo para a redemocratização.[1][2]

No ano de 1923, diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, retornando após a sua terra natal, onde passou a exercer a advocacia. No ano seguinte foi eleito, em Montenegro, conselheiro municipal, o equivalente, hoje, ao cargo de vereador. Exerceu a presidência da Câmara de Vereadores até 1928. Após essa data, foi nomeado consultor jurídico da prefeitura.[1]

Durante a Revolução de 1930, serviu como tenente na coluna do Nordeste, comandada pelo General Valdomiro Lima, seguindo para o Rio de Janeiro, onde participou da tomada do poder.[2] Após a posse de Getúlio Vargas, regressou ao Conselho Municipal de Montenegro. Em 1934, foi eleito deputado estadual, sendo o mais votado, e integrando a Assembléia Constituinte, que, após, foi transformada em Assembléia Legislativa, na qual Cylon Rosa assumiu a Presidência da Comissão de Finanças e Orçamento.[1]

Em 1937, Getúlio Vargas instaura o Estado Novo, centralizando o poder na figura do presidente. A Assembléia gaúcha, como as demais do pais, foi dissolvida. Cylon Rosa foi então nomeado diretor e, em seguida, presidente da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul.[1]

Em 1945, Getúlio é deposto e o Estado Novo tem seu fim. Com a eleição à presidência da República do General Eurico Gaspar Dutra, Cylon Rosa é indicado pela presidência para governador do Rio Grande do Sul, tendo assumido o cargo em 7 de fevereiro de 1946.[1][2] Em sua gestão, dedicou-se atenção às necessidades do setor rural, com bem sucedido combate às epidemias que dizimavam os rebanhos rio-grandenses. Ainda no seu governo, executou plano de implantação de usinas elétricas.[1]

Promulgada a Constituição federal, foi marcado o dia 19 de janeiro de 1947 para as eleições da Constituinte estadual e do Governo do Estado. Cylon Rosa passou o cargo ao governador eleito, Walter Só Jobim, no dia 26 de março de 1947. Retorna, então, à presidência da Caixa Econômica Federal.[1]

Em 1950 tenta voltar ao governo do estado pelo voto direto, pelo PSD, mas é derrotado pelo também ex-interventor Ernesto Dornelles, candidato pelo PTB e que fez 50 mil votos a mais que Cylon Rosa. Getúlio Vargas, que é eleito presidente no mesmo pleito, em 1952 convida Cylon Rosa para assumir a diretoria da Carteira de Crédito Geral do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Em 1961, retorna à direção da Caixa Econômica Federal, no Rio Grande do Sul.

Cylon Rosa desempenhou, também, atividades profissionais na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Depois, prestou concurso para o Arquivo Público, sendo nomeado para a Seção de História e Geografia do Departamento da Administração Pública Estadual. Mais tarde foi funcionário do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 «POMPILIO CILON FERNANDES ROSA». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 25 de fevereiro de 2021 
  2. 2,0 2,1 2,2 Peixoto, Alzira Vargas do Amaral (2017). Getúlio Vargas, meu pai. Rio de Janeiro: Objetiva. p. 29 


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Precedido por
Samuel Figueiredo da Silva
Governador do Rio Grande do Sul
1946 — 1947
Sucedido por
Walter Só Jobim

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