Aleluia, Gretchen | |
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Aleluia Gretchen CN 1112.jpg Cartaz do filme. | |
Brasil 1976 • cor • 118 min | |
Direção | Sylvio Back |
Roteiro | Sylvio Back (argumento, roteiro e diálogos) Manoel Carlos Karam (colaborador) Oscar Milton Volpini (colaborador) |
Elenco | Carlos Vereza Miriam Pires José Maria Santos Lílian Lemmertz Selma Egrei |
Gênero | drama |
Música | O Terço |
Idioma | português alemão |
Aleluia, Gretchen é um filme brasileiro de 1976, do gênero drama, dirigido por Sylvio Back e direção de fotografia de José Medeiros, com coprodução e distribuição da Embrafilme. Apesar dos personagens principais serem alemães, o filme é todo falado em português.[1] O tema de abertura é "A Cavalgada das Valquírias" de Wagner, utilizada como um hino nazista e com arranjos distorcidos na interpretação do grupo "O Terço", que lembra o hino norte-americano tocado por Jimi Hendrix.[1]
Elenco
- Carlos Vereza... Eurico Leão
- Lílian Lemmertz...Rose Marie
- Miriam Pires...Lotte
- Sérgio Hingst...Professor Ross
- Selma Egrei...Gudrun
- Kate Hansen...Heike
- Elizabeth Destefanis...Inge
- José Maria Santos...Aurélio
- Lorival Gipiela ... Joseph
- Edson d'Ávila...Oskar
- Narciso Assumpção...Repo
- Maurício Távora...Kaput
- Sale Wolokita...Mertz
- Lala Schneider...Minka
- Rafael Pacheco...Wihelm
- Joel de Oliveira...Pastor
- Abílio Mota...Bruckner
- Lauro Hanke...Werner
Sinopse
Conta a saga de uma família que foge da Alemanha nazista por perseguição ao pai, o professor Ross, que é defensor da liberdade de opinião. Desembarcam no Sul do Brasil por volta de 1937 onde vive uma colônia alemã e adquirem um hotel com o dinheiro de Lotte, a mãe, que continua admiradora dos nazistas e permite que o filho volte para lutar do lado deles quando começa a Segunda Guerra Mundial. A filha mais velha, Heike, chegara grávida e abandonada pelo marido, um oficial da SS, e sofre de desequilíbrios mentais e traumas. Os novos proprietários são recepcionados por criados igualmente imigrantes (o filho Werner é líder da "juventude nazista" formada pela colônia alemã da região[1]) e adotam Repo, um ajudante negro sem família. Um dos hóspedes é Aurélio, um integralista e antigetulista que de imediato simpatiza com a família recém-chegada. Com a derrota dos nazistas na guerra, a família, os empregados alemães e Aurélio passam a sofrerem hostilidades e desconfianças da população e do governo local. Em 1955, chegam ao hotel refugiados alemães vindo da Argentina. Eurico, um caixeiro viajante provavelmente judeu que casara com outra filha de Lotte, Gudrun, acha que eles trouxeram ouro e tenta se aproveitar da situação.
Prêmios e indicações
- Festival de Gramado 1977 (Brasil)
- Vencedor (troféu Kikito) nas categorias:
- Melhor Fotografia (José Medeiros)
- Melhor Ator Coadjuvante (José Maria Santos).
- Indicado na categoria:
- Melhor Filme.
- Troféu APCA 1978
- Vencedor nas categorias:
- Melhor Ator (Sérgio Hingst)
- Melhor Cenografia
- Melhor Roteiro
- Prêmio Air France de Cinema (1977)
- Vencedor nas categorias:
- Melhor diretor
- Melhor atriz (Miriam Pires)
- Prêmio Governador do Estado (1977, SP)
- Vencedor nas categorias:
- Melhor argumento (Sílvio Back)
- Melhor fotografia (José Medeiros)
- Melhor cenografia (Ronaldo Rego Leão e Marcos Carrilho)
- Prêmio Coruja de Ouro (1977) do Instituto Nacional de Cinema
- Vencedor nas categorias:
- Melhor Atriz (Miriam Pires)
- Melhor Figurino (Luis Afonso Burigo)
- Melhor Fotografia (José Medeiros)
- Embrafilme
- Vencedor do Prêmio de Qualidade
- Vencedor nas categorias:
- Melhor Diretor
- Melhor Atriz (Miriam Pires)
- Museu da Imagem e do Som (Rio de Janeiro)
- Vencedor (Golfinho de Ouro) na categoria:
- Melhor Diretor