ImperatrizPredefinição:Info/topo/imagem | ||||
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Aeroporto Prefeito Renato Moreira | ||||
IATA: IMP - ICAO: SBIZ | ||||
Características | ||||
Tipo | Público | |||
Administração | CCR Aeroportos | |||
Serve | Macrorregião de Imperatriz | |||
Localização | Imperatriz, MA, Brasil | |||
Inauguração | 3 de novembro de 1981 (43 anos) | |||
Coordenadas | ||||
Altitude | 131 m (430 ft) | |||
Movimento de 2021 | ||||
Passageiros | 268 136 passageiros | |||
Carga | 502 073 kg | |||
Aéreo | 5 221 pousos/decolagens | |||
Capacidade anual | 2 000 000 de passageiros | |||
Principais companhias | ||||
Website oficial | Página oficial | |||
Mapa | ||||
Localização do aeroporto no Brasil | ||||
Pistas | ||||
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|-
!colspan="2" style="text-align:center; background:#9DD7FB; padding-top:6px; padding-bottom:2px;" | Notas |-
| colspan="2" style="text-align:center; text-align:left;" | Dados do DECEA[1] e da Infraero[2]
|-
| colspan="2" style="text-align:right; background-color: #" |
|- |} O Aeroporto de Imperatriz - Prefeito Renato Moreira (Lei Ordinária nº 870/1998) (IATA: IMP, ICAO: SBIZ) localiza-se no município de Imperatriz, no estado do Maranhão. O aeroporto opera voos regionais e nacionais e tem capacidade para receber aviões de médio porte como Boeing 737, Fokker 100, Embraer 195 e Airbus A320.
História
No final da década de 30, a cidade de Imperatriz era atendida pelo transporte aéreo regular através de hidroaviões (Junker) operados pelo Syndicato Condor, que utilizou o rio Tocantins de 1939 a 1945. No final da Segunda Guerra Mundial, passou a ser utilizado um aeroporto na área onde hoje se localizam diversos órgãos públicos: Hospital Regional, Universidade Federal do Maranhão, FUNAI, Fundação Nacional de Saúde, Fórum, SENAC, Colégio Dorgival Pinheiro de Sousa, Colégio Graça Aranha e SENAI. A pista de pouso media 1 200m x 30m, coberta de terra e cascalho. O aeroporto apresentava risco permanente de interdição no período chuvoso, quando os voos regulares eram suspensos.[3]
Em março de 1955, começou a operar em Imperatriz a empresa Cruzeiro do Sul, utilizando aeronaves DC-3. Até dezembro de 1967, o aeroporto foi servido regularmente pela Real-Aerovias Brasil. Em janeiro de 1968, a Varig começou a operar no local, também com a aeronave DC-3, numa freqüência de dois voos semanais. Segundo estudos realizados a partir do final dos anos 60, era necessária a construção de um novo aeroporto, com capacidade de atendimento a aeronaves modernas e com melhores condições de infra-estrutura. Foi escolhida uma área situada a 5 km do centro da cidade. As obras do novo aeroporto foram executadas por administração direta da COMARA (Comissão de Aeroportos da Região Amazônica), mediante encomenda e indenização do II COMAR (Comando Aéreo Regional), e concluídas em 25 de maio de 1973. É administrado pela Infraero desde 3 de novembro de 1980. Em 2000, o aeroporto recebeu seu nome em homenagem ao ex-prefeito Renato Cortez Moreira, assassinado durante seu mandato, em 1993.[4][3]
Privatização
Em 07 de abril de 2021, os aeroportos de São Luís e de Imperatriz foram leiloados pelo governo federal, tendo sido arrematados pela Companhia de Participações e Concessões (CPC) do Grupo CCR. A companhia deve administrar os aeroportos por 30 anos.
O Bloco Central, composto pelos aeroportos de São Luís (MA), Imperatriz (MA), Goiânia (GO), de Palmas (TO), Petrolina (PE) e Teresina (PI) foi arrematados por R$ 754 milhões, com ágio de 9.156,01%.
Área de Influência
Com vocação para os negócios, a cidade de Imperatriz apresenta-se como entreposto comercial e de serviços, no qual se abastecem mercados locais em um raio de 400km. O município situa-se na área de influência de grandes projetos, como a mineração da Serra dos Carajás, a mineração do igarapé Salobro, a ferrovia Carajás/Itaqui, a ferrovia Norte-Sul, indústrias de ferro gusa e, de celulose. O município, segundo estimativa do IBGE 2014, conta com uma população de 252,3 mil habitantes e, mediante dados daquele instituto, em 2014, um PIB de R$ 3,3 bi.[5]
CaracterísticasPredefinição:Txt-size
Atualmente operam as empresas LATAM e AZUL com voos diários.
- Sítio Aeroportuário: 3.000.000 m²
- Estacionamento: 212 vagas
- Terminal de passageiros: 2.164 m²
- Pista 07/25
- Sistemas de aproximação por instrumentos: NDB e VOR
- Capacidade do pátio de aeronaves: 6 posições para aeronaves de pequeno porte e 4 posições para aeronaves de médio porte;
- Área do pátio de Aeronaves: 18.725,32 m²
Movimentação
ANO | MOVIMENTAÇÃO(PASSAGEIROS) |
---|---|
2012 | 323.940 |
2013 | 351.403 |
2014 | 350.831 |
2015 | 328.929 |
2016 | 284.231 |
2017 | 300.023 |
2018 | 285.370 |
Acidentes e incidentes
- 18 de abril de 1984 - Um Embraer Bandeirante da VOTEC, de prefixo PT-GJZ colidiu no ar com outro Bandeirante da mesma empresa, de prefixo PT-GKL. O PT-GKL fez um pouso forçado no Rio Tocantins e dos seus 17 ocupantes, 16 sobreviveram. O PT-GJZ perdeu o motor esquerdo e parte da asa do mesmo lado, entrou em parafuso e caiu, matando todas as 18 pessoas a bordo.[6] Na época, era intenso o movimento de aeronaves de pequeno porte em Imperatriz. O aeroporto não possuía torre de controle e toda a coordenação dos tráfegos era feita precariamente pelos próprios pilotos. Somados a isso, um atraso de 20 minutos no voo do PP-GKL e as condições climáticas no período chuvoso foram fatores determinantes para o acidente[7]
Ver também
Referências
- ↑ «Publicação Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER)» (PDF) (em português). Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). 2016. Consultado em 1 de outubro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 1 de outubro de 2016
- ↑ «Dados Estatísticos» (em português). Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. 2021. Consultado em 6 de maio de 2022. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2016
- ↑ 3,0 3,1 Infraero. «Histórico do Aeroporto de Imperatriz». Consultado em 11 de dezembro de 2016
- ↑ Marcos Nogueira (23 de fevereiro de 1994). «Irmão de prefeito morto aponta corrupção». Folha de S. Paulo. Consultado em 11 de dezembro de 2016
- ↑ «Características». www4.infraero.gov.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2019
- ↑ «Descição do acidente - Aviation Safety Network». (em inglês)
- ↑ SILVA, Carlos Ari César Germano da (2008). O rastro da bruxa: história da aviação comercial brasileira no séxulo XX através de seus acidentes: 1928-1996. Porto Alegre: EDIPUCRS. pp. 335–337. ISBN 978-85-7430-760-2