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Acerola

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAcerola
Ramo de Malpighia emarginata na Venezuela
Ramo de Malpighia emarginata na Venezuela
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante Predefinição:Cat-artigo
Classificação científica
Reino: Plantae
Ordem: Malpighiales
Família: Malpighiaceae
Género: Malpighia
Espécie: M. emarginata
Nome binomial
Malpighia emarginata
DC.
Sinónimos
  • Malpighia berteroana Spreng.
  • Malpighia lanceolata Griseb.
  • Malpighia punicifolia var. lancifolia Nied.
  • Malpighia punicifolia var. obovata Nied.
  • Malpighia punicifolia var. vulgaris Nied.
  • Malpighia retusa Benth.
  • Malpighia umbellata Rose
  • Malpighia urens var. lanceolata (Griseb.) Griseb.

Predefinição:Info/Valor nutricional A acerola, azerola, cerejeira-do-pará, cerejeira-de-barbados ou cerejeira-das-antilhas (Malpighia emarginata) é um arbusto da família das malpighiáceas. O fruto se dá numa árvore chamada aceroleira. Tem origem nas Antilhas, América Central e norte da América do Sul.[1]

Etimologia

"Acerola" e "azerola" provêm do árabe az-zu'rur, através do espanhol acerola.[2]

Descrição

O fruto nasce na aceroleira, que é um arbusto de até três metros de altura, cujo tronco se ramifica desde a base e cuja copa é bastante densa com pequenas folhas verde-escuras e brilhantes. Suas flores, de cor rósea-esbranquiçada, são dispostas em cachos e têm floração durante todo o ano. Após três ou quatro semanas, se dá sua frutificação. Por ser uma planta muito rústica e resistente, ela se espalhou facilmente por várias áreas tropicais, subtropicais e até semiáridas. A acerola, quando madura, tem uma variação de cor que vai do alaranjado ao vinho, passando pelo vermelho. Esta coloração é resultado da presença de antocianinas, especialmente pelargonidina e malvidina.[3]

Sua superfície é lisa ou dividida em três gomos. Possui três sementes no seu interior. O sabor do fruto é levemente ácido e o perfume é semelhante ao da uva. Possui vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), cálcio, fósforo, ferro e, principalmente, vitamina C, que, em algumas variedades, chega a estar presente em até 5 gramas por 100 gramas de polpa. Este valor chega a ser oitenta vezes superior ao da laranja e ao do limão.

A acerola está dividida em duas seleções: a acerola vermelha e a acerola laranja.

Adaptação

A acerola pode ser propagada por semente, corte ou outros métodos. Prefere solo seco e arenoso e pleno sol, e não pode suportar temperaturas inferiores a 30 & nbsp; ° F / -1 & nbsp; ° C. Por causa de suas raízes superficiais, tem tolerância muito baixa aos ventos.

Cultivo

Nos países de clima tropical, a acerola vem ganhando cada vez mais destaque em seu cultivo como bonsai de interior.

Prato com frutos de acerola

No Brasil, foi, inicialmente, introduzida no estado de Pernambuco pela Universidade Federal Rural de Pernambuco em 1955, por meio de sementes oriundas de Porto Rico, espalhando-se, a partir de então, para o Nordeste e outras regiões do país.[4]

O cultivo de acerola teve um forte crescimento a partir do final do século XX, sendo hoje uma importante cultura da Região Nordeste do Brasil, principalmente na agroindústria de polpa de fruta congelada.

Propriedades nutricionais do fruto

O teor de ácido ascórbico em 100 gramas de polpa de acerola excede mil miligramas, valor equivalente aos comprimidos efervescentes contendo um grama de vitamina C.

Mesquita e Vigoa, no livro "La Acerola", de 2000, demonstraram que o alto teor de ácido ascórbico e a presença de antocianinas no fruto de acerola promovem ação antioxidante. Bsoul e Terezhalmy, em seu livro "Vitamin C in health and disease", de 2004 descrevem que, além da ação antioxidante sobre os radicais livres, os frutos da acerola possuem ação imunoestimulante, estimulam a formação do colágeno, importante para a mucosa oral, pois diminui a permeabilidade a endotoxinas.

Variedades

Existem mais de 42 variedades de acerola que são cultivadas no Brasil. As principais são:

  • Apodi (BR 235)
  • Cabocla
  • Cereja (BR 236)
  • Frutacor (BR 238)
  • Okinawa
  • Olivier
  • Roxinha (BR 237)
  • Rubra
  • Sertaneja (BR 152)

Imagens

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 27, 384.
  2. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 27.
  3. AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS. Agregação de valor e articulação da cadeia de produção consolidam o mercado de acerola na Alta Paulista. São Paulo, [2007]. Disponível em:<http://www.apta.sp.gov.br/noticias>. Acesso em: 24 set. 2007.
  4. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.32, n.264, p.17·25, set./oul. 2011

Ligações externas

  • Página da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical
  • BSOUL, S.A; TEREZHALMY.G.T. Vitamin C in health and disease. J Contemp Dent Pract; 5(2): 1-13,2004.
  • MESQUITA, P.C.; VIGOA, Y.G. La acerola. Fruta marginada de América con alto contenido de ácido ascórbico. Alimentaria, Madrid, v.37, n.309, p-113-126, 2000.
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