A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água | |||||||
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Autor(es) | Jorge Amado | ||||||
Idioma | Português | ||||||
País | Brasil | ||||||
Ilustrador | Di Cavalcanti | ||||||
Editora | Sociedade dos Cem bibliófilos do Brasil | ||||||
Lançamento | 1962 | ||||||
Páginas | 59 | ||||||
Cronologia | |||||||
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A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água é uma novela do escritor brasileiro Jorge Amado, membro da Academia Brasileira de Letras, publicada pela primeira vez em junho de 1959, na revista Senhor, com ilustrações de Glauco Rodrigues[1].
Resumo
Considerado um clássico da literatura brasileira, o livro conta a história de Joaquim Soares da Cunha, respeitável cidadão casado e com filhos, que leva uma vida pacata de funcionário público.
Um dia porém, o personagem resolve mudar seu destino, e assim, abandona a família para viver como um vagabundo, entregando-se aos vícios mundanos, especialmente a bebida, quando recebe o apelido de Quincas Berro D'água, por um dia estar em um boteco, a "Venda do López", e quando vai beber algo que pensa ser cachaça, assusta-se e berra para o Mercado todo ouvir, dizendo em alto e bom tom "Ááááááguuuua!". As pessoas junto dele em um primeiro momento assustam-se, mas depois caem na gargalhada e passam a chamá-lo não apenas de Quincas, mas sim, Quincas Berro D'água.
Sua primeira morte ocorre quando uma amiga a quem ele promete ervas, passa em seu quarto para buscá-las e o encontra sem vida. Essa morte é comprovada por um médico. Seus familiares resolvem esquecer o passado vergonhoso e, para resgatar a memória respeitável de Joaquim, acabam providenciando o velório.
Mas quando seus amigos de bebedeiras chegam ao velório e encontram o defunto com um sorriso, o tomam como vivo, arrastando seu corpo para uma noite de farra. A certa hora decidem usar um barco para passear no mar, mas uma súbita tempestade lança uma grande onda sobre eles, fazendo com que Quincas Berro D'água tenha a sua segunda morte.
A partir daí surge a grande controvérsia: Para a família, Joaquim morrera de causas naturais; para os amigos, Quincas tirou a própria vida ao atirar-se nas águas do mar, pois temia ser enterrado num caixão.[2]
Televisão
Em 1978 o romance foi apresentado pela TV Globo, no programa Caso Especial, com o título original. O personagem central foi interpretado por Paulo Gracindo. A adaptação e direção ficou a cargo de Walter Avancini.[3]
Cinema
Em 14 de maio de 2010 houve a estreia do longa-metragem Quincas Berro D'Água, dirigido por Sérgio Machado, com Paulo José interpretando o personagem principal, Marieta Severo no papel de sua amante e Mariana Ximenes como a filha de Quincas. Os papéis dos amigos de Quincas couberam a Irandhir Santos, Flávio Bauraqui, Luís Miranda e Frank Menezes. O filme conta ainda com a participação dos atores Vladimir Brichta, Milton Gonçalves, Othon Bastos, Walderez de Barros e Carla Ribas. Quincas Berro D'água custou US$ 6,5 milhões. Todo o enredo se passa em Salvador, Bahia.[4][5]
Teatro
No dia 3 de novembro de 2013, os alunos do 9º ano do ensino fundamental do Colégio Boa Viagem na zona sul da cidade de Recife, Pernambuco apresentaram-se no Teatro Guararapes em Olinda, com a primeira adaptação para teatro da peça "A morte e a morte de Quincas Berro D'água". Com ajuda de professores e profissionais de teatro e dança, os alunos foram aplaudidos de pé e conseguiram uma matéria no Diário de Pernambuco.[6]
Referências
- ↑ Amado, Jorge (junho de 1959). «A morte e a morte de Quincas Berro d'Água». Rio de Janeiro. SR.: uma revista para o senhor: 50-66
- ↑ Livro: A morte e a morte de Quincas Berro D'água
- ↑ A Morte E a Morte de Quincas Berro D'Água (TV Movie 1978), consultado em 15 de junho de 2017
- ↑ «Sérgio Machado fala de seu novo filme, "Quincas Berro D'Água"». 3 de maio de 2010. Arquivado do original em 31 de dezembro de 2012
- ↑ The Two Deaths of Quincas Wateryell (2010), consultado em 15 de junho de 2017
- ↑ Pernambuco, Diario de (7 de novembro de 2013). «Alunos do Colégio Boa Viagem encenam Jorge Amado». Diario de Pernambuco (em português)