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100 metros com barreiras

Predefinição:Info/Desporto olímpico feminino 100 metros com barreiras é uma prova olímpica do atletismo. Seu equivalente masculino são os 110 metros com barreiras.

A prova é disputada numa reta onde raias de corrida estão demarcadas. A largada é feita a partir de blocos de partida no chão da pista, como as demais provas de velocidade do programa olímpico. Nos seus cem metros de extensão são dispostas 10 barreiras; a primeira surge treze metros depois da linha de partida, as seguintes têm 8.5 metros de intervalo entre si e depois da última barreira há um percurso de 10.5 metros até à linha da meta. As barreiras têm 83,8 cm e são colocadas de modo a que caiam para a frente, caso sejam tocadas pela corredora. O toque ou mesmo a derrubada de barreiras não é motivo de desqualificação já que, geralmente, afeta de forma negativa o tempo obtido pela concorrente. A competidora pode ser desclassificada caso invada a raia de outra atleta ou tenha um tempo de reação ao sinal de largada inferior a 0.1s, considerado uma largada falsa.[1]

História

As provas de barreira derivam de uma corrida disputada numa distância de cem jardas com barreiras de madeira colocada a intervalos dela, na Inglaterra na década de 1830. Os primeiros Jogos Femininos Mundiais, em 1922, tiveram uma prova destas. Ela apareceu pela primeira vez na maneira como é hoje em Los Angeles 1932, com distância de 80 metros [1] e foi disputada como modalidade olímpica assim até Cidade do México 1968, sendo estão esticada e padronizada para 100 m a partir dos Jogos de Munique 1972. A primeira campeã olímpica da distância foi Annelie Ehrhardt da extinta Alemanha Oriental.[2] O recorde mundial é 12.20 e pertence à norte-americana Kendra Harrison, que em julho de 2016 quebrou por 0.01s a antiga marca da búlgara Yordanka Donkova que durou por 28 anos.[3]

Na Rio 2016, os Estados Unidos conseguiram pela primeira vez na história da prova em Olimpíadas conquistar as medalhas de ouro, prata e bronze e foi também a primeira vez que atletas norte-americanas conquistaram todos os lugares no pódio em qualquer evento olímpico de qualquer esporte.[4]

Recordes

De acordo com a World Athletics – IAAF.[5][6]

Recorde
Tempo
Atleta
País
Data
Local
Predefinição:WR 12.12 Tobi Amusan Nigéria 24 julho 2022 Eugene
Predefinição:OR 12.26 Jasmine Camacho-Quinn Porto Rico 31 julho 2021 Tóquio 2020

Melhores marcas mundiais

As marcas abaixo são de acordo com a World Athletics.[5]

Posição Tempo Atleta País Data Local
1 12.12 Tobi Amusan Nigéria 24 julho 2022 Eugene
2 12.20 Kendra Harrison Estados Unidos 22 julho 2016 Londres
3 12.21 Yordanka Donkova Bulgária 20 agosto 1988 Stara Zagora
4 12.24 Yordanka Donkova Bulgária 28 agosto 1988 Stara Zagora
12.24
Kendra Harrison
Estados Unidos
28 maio 2016
Eugene
6 12.25 Ginka Zagorcheva Bulgária 8 agosto 1987 Drama
7 12.26 Yordanka Donkova Bulgária 7 setembro 1986 Ljubljana
12.26 Ludmila Narozhilenko Predefinição:EUNb 6 junho 1992 Sevilha
12.26 Brianna Rollins Estados Unidos 22 junho 2013 Des Moines
12.26 Jasmine Camacho-Quinn Porto Rico 31 julho 2021 Tóquio

* A russa Ludmila Narozhilenko competiu pela União Soviética e pela Equipe Unificada da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) entre 1991 e 1992. Após a desintegração da União Soviética adotou o nome de casada de Ludmila Engquist e a cidadania sueca.

Melhores marcas olímpicas

As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.[7]

Posição Tempo Atleta País Medalha Local
1 12.26 Jasmine Camacho-Quinn Porto Rico Tóquio 2020
2 12.35 Sally Pearson Austrália ouro Londres 2012
3 12.37 Joanna Hayes Estados Unidos ouro Atenas 2004
12.37 Jasmine Camacho-Quinn Porto Rico ouro Tóquio 2020
12.37 Dawn Harper Estados Unidos prata Londres 2012
6 12.38 Yordanka Donkova Bulgária ouro Seul 1988
7 12.39 Sally Pearson Austrália Londres 2012
8 12.40 Britany Anderson Jamaica Tóquio 2020
9 12.41 Jasmine Camacho-Quinn Porto Rico Tóquio 2020
10 12.43 Lolo Jones Estados Unidos Pequim 2008

* A marca de Sally Pearson (12.39) foi obtida nas semifinais de Londres 2012; a marca de Lolo Jones (12.43) foi obtida na semifinal 1 de Pequim 2008. As marcas de Jasmine Camacho-Quinn (12.26 e 12.41) foram obtidas nas semifinais e nas eliminatórias de Tóquio 2020. A marca de Britany Anderson foi obtida na semifinal de Tóquio 2020.[8]

Marcas da lusofonia

País Marca Atleta Ano Local
Brasil 12.71 Maurren Maggi 2001 Manaus [9]
Portugal 13.14 Isabel Abrantes 2000 Coimbra [10]
Angola 14.01 Witney Barata 2012 Lisboa [11]
Cabo Verde 15.50 Sandra Moreira 2011 Lisboa [12]

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 «Discipline». IAAF. Consultado em 6 de setembro de 2015 
  2. «Athletics at the 1972 München Summer Games: Women's 100 metres Hurdles». Sportsreference. Consultado em 6 de setembro de 2015 
  3. «HARRISON HURDLES TO WORLD RECORD IN LONDON – IAAF DIAMOND LEAGUE». IAAF. Consultado em 23 de julho de 2016 
  4. «Rio Olympics 2016: US women sweep medals in 100m hurdles». BBC. Consultado em 18 de agosto de 2016 
  5. 5,0 5,1 «100 Metres Hurdles Women». World Athletics. Consultado em 25 julho 2022 
  6. «Olympic Games Records». World Ahletics. Consultado em 25 julho 2022 
  7. «48 PAST OLYMPIC GAMES». OIC. Consultado em 24 de abril de 2013 
  8. «100 METRES HURDLES WOMEN Results». World Athletics. Consultado em 1 agosto 2021 
  9. «Recordes Brasileiros». CBAt. Consultado em 26 julho 2022 
  10. «RECORDES DE PORTUGAL». FPA. Consultado em 26 julho 2022 
  11. «estatisticas». FAA. Consultado em 1 de setembro de 2015 
  12. «Tabela de Records de Cabo Verde». FCA. Consultado em 1 de setembro de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 

Ligações externas

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