O Trance, antes de mais nada, é um dos 4 gêneros principais da Música eletrônica. Os gêneros principais da música eletrônica seriam o House, Techno, Trance e Drum´n Bass (Substituto do Jungle). Atualmente, falando de maneira quantitativa de ouvintes, o Trance (e todas as suas sub-vertentes) são o gênero mais popular da música eletrônica atualmente, porém, deve ser deixado claro que, nenhum dos outros estilos são inferiores, porém, o Trance parece, de alguma maneira, ser mais ouvido pelo público, talvez, por causa dos grandes nomes da música eletrônica tocarem trance, ou grande parte de seus sets conterem trance.
O que é Trance?
Sabe-se que o Trance foi um Subgênero do Techno, que acabou se desprendendo, e virando um gênero próprio. Denota-se isso através das batidas e melodias criadas nos sintetizadores, mas diferente do Techno, que parece ter uma sonoridade mais robótica, tecnológica (não todos os subgêneros), o Trance pegou a melodia e deixou-a menos inorgânica, passando a ser extremamente melódica. Como o próprio nome diz, Trance está para o Transe, ou seja, pode-se dizer de uma certa maneira, um estado de libertação espiritual atingido através da música.
Estando em torno de 125 a 150 batidas por minuto (BPMs), há 4 vertentes principais para o Trance, além de incontáveis minigêneros dentro de cada subgênero, que são criados afim de especificar estritamente um tipo de som, porém, no fim, tudo se resume às 4 principais vertentes que são:
História
Origens
Cortesia: Wikipédia
Ao longo da década de 70, Klaus Schulze gravou vários álbuns de música eletrônica caracterizados pelo ambiente atmosférico e o uso de 'sequencers'. Em alguns dos álbuns da década de 80, a palavra 'trance' era incluída nos títulos, como o de 1981 Trancefer e 1987 En=Trance...
Elementos que tornaram-se característicos da trance music também foram explorados por artistas do gênero industrial da música eletrônica no final da década de 80. O objetivo era produzir sons de efeitos hipnóticos aos ouvintes, isso também poderia levar à uma alto grau de estado de transe ou euforia.
Esses artistas do gênero industrial eram disassociados à cultura rave, embora muitos já mostravam interesse no Goa Trance, no qual o som é mais 'pesado' comparado ao som que agora é conhecido como trance. Muitos dos álbuns produzidos por artistas industriais eram em sua grande maioria experimentais, e não tinham o intuito de originar um gênero musical com uma cultura associada -- eles permaneceram fiéis às suas raízes industriais. Com o trance dominando a cultura rave, a maior parte desses artistas abandonaram o estilo.
Trance como gênero musical
Cortesia: Wikipédia
As primeiras gravações realizadas começaram não exatamente com a cena Trance, e sim pelo Acid House originário do Reino Unido (UK), mais precisamente pela banda The KLF. Eles utilizaram o termo 'pure trance' para designar algumas gravações que na verdade eram versões, e que fizeram um grande sucesso comercial no ano de 1991.
Além deste nascimento no Reino Unido pode também ser mencionado o começo do gênero Trance em clubes alemães durante os meados da década de 90 como uma ramificação do techno. Frankfurt frequentemente é citada como o berço do Trance. DJ Dag (Dag Lerner), 'Oliver Lieb, Sven Väth e Torsten Stenzel, são considerados pioneiros e produziram várias músicas utilizando diversos nomes artísticos.
Trance atualmente
Atualmente, após ter perdido um pouco da sua força no fim da década de 90, parece que o Trance está ganhando força novamente. Produtores consagrados como Paul van Dyk, DJ Tiësto, Armin van Buuren, Above & Beyond, Scot Project, entre outros, continuam mantendo o Trance em alta, enquanto outros produtores como A*S*Y*S, Fred Baker, Randy Katana, Markus Schulz, Mike Koglin, e muitos outros continuam a adicionar mais sabor a mistura.
No Brasil, há grandes nomes como DJ Jack, Fabio Stein, Nuta, Cláudio Cavallera, Roger Lyra, Superti, entre outros
Trance Europeu x Psychedelic
É de fato conhecida uma certa briga entre o Trance Europeu e o Psychedelic. O Psychedelic musicalmente é diferente do Trance, portanto, não é uma vertente do Trance. Enquanto o Trance nascido na Alemanha, o Psychedelic originado do Goa, tem um estilo totalmente diferente do Trance.
Raves e as Drogas
No Brasil é muito comum ver pelo senso das pessoas que Raves e drogas andam de mãos dadas, porém este é um conceito errôneo. Raves nunca foram e nunca serão adeptas às drogas. O grande problema está na falta de atenção dado ao problema pelos grandes produtores de eventos, porém, pelo menos no Brasil, esse quadro começa a mudar.
Seja ele com pessoas no senado, brigando por uma aprovação contra a divulgação de raves (O que, definitivamente, não resolve problemas) até a ajuda que o estado dá aos produtores contra as drogas, percebe-se que a combinação não é bem-vinda.
Trance no Brasil
Como dito anteriormente, o Trance no Brasil está nitidamente dividido entre o domínio da cena Psy, e o resurgimento do Trance Europeu. Até o Final da década de 90, o Trance europeu dominava no Brasil, mas, devido a massificação da cena, DJs que a representavam trocaram de estilo.
Com isso o Trance Europeu definhou, e caiu no esquecimento (tendo seu resurgimento lento e gradual a partir de 2003), enquanto o Psy conseguiu juntar uma grande legião de ouvintes, e se consagrou como o sub-gênero mais ouvido no Brasil. O Psy Trance contém inúmeros festivais, muitos acontecendo no Sul do país.
Ligações externas
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