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Sistema Solar

Representação esquemática do Sistema Solar.


Os 8 planetas do Sistema Solar O sistema solar é constituído pelo Sol e um imenso grupo de corpos celestes que o rodeiam, em que se destacam os planetas, mas existem outros pequenos corpos tais como os planetas anões e os corpos menores do Sistema Solar (asteróides e transneptunianos, cometas até pequenos meteoróides), para além dos satélites naturais dos planetas. A outros sistemas semelhantes em volta de outras estrelas é dado o nome de sistema planetário, dado que "solar", refere-se ao "Sol". Índice [esconder] • 1 História da criação • 2 Os planetas o 2.1 A dimensão «astronómica» das distâncias no espaço • 3 Os planetas anões • 4 As luas e os anéis • 5 Corpos menores o 5.1 Asteróides o 5.2 Centauros o 5.3 Transneptunianos o 5.4 Cometas o 5.5 Meteoróides • 6 Principais corpos do Sistema Solar • 7 Corpos hipotéticos do Sistema Solar • 8 Ver também • 9 Ligações externas

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História da criação Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Com o conhecimento de vários outros sistemas planetários em volta de outras estrelas que desafiam a noção clássica da formação de sistemas planetários, a formação destes é hoje tema de debate. Acredita-se que o sistema solar tenha se formado há menos de 5 mil milhões de anos (ou 5 bilhões de anos, como é contado no sistema estadunidense) a partir de uma nuvem de poeira de hidrogénio e hélio quentes conhecida como nebulosa solar. Esta nebulosa começou a aglutinar-se em corpos planetesimais com até alguns quilómetros de diâmetro que com múltiplas colisões acabaram por formar corpos maiores conhecidos como protoplanetas. Há cerca de cem milhões de anos, o Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus Celsius, temperatura suficiente para iniciar reacções de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de colisões dantescas entre os protoplanetas. [editar] Os planetas Escala das orbitas dos planetas. (milhões quilómetros) O fundo e o topo da barra colorida representam o ponto mais próximo e o mais distante do planeta ao sol.


Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, com um menos da metade do tamanho da Terra. Até Agosto de 2006, quando a União Astronómica Internacional alterou a definição oficial do termo «planeta», Plutão era considerado o 9º planeta do sistema solar. Hoje é considerado um planeta anão. Próximos do Sol encontram-se os quatro planetas telúricos que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno. Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilómetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4500 milhões de quilómetros. Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃), Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas têm nomes de deuses e deusas da mitologia greco-romana. [editar] A dimensão «astronómica» das distâncias no espaço Para se ter a noção da dimensão «astronómica» das distâncias no espaço é interessante fazer uns cálculos e arranjar um modelo que nos permita ter uma percepção mais clara do que está em jogo. Imaginemos, por exemplo, um modelo reduzido em que o Sol estaria representado por uma bola de futebol (de 22 cm de diâmetro). A essa escala, a Terra ficaria a 23,6 metros de distância e seria uma esfera com apenas 2 mm de diâmetro (a Lua ficaria a uns 5 cm da Terra, e teria um diâmetro de uns 0,5 mm). Júpiter e Saturno seriam berlindes com cerca de 2 cm de diâmetro, respectivamente a 123 e a 226 metros do Sol. Plutão ficaria a 931 metros do Sol, com cerca de 1 mm de diâmetro. Quanto à estrela mais próxima, a Proxima Centauri, essa estaria a 6332 km do Sol! E a estrela Sírio a 13150 km! Se demorasse 1 hora e um quarto a ir da Terra à Lua (a uns 257000 km/hora!), demoraria umas 3 semanas (terrestres) a ir da Terra ao Sol, uns 3 meses a ir a Júpiter, 7 meses a Saturno e uns 2 anos e meio a chegar a Plutão e deixar o nosso sistema solar. A partir daí, a essa velocidade, teríamos de esperar uns 17600 anos até chegar à estrela mais próxima! E 35 000 anos até chegarmos a Sírio!! [editar] Os planetas anões Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desempedida, órbitando com milhares de outros pequenos corpos celestes. Ceres ( ), que até meados do século XIX era considerado um planeta principal, orbita numa região do sistema solar conhecida como cintura de asteróides. Por fim, nos confins do sistema solar, para além da órbita de Neptuno, numa imensa região de corpos celestes gelados encontram-se Plutão (♇ ) e o recentemente descoberto Éris. Até 2006, considerava-se, também, Plutão como um dos planetas principais. [editar] As luas e os anéis Objectos de dimensão considerável que orbitam os planetas são os satélites naturais ou luas. Estes compreendem pequenos astros capturados da cintura de asteróides como muitas luas de Marte e dos planetas gasosos, até astros capturados da cintura de Kuiper como o caso de Tritão no caso de Neptuno ou até mesmo astros formados a partir do próprio planeta através do impacto de um protoplaneta, como o caso da Lua da Terra. Os planetas gasosos têm pequenas partículas de pó e gelo que os orbitam em enormes quantidades, são os chamados anéis planetários, os mais famosos são os anéis de Saturno. [editar] Corpos menores A classes de astros chamados "corpos menores do sistema solar" inclui vários objectos diferenciados como são os asteróides, os transneptunianos, os cometas e outros pequenos corpos. [editar] Asteróides Os asteróides são astros menores do que os planetas, normalmente em forma de batata, encontrando-se na maioria na órbita entre Marte e Júpiter e são compostos por partes significativas de minerais não-voláteis. Estes são subdivididos em grupos e famílias de asteróides baseados em características orbitais específicas. Note-se que existem luas de asteróides, que são asteróides que orbitam asteróides maiores, que, por vezes, são quase do mesmo tamanho do asteróide que orbitam. Os asteróides troianos estão localizados nos pontos de Lagrange dos planetas, e orbitam o Sol na mesma órbita que um planeta, à frente e atrás deste. As sementes das quais os planetas se originaram são chamadas de planetésimos: são corpos subplanetários que existiram durante os primeiros anos do sistema solar e que não existem no sistema solar recente. O nome é também usado por vezes para referir os asteróides e os cometas em geral ou para asteróides com menos de 10 km de diâmetro. [editar] Centauros Os centauros são astros gelados semelhantes a cometas que têm órbitas menos excêntricas e que permanecem na região entre Júpiter e Neptuno, mas são muito maiores que os cometas. O primeiro a ser descoberto foi Quíron, que tem propriedades parecidas com as de um cometa e de um asteróide. [editar] Transneptunianos Os transneptunianos são corpos celestes gelados cuja distância média ao Sol encontra-se para além da órbita de Neptuno, com órbitas superiores a 200 anos e são semelhantes ao centauros. Pensa-se que os cometas de curto período sejam originários desta região. Os planetas anões Plutão e 2003 UB313 encontram-se, também, nesta região. O primeiro transneptuniano foi descoberto em 1992. No entanto, Plutão, que já era conhecido há quase um século, orbita nesta região do sistema solar. [editar] Cometas Os cometas são compostos largamente por gelos voláteis e com órbitas bastante excêntricas, geralmente com um periélio dentro das órbitas dos planetas interior e com afélio para além de Plutão. Cometas com pequenos períodos também existem; contudo, os cometas mais velhos que perderam todo o seu material volátil são categorizados como asteróides. Alguns cometas com órbitas hiperbólicas podem ter sido originados de fora do sistema solar. De momento, os astros da nuvem de Oort são hipotéticos e encontram-se em órbitas entre os 50 000 e os 100 000 UA, e pensa-se que esta região é a origem dos cometas de longo período. O novo planetóide Sedna com uma órbita bastante elíptica que se estende por cerca de 76 a 928 UA, não entra como é óbvio nesta categoria, mas os seus descobridores argumentam que deveria ser considerado parte da nuvem de Oort. [editar] Meteoróides Os meteoróides são astros com dimensão entre 50 metros até partículas tão pequenas como pó. Astros maiores que 50 metros são conhecidos como asteróides. Controversa continua a dimensão máxima de um asteróide e mínima de um planeta. Um meteoróide que atravesse a atmosfera da Terra passa a se denominar meteoro; caso chegue ao solo, chama-se meteorito. [editar] Principais corpos do Sistema Solar Pos. Corpo celeste Imagem Diâmetro (km) Diâmetro (vs. Terra) Volume ( mil milhões km3) Tipo 1 Sol

1 392 000,0 109,25 1412 milhões estrela

2 Júpiter

139 822,0 10,97 1 431 280 planeta

3 Saturno

116 464,0 9,14 827 130 planeta

4 Urano

50 724,0 3,98 68 340 planeta

5 Neptuno

49 244,0 3,87 62 540 planeta

6 Terra

12 742,0 1 1083,21 planeta

7 Vénus

12 103,6 95,0% 928,43 planeta

8 Marte

6780,0 53,2% 163,18 planeta

9 Ganímedes*

5 262,4 41,3% 76,30 satélite natural

10 Titã* Imagem:Titan moon (small).jpg 5150,0 40,4% 71,52 satélite natural

11 Mercúrio

4 879,4 38,3% 60,83 planeta

12 Calisto*

4 820,6 37,8% 58,65 satélite natural

13 Io*

3 643,0 28,6% 25,32 satélite natural

14 Lua

3 474,2 27,3% 21,958 satélite natural

15 Europa*

3122,0 24,5% 15,93 satélite natural

16 Éris*** 3000 ± 400 Planeta anão

17 Tritão*

2 706,8 21,2% 10,38 satélite natural

18 Plutão

2 306 18,1% 6,39 Planeta anão

19 2005 FY9*** 1600-2000 Transneptuniano

20 Titânia**

1 577,8 12,4% 2,06 satélite natural

21 Reia**

1528,0 12,0% 1,87 Satélite natural

22 Oberon*

1 522,8 12,0% 1,85 satélite natural

23 2003 EL61*** ~1490 (1960 x 1518 x 996) Transneptuniano

24 Sedna*** 1180-1800 Transneptuniano

25 Jápeto*

1 436,0 11,3% 1,55 satélite natural

26 Orco*** 840-1880 Transneptuniano

27 Caronte*

1 186 9,3% 0,87 satélite natural

28 Umbriel*

1169,4 9,2% 0,84 satélite natural

29 Quaoar* 990-1346 Transneptuniano

30 Ariel**

1 157,8 9,1% 0,81 satélite natural

31 Dione*

1 120,0 8,8% 0,73 satélite natural

32 Tétis**

1 060 8,3% 0,624 satélite natural

33 Ceres**

950 7,6% 0,437 Planeta anão

34 Ixion* 930 7,3% 0,421 Transneptuniano

35 2002 UX25*** ~900 Transneptuniano

36 Varuna* 760-1020 8,3% 0,624 Transneptuniano

37 2002 AW197*** 700±50 Transneptuniano

38 2004 XR190*** 500-1000 Transneptuniano

39 1996 TL66*** ~632 Transneptuniano

40 Caos*** ~560 Transneptuniano

41 Vesta**

530 4,2% 0,078 asteróide

42 Palas** 530 4,2% 0,078 asteróide

43 Encélado**

504.2 3,9% 0,067 satélite natural

44 Huya*** 300-700 Transneptuniano

45 Miranda**

471.6 3,7% 0,055 satélite natural

46 Proteu**

418 3,3% 0,038 satélite natural

47 Hígia** 410 3,2% 0,036 asteróide

48 Mimas**

397,2 3,1% 0,033 satélite natural


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