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Anelídeo

São minhocas dãã

Eles são gosmentos

História Taxonômica e Classificação

Historicamente, Annelida foi dividida em três classes: oligoquetas, poliquetas e Hirundineos. No entanto, análises moleculares e filogenéticas acabaram por unir Oligochaeta e Hirudinea num mesmo grupo, chamado Clitellata. Dentro da classe Poliqueto, temos a ordem Myzostomida, os representantes dessa ordem se diferem de forma tão acentuada dos outros Poliquetos que alguns autores sugerem que os Myzostomida deviriam constituir uma classe própria.[1]

Respiração, Circulação e Excreção

As minhocas não apresentam órgãos respiratórios especializados; as trocas gasosas com o ambiente ocorrem através de toda a epiderme (respiração cutânea). Os poliquetos também respiram pela superfície do corpo, podendo ainda ter brânquias nos parapódios. Nas espécies tubícolas, as brânquias concentra-se na região anterior do corpo, projetando-se como um “espanador” para fora do tubo. O sistema circulatório é fechado, com geralmente dois vasos (Oligoqueto possui três), um dorsal e um ventral que possuem irradiações laterais. Seus vasos podem apresentar pigmentos como hemoglobina, hemoeritrina e clorocruorina. A sua excreção é mediada por meio de nefrídios, nefróstomas, nefridióporos, cujas excretas são metabolizadas na maioria das vezes por metanefrídios, ou menos comumente por protonefrídios.[2],

Sistema digestório

Trato digestivo completo, geralmente com especializações regionais. Anelídeos podem ser predadores, comedores de detritos, parasitas dentre outros. Os hirudíneos possuem cecos intestinas que lhe conferem grande capacidade de armazenamento de sangue, fazendo com que possam ficar muitos dias, até meses sem se alimentar. Alguns poliquetas predadores apresentam probóscide eversível com mandíbulas para a captura do alimento. Oligoquetas possuem células cloragógenas que servem módulos de metabolismo secundário.[2]

Sistema nervoso

O sistema nervoso geralmente é formado por um cérebro ganglionar que se estende a um gânglio subesofágico com conectivos sub-entéricos que se estende para todo o corpo em forma de gânglios em cada segmento ligados por cordões nervosos.[2]

Em Poliqueto:

O cérebro é dorsal e situado no prostômio, esse cérebro é dividido em três regiões, são elas:

-Região anterior: inervam os palpos.

-Região mediana: inervam os olhos, antenas, tentáculos e faringe.

-Região posterior: inervam os órgãos nucais.

Em Oligoqueto e Hirudineas o cérebro apresenta-se um pouco mais posterior, devido a redução da parte do prostômio, ademais, o sistema nervoso apresenta características parecidas, podendo ocorrer pequenas variações quanto a fusão de gânglios e de cordões nervosos: cordões nervosos quase sempre fusionados (Oligochaeta), e cordões ventrais separados em algumas áreas, porém com os gânglios unidos (Hirudinea).[2]

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Reprodução

A forma de reprodução dos anelídeos varia de espécie para espécie, podendo ser tanto assexuada como sexuada. Na reprodução sexuada os indivíduos garantem variabilidade genética, inversamente a reprodução assexuada, como o brotamento.

Existem diferenças entre as Classes de Annelida quando se fala de reprodução:

Nos Poliquetos acontecem a reprodução assexuada por Epitoquia onde um átoco categorizado por ser um organismo incapaz de fazer reprodução sexuada dá origem a um organismo capaz de se reproduzir sexuadamente, no caso o epítoco.

A formação do epítoco pode ser por:

Transformação: o átoco se transforma (metamorfose) em um epítoco. (Epigamia).

Brotamento: o átoco brota epítocos em seu corpo.

Os Clitellata são animais hermafroditas. Elas se unem de forma a ficarem os gonóporos masculinos de uma encostados as espermatecas da outra, possibilitando assim a transferência de espermatozoides. Os Clitellata realizam fecundação cruzada, onde os dois indivíduos saem fertilizados. Existe uma diferença porém entre Oligochaeta e Hirudínea: o casulo recebe os gametas, a fertilização ocorre na matriz de albumina dentro do casulo formando os zigotos sendo que poucos chegam à eclosão (Oligochaeta) e fertilização ocorre no gonóporo feminino, os zigotos são transportados para dentro do casulo (Hirudínea).[2]

Referências

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  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas :0
  • Fundamentos da Biologia moderna : volume único/José Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues Martho. 4.ed.- São Paulo :Moderna,2006. Páginas 399,400,401,402,403
  • Barnes, Robert D. Zoologia dos Invertebrados,Editora Rocca São Paulo-SP 1984.
  • Zoologia dos invertebrados/ Ruppert, Edward E.; Barnes, Robert D.: | tradução Paulo M. Oliveira. 6° ed. São Paulo: Editora Roca, 1996.
  • Invertebrados, Brusca, Richard; Brusca, Gary. Tradução Alvaro Esteves Migotto et al.. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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