Predefinição:Info/Freguesia O Luso é uma freguesia portuguesa do concelho da Mealhada, com 18,87 km² de área e 2 750 habitantes (2001). Densidade: 145,7 hab/km². Inclui no seu território a serra do Buçaco, conhecida pela sua exuberante paisagem. Foi perto daí que se travou, em 1810, a batalha do Buçaco entre as forças napoleónicas e anglo-lusas, no quadro da Guerra Peninsular.
O Luso é também conhecido pela pureza das suas águas termais. Foi elevado a vila em 6 de Novembro de 1937, pelo decreto-lei n.º 28142.
VILA TERMAL DO LUSO
A vila do Luso é sem dúvida o grande pólo de atracção turística do município da Mealhada e também o seu lugar mais conhecido, mercê da nascente das suas águas, entre elas a Fonte de S. João, de acesso livre ao público e a nascente termal que serve o complexo termal da localidade. Excelente para tratamento de problemas renais, a água termal do Luso foi no princípio utilizada para curar males da pele e, nesta área, mantém hoje intocáveis as suas potencialidades, quer em relação à reparação dos danos cutâneos, quer quanto à criação de respostas e soluções para os novos desafios do termalismo. Paradoxalmente, a água que lhe dá fama originou a estagnação do parque hoteleiro termal e das próprias Termas, que ainda não se adaptaram às apostas dos dias de hoje. De facto, a venda do produto água engarrafada sobrepõe-se ao pequeno negócio do estabelecimento Termas, praticamente reduzido ao mínimo por deveres contratuais e por isso incapaz de ser motor do desenvolvimento da vila Termal. O capital estrangeiro (escocês), metido no negócio da compra e venda por que tem passado a sociedade respectiva , não conhece o local nem o interesse regional e nacional da Termas do Luso, e a estagnação por que passam as Termas são a consequência dessa política.
No entanto, o Luso , no contexto das termas portuguesas, mantém abertas todas as potencialidades para dar o salto para o presente, nomeadamente no que respeita à qualidade ambiental, ao enquadramento paisagístico ou ao fabuloso museu botânico, também por aproveitar, que é a Mata Nacional do Buçaco.
UMA DATA HISTORICA DA FREGUESIA DO LUSO
A EMISSÃO DO SEU Iº SELO DE CORREIO
Dia 19 de Agosto de 2005 será uma data histórica na freguesia do Luso.
Pela Iª vez os Correios de Portugal incluem nas suas emissões um selo que representa a Mata Nacional do Buçaco e ao mesmo tempo um assunto relativo ao municipio da Mealhada.
Fazendo parte duma série de quatro estampilhas cujo tema é a Protecção da Natureza , o selo , de 57 centimos,mostra uma fotografia estilizada da Mata Nacional e do Palace Hotel do Bussaco, obtida a partir da zona do Sepulcro , na Via Sacra do Buçaco.
Sáo duzentos e cinquenta mil exemplares que vão correr mundo e encher de satisfação os filatelistas e ao mesmo tempo são um veículo de divulgação importante da Freguesia do Luso.
Mas em termos de coleccionismo , a coisa vai mais longe, pois a câmara da Mealhada editou um postal com o mesmo tema e os Correios fizeram um carimbo comemorativo igualmente com o tema da Mata Nacional do Buçaco. Isso, segundo o Nucleo Filatélico do município , constitui um postal triplo máximo , uma raridade que faz ferver a devoção dos filatelistas do mundo inteiro.
Informações , peçam-nas para a Junta de Turismo Luso Buçaco ou para a Câmara da Mealhada, pelouro da Cultura,ou para o Núcleo Filatélico do concelho. que sabem o que se passa.
Ferraz silva,@clix.pt
EMIDIO NAVARRO CENTENÁRIO DA SUA MORTE
A 19 de Abril de 1844 nascia na cidade de Viseu, Emidio Julio Navarro, filho de André Navarro, natural de Alicante e de Carlota Joaquina do Carmo Machado,de Guimarães. Estudou em Bragança e licenciou-se em direito na Universidade de Coimbra. Foi jornalista, fundador do jornal Novidades,politico, tribuno e ministro das Obras Páblicas. Foi contemporaneo de figuras ilustres da literatura portuguesa como Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão,Oliveira Martins,Trindade Coelho,Latino Coelho, entre outros. Foi ministro das Obras Públicas, Comércio e Industria de 1886 a 1889, e considerado por muitos o melhor ministro do seu tempo.Da pequena aldeia que era o Luso, fez uma das primeiras vilas urbanizadas do país, rasgando estradas, avenidas ,praças e desenvolvendo a área termal do pequeno lugar, tendo-o tornado,á época, numa cosmopolita zona de veraneio. Tem uma estátua na Avenida de seu nome, no centro do Luso,a Avenida Emidio Navarro,a principal artéria da vila. Faleceu no dia 16 de Agosto, ao final da tarde,na sua Quinta do Viso,no Luso que tanto amou. A vila vai prestar-lhe homenagem no dia 16 numa cerimónia simples mas significativa que inclui a apresentação da sua eco-biografia da autoria de Luisa Monteiro. Para os lusenses, uma cerimónia e uma obra a não perder.Para os portugueses um homem a merecer melhor lugar na hisó[email protected]
BUÇACO, PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE
A ideia deste património da humanidade que poderia conferir ao Buçaco uma visibilidade maior em termos de turismo e dar á região centro uma mais valia que não tem, não nasceu com a recente visita do Sr.Presidente da Republica ao município da Mealhada e muito menos com a apropriação política que alguns pretendem contabilizar, coisa que o Buçaco nem merece nem precisa,para que,convictamente,todos assumamos, nós, que somos bairradinos e estamos habituados a amar aquele bosque,a justeza da pretensão. Que nos lembremos, vem de mais longe a paternidade da ideia, sugerida já por alguém do próprio organismo nacional do Património, há anos a esta parte mas, dadas as dificuldades inerentes a uma propositura deste género, sempre adiada. Não avançou,nem parece que possa avançar,enquanto os 105 hectares da Cerca buçaquina não forem objecto duma política diferente por parte dos intervenientes no processo da Mata.Uma política de intervenção sustentada que seja precisamente o inverso do abandono a que tem estado sujeita a floresta,quer na sua área botânica, quer na área de património religioso construído, quer na área ambiental da limpeza e da conservação,quer na área de recuperação do convento,do hotel, das estufas, etc, etc, etc... O Buçaco talvez tenha chegado ao ponto mais crítico da sua existência neste período conturbado da tanga nacional, embora se arraste de todos os Governos o problema da sua gestão.Agora são os próprios políticos,através dos seus próprios canais, que pretendem descobrir o ovo de colombo que é o Património da Unesco, antes de prepararem com qualidade,o espaço que pretendem candidatar. Exceptuando o Museu Militar, que tem cumprido o seu dever mantendo com dignidade a estrutura que ali possui relembrando a Batalha do Buçaco, nenhum outro organismo, com intervenção na Mata, tem planos consertados para recuperar o todo que é aquele único espaço, organismos que chegam ao extremo de não orçamentarem a verba necessária para o combustível que faz trabalhar as moto serras, ainda que arrecadem,durante o Verão, alguns milhares de contos nas portagens. Da recente visita do Presidente da República Jorge Sampaio terá nascido alguma sensibilidade para o assunto,esperamos que, desta vez, com eco nos órgãos responsáveis e, pelo menos, registe-se como positiva a entrada da Universidade de Aveiro no processo em causa. Não percebemos porquê Aveiro, porque não também Coimbra que deste o inicio esteve na formação da malograda Reggie, mas,de qualquer modo, esta entrada vem alterar o zero absoluto em que se caíra e vem permitir a elaboração dum estudo coerente donde poderão e deverão nascer projectos de recuperação da Mata Nacional. A partir daí,só a vontade política poderá despoletar as verbas, e não serão poucas,que possam fazer do Buçaco aquilo que, não há muitos anos,já foi. Reposta a cercadura na sua totalidade, recuperadas que sejam as ermidas,as capelas,a Via Sacra,as veredas,as escadas, as ribeiras, limpas as fontes,seguras as entradas antes que caiam em cima de qualquer visitante, colocado na igreja do convento o telhado que ruiu,postas as estufas a produzir plantas como nos velhos tempos, recuperados os edifícios públicos que circundam o Palace Hotel e também o próprio Hotel nalgumas das suas instalações,ligado que seja a rede de saneamento que corre a céu aberto,reconvertidas as abandonadas casas dos guardas ao serviço do turismo,posto o centro interpretativo a funcionar, construídas casas de banho em condições, etc,etc,então sim,vamos admitir que os políticos,não para se auto promoverem mas para agirem honestamente em prol da resolução dos problemas de quem os elegeu,façam todos os esforços para levar a bom termo uma candidatura a Património da Humanidade. Agora,como estão as coisas neste momento,e elas estão bem á vista de toda a gente,seria pouco prudente,avançar com um processo, condenado,logo á nascença , a [email protected]
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