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Europa A Europa é a parte ocidental do supercontinente euroasiático. Embora geograficamente seja considerada uma península da Eurásia, os povos da Europa têm características culturais e uma história específica, o que justifica que o território europeu seja geralmente considerado como um continente separado.A parte continental é limitada a Norte pelo Oceano Glacial Árctico, a oeste pelo Oceano Atlântico, a sul pelo Mar Mediterrâneo, pelo Mar Negro, pelas montanhas do Cáucaso e pelo Mar Cáspio, e a Leste, onde a delimitação é mais artificial, pelos Montes Urais e pelo Rio Ural. A Europa inclui também as Ilhas Britânicas, a Islândia e várias ilhas e arquipélagos menores, espalhados pelo Atlântico, Mediterrâneo e ÁrcticoSegundo a mitologia grega, Europa foi uma mulher muito bonita que despertou os amores de Zeus, deus-rei do Olimpo.O continente europeu, que durante as Grandes Navegações foi chamado de Velho Mundo, estende-se quase que inteiramente na zona temperada, acima de 35º de latitude N, com apenas uma estreita faixa até o círculo polar Ártico. Devido ao seu litoral muito recortado, a influência oceânica é grande, e as temperaturas são geralmente amenas (não há extremos acentuados), com precipitações que oscilam entre 500 e 1 000 mm anuais. Alternam-se em seu relevo extensas planícies, maciços pré-cambrianos ou palezóicos.A quase totalidade do continente inclui-se no mundo desenvolvido. A agricultura, mecanizada, emprega em média apenas 10% da população economicamente ativa, enquanto um terço desta é ocupado na indústria e a maior parte é absorvida pelo setor terciário. Entretanto, com o surgimento de novas potências da América e da Ásia no séc. XX, a influência e o poderio europeus diminuíram, notadamente após as duas guerras mundiais. Caracteristica

As seis línguas mais faladas Russo, alemão, francês, inglês, italiano e polaco

Número de países 50 Área 10 368 099 km² População 702 566 000 Densidade demográfica 101 h/km² Ponto mais alto Monte Elbrus (5642), Rússia

Ponto mais baixo Mar Cáspio (-28m), Rússia

Maior lago Ládoga (18 400 km²), Rússia

Maior ilha Grã-Bretanha (229 885 km²), Reino Unido

Maior vulcão Etna (3.323 metros), Sicília, Itália

Principal cascata Gavarnie (421 metros), França

País mais rico Luxemburgo (42 930 dólares/hab. por ano)

País mais pobre Moldávia (410 dólares/hab. ao ano)

País mais populoso Rússia (112.357.000 habitantes)

País menos populoso Vaticano (890 habitantes)

Maior país Rússia (17.075.200 km²)

Menor país Vaticano (0,44 km²)

País mais povoado Mônaco (17.435,9 h/km²)

País menos povoado Islândia (2,74 h/km²)

Ponto mais ocidental do Continente Europeu Portugal (Cabo da Roca)

Ponto mais ocidental da Europa Portugal (Ilhéu de Monchique, a ocidente da Ilha das Flores, no Arquipélago dos Açores)

Países da Europa • Albânia • Alemanha • Andorra • Armênia • Áustria • Azerbaijão • Bielorússia • Bélgica • Bósnia-Herzegovina • Bulgária • República Tcheca • Cazaquistão • Chipre • Croácia • Dinamarca • Eslováquia • Eslovênia • Espanha • Estónia • Finlândia • França • Grécia • Geórgia • Hungria • Irlanda • Islândia • Itália • Letônia • Liechtenstein • Lituânia • Luxemburgo • República da Macedônia • Malta • Moldávia • Mônaco • Montenegro • Noruega • Países Baixos • Polônia • Portugal • Reino Unido • Romênia • Rússia • Turquia • San Marino • Sérvia • Suécia • Suíça • Ucrânia • Vaticano

Regiões Por razões políticas e culturais, costuma-se dividir a Europa em três regiões: Europa central A Europa Central é o conjunto dos países da Europa com a maior parte do seu território ligado às cordilheiras dos Alpes, incluindo as suas extensões para os Balcãs e os Cárpatos. Estes países ou os seus antepassados estiveram historicamente na situação de serem alternadamente invadidos e, por vezes, administrados por países da Europa ocidental, pela Rússia e até pelo Império Bizantino. Durante a era soviética, parte destes países tinha regimes políticos comunistas, enquanto que outros alinhavam pelo ocidente; nessa altura, a expressão Europa central referia-se principalmente à Áustria e à Suíça, os únicos países que não integravam nem a OTAN, nem o Pacto de Varsóvia. Assim, podem considerar-se parte desta sub-região a Alemanha, a Áustria, a Eslováquia, a Eslovénia, a Hungria o Listensteine, a Polónia, a República Checa e a Suíça. Europa ocidental A Europa Ocidental é uma parte de Europa cujas fronteiras dependem da definição. Estas fronteiras, no entanto, estão sujeitas a consideráveis flutuações e sobreposições, o que dificulta a diferenciação. O conceito de Europa Ocidental também está associado à noção de Mundo Ocidental. Antes da Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, o termo "Europa Ocidental" era usado para designar a parte de Europa que tinha raízes católicas ou protestantes, ou seja, a área ocupada por França, Irlanda, Reino Unido, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Islândia, Suíça, Liechtenstein, Andorra, Noruega, São Marino, Mónaco mas tambem Polónia, República Checa, Eslovénia, Croácia, Áustria, Dinamarca, Itália, Portugal e Espanha. Foram estes países em que a Cultura ocidental se desenvolveu e deles que esta cultura espalhou-se pelo mundo. Durante a Guerra Fria, quando a Europa Ocidental designava os países membros da OTAN e sob influência estadunidense, o termo era freqüentemente usado como contraponto a Europa de Leste, que estava sob influência soviética. As fronteiras entre os países do Ocidente e do Leste estavam muito bem defendidas, especialmente do lado oriental. A estas fronteiras dava-se também o nome de Cortina de Ferro. Até há pouco tempo, podia-se dizer com segurança que a Europa Ocidental correspondia aos países da União Europeia adicionando-se-lhes a Islândia, a Suíça, o Liechtenstein, Andorra, a Noruega, São Marino e o Mónaco. No entanto, muitos dos países que são (ou eram) incluídos na Europa de Leste ou na Europa Central, como a Polónia ou a República Checa, aderiram ou estão em vias de aderir à União Europeia. É provável que um aumento dos laços económicos e culturais com os países da Europa Oriental leve a uma migração para ocidente. E isto levará a outra alteração na definição de Europa Ocidental no futuro. Europa oriental O Leste Europeu é uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu. Há várias interpretações para a abrangência do termo, freqüentemente contraditórias e influenciadas por fatores geopolíticos e ideológicos. O número de países que o Leste Europeu compreende depende da área incluída em cada interpretação. Ainda assim, mesmo que não tenham nenhuma homogeneidade absoluta, grande número dos países da região apresenta várias similaridades, como a presença forte da etnia e dos idiomas eslavos, e da religião cristã ortodoxa. Além disso, todos os estados-nações da região (à exceção da Grécia) adotaram em algum momento de suas histórias o regime econômico socialista e o regime político de partido único, a maioria deles entre os anos de 1945 e 1991. A divisão entre Europa Oriental ou Europa do Leste e a Europa Ocidental ficou bem visível depois da cisão deste continente entre o bloco socialista e o capitalista. É considerada a Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa (germano-polaca), Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia. Atentemos, já que existiam duas Europas Orientais; um termo com conotação geográfica e outro, política (do qual excluímos a Grécia), equivalendo à antiga área de influência da URSS. Política O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.. Acepções Em seis acepções, senão mais, é entendido e empregado o termo política. • No uso trivial, vago e às vezes um tanto pejorativo, política, como substantivo ou adjetivo, compreende as ações, comportamentos, intuitos, manobras, entendimentos e desentendimentos dos homens (os políticos) para conquistar o poder, ou uma parcela dele, ou um lugar nele: eleições, campanhas eleitorais, comícios, lutas de partidos etc. • Conceituação erudita, no fundo síntese da anterior, considera política a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o governo. É a noção dada por Nicolau Maquiavel, em O Príncipe. • Política denomina-se a orientação ou a atitude de um governo em relação a certos assuntos e problemas de interesse público: política financeira, política educacional, política social, política do café etc.

Sistemas políticos e sistemas de poder: • Anarquismo • Aristocracia • Cleptocracia • Comunismo • Demagogia • Democracia • Monarquia • Minarquismo • Oclocracia • Oligarquia • Parlamentarismo • Plutocracia • Presidencialismo • República • Sociocracia • Tecnocracia • Teocracia • Totalitarismo

Cultura da Europa Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente especificidade. Principais conceitos Diversos sentidos da palavra variam consoante a aplicação em determinado ramo do conhecimento humano. • Agricultura - é sinônimo de cultivo • Ciências sociais - (latu senso) é o aspecto da vida social que se relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., bem como à sua perpetuação pela transmissão de uma geração à outra. • filosofia - cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural. Por seu turno, em biologia uma cultura é normalmente uma criação especial de organismos (em geral microscópicos) para fins determinados (por exemplo: estudo de modos de vida bacterianos, estudos microecológicos, etc). No dia-a-dia das sociedades civilizadas (especialmente a sociedade ocidental) e no vulgo costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida reconhecidas como melhores, superiores, ou seja, erudição; este sentido normalmente se associa ao que é também descrito como “alta cultura”, e é empregado apenas no singular (não existem culturas, apenas uma cultura ideal, à qual os homens indistintamente devem se enquadrar). • antropologia - esta ciência encara a cultura como o totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade.” Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo. O uso de abstração é uma característica do que é cultura: os elementos culturais só existem na mente das pessoas, em seus símbolos tais como padrões artísticos e mitos. Entretanto fala-se também em cultura material (por analogia a cultura simbólica) quando do estudo de produtos culturais concretos (obras de arte, escritos, ferramentas, etc). Essa forma de cultura (material) é preservada no tempo com mais facilidade, uma vez que a cultura simbólica é extremamente frágil. A principal característica da cultura é o chamado mecanismo adaptativo: a capacidade de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais rápida do que uma possível evolução biológica. O homem não precisou, por exemplo, desenvolver longa pelagem e grossas camadas de gordura sob a pele para viver em ambientes mais frios – ele simplesmente adaptou-se com o uso de roupas, do fogo e de habitações. A evolução cultural é mais rápida do que a biológica. No entanto, ao rejeitar a evolução biológica, o homem torna-se dependente da cultura, pois esta age em substituição a elementos que constituíriam o ser humano; a falta de um destes elementos (i.e., a supressão de um aspecto da cultura) causaria o mesmo efeito de uma amputação ou defeito físico, talvez ainda pior. Além disso a cultura é também um mecanismo cumulativo. As modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, de modo que a cultura transforma-se perdendo e incorporando aspectos mais adequados à sobrevivência, reduzindo o esforço das novas gerações. Um exemplo de vantagem obtida através da cultura é o desenvolvimento do cultivo do solo, a agricultura. Com ela o homem pôde ter maior controle sobre o fornecimento de alimentos, minimizando os efeitos de escassez de caça ou coleta. Também pôde abandonar o nomadismo; daí a fixação em aldeamentos, cidades e estados. A agricultura também permitiu o crescimento populacional de maneira acentuada, que gerou novo problema: produzir alimento para uma população maior. Desenvolvimentos técnicos – facilitados pelo maior número de mentes pensantes – permitem que essa dificuldade seja superada, mas por sua vez induzem a um novo aumento da população; o aumento populacional é assim causa e conseqüência do avanço cultural. Cultura e identidade Na percepção individual ou coletiva da identidade, a cultura exerce papel primacial para delimitar as diversas personalidades, os padrões de conduta e ainda as carcaterísticas próprias de cada grupo humano. Para o teórico Milton Santos, o conhecimento e saber se renovam do choque de culturas, sendo a produção de novos conhecimentos e técnicas produto direto da interposição de culturas diferenciadas - com o somatório daquilo que anteriormente existia. Para ele, a globalização que se verificava já em fins do século XX tenderia a uniformizar os grupos culturais, e logicamente uma das conseqüências seria o fim da produção cultural, enquanto gerador de novas técnicas e sua geração original. Isto refletiria, ainda, na perda de identidade, primeiro das coletividades, podendo ir até ao plano individual. Mudança cultural Como mecanismo adaptativo e cumulativo, a cultura sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em grandes velocidades variadas nas diferentes sociedades. Dois mecanismos básicos permitem a mudança cultural: a invenção ou introdução de novos conceitos e a difusão de conceitos a partir outras culturas (fala-se em aculturação quando é algo imposto, e transculturação quando é algo feito de comum acordo). Há também a descoberta, que é um tipo de mudança cultural originado pela revelação de algo desconhecido pela própria sociedade e que ela decide adotar. A mudança acarreta normalmente resistência. Visto que os aspectos da vida cultural estão ligados entre si, a alteração mínima de somente um deles pode ocasionar efeitos em todos os outros. Modificações na maneira de produzir podem, por exemplo, interferir na escolha de membros para o governo ou na aplicação de leis. A resistência à mudança representa uma vantagem, no sentido de que somente modificações realmente proveitosas e que sejam por isso inevitáveis serão adotadas, evitando-se assim o esforço da sociedade em adotar e depois rejeitar determinado conceito novo. O ambiente exerce papel fundamental sobre as mudanças culturais, embora não único: os homens mudam sua maneira de encarar o mundo tanto por contingências ambientais quanto por transformações da consciência social. Percepção e etnocentrismo O ser humano comum, imerso em sua própria cultura, tende a encarar seus padrões culturais como os mais racionais e mais ajustados a uma boa vida. Quando muito, percebe algo que é inadequado e que “poderia ser de outra forma.” O que permite uma percepção cultural mais intensa é o contato com outras culturas. Mas, uma vez que se dá este contato, a tendência natural é rejeitar a outra cultura como inferior, como inatural. É o chamado etnocentrismo, uma barreira que, a despeito de prejudicar o entendimento e relação com outras culturas, serve justamente para preservar a identidade de uma cultura frente à possível difusão de preceitos de outras culturas. Os estudiosos da cultura utilizam o chamado relativismo cultural contra o etnocentrismo: consideram cada aspecto cultural em relação à cultura estudada, e não em relação à sua própria cultura, enquanto sujeitos formados dentro de outro sistema de valores. União Europeia A União Europeia, anteriormente designada por Comunidade Económica Europeia (CEE) e Comunidade Europeia (CE), é uma organização internacional constituída actualmente por 25 Estados-Membros. Foi estabelecida com este nome pelo Tratado da União Europeia (normalmente conhecido como Tratado de Maastricht) em 1992, mas muitos aspectos desta união já existiam desde a década de 50. A União tem sedes em Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo. A União Europeia tem muitas facetas, sendo as mais importantes o mercado único europeu (ou seja uma união aduaneira), uma moeda única (adoptada por 12 dos 25 Estados membros) e políticas agrícola, de pescas, comercial e de transportes comuns. A União Europeia desenvolve também várias iniciativas para a coordenação das actividades judiciais e de defesa dos Estados Membros. O Tratado de Paris, assinado em 1951, estabelecendo a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, e o Tratado de Roma, assinado em 1957, e instituindo a Comunidade Económica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica ou Euratom, foram assinados por seis membros fundadores: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Depois disto, a UE levou a cabo cinco alargamentos sucessivos: em 1973 Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981 Grécia; em 1986 Espanha e Portugal; em 1995 Áustria, Finlândia e Suécia; a 1 de Maio de 2004, República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta e Polónia. Em 1972 e 1994, a Noruega assinou também tratados de adesão à União Europeia. No entanto, nas duas ocasiões, através de referendos, a população norueguesa rejeitou a adesão do seu país. A Croácia, Bulgária, Roménia e Turquia são candidatos à adesão à UE. A Bulgária e a Roménia têm adesão marcada para 2007. As negociações com a Turquia e a Croácia iniciaram-se oficialmente em outubro de 2005 mas ainda não há uma data de adesão definida - o processo pode estender-se por vários anos.

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