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Cultura da Suécia

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Ingmar Bergman
ABBA
Strindberg
Arenque com batata cozida (Fotografia: Fluff)
Festa do Verão em Åmmeberg

A Cultura da Suécia engloba todas as manifestações culturais produzidas no país, desde as obras do escritor August Strindberg e do pintor Anders Zorn até às especulações históricas de Olof Rudbeck e à classificação de animais e plantas de Lineu, passando pela peça artesanal do cavalo de Dalarna, pela música folclórica da Hälsingland e pela celebração anual do natal e da festa do verão. [1] No século XX, o cinema sueco destacou-se além-fronteiras pelos trabalhos do realizador Ingmar Bergman e das atrizes Greta Garbo, Ingrid Bergman e Anita Ekberg. [2] [3] [4]

A cultura da Suécia faz parte da cultura nórdica e escandinava, e está intimamente relacionada com o povo sueco e com a história da nação sueca. [5] [6]

Línguas da Suécia

Ver artigos principais: Língua sueca e Línguas da Suécia

O sueco (svenska) é uma língua germânica, parente do alemão e do inglês, falada por nove milhões de pessoas, na Suécia e em partes da Finlândia, incluindo as ilhas de Aland. É mutuamente inteligível com as duas línguas nórdicas vizinhas, o dinamarquês e o norueguês. [7] [8] [9]

Música

Ver artigo principal: Música da Suécia

A Música da Suécia é, em muitas mentes, conectada ao ABBA,Europe e ao Roxette, apesar de mais recentemente bandas independentes como Millencollin, Soundtrack of our lives, The Hives, International Noise Conspiracy e The Cardigans começarem a alcançar renome internacional. Também se tornaram reconhecidas mundialmente bandas de Heavy Metal mais ligadas ao movimento Death Metal tais como Soilwork, Dismember, Entombed, Therion, In Flames e At The Gates.Também é da Suécia a cantora Lykke Li. A famosa banda de rock GHOST, do vocalista Tobias Forge, também é sueca. A Suécia participa anualmente do Festival Eurovisão onde a maioria dos artistas pop do país tradicionalmente participam.A final da seleção nacional o Melodifestivalen para o país.A Suécia tem 6 vitórias no certame 1974,1984,1991,1999, 2012 e 2015.

Literatura

A Literatura sueca é desde fins do século XIX vibrante e activa. August Strindberg é um dos mais populares escritores suecos. Actualmente Henning Mankell, com seus romances de Kurt Wallander, é conhecido mundialmente. Hoje em dia, a Suécia conta com mais um grande autor, Stieg Larsson, nascido em 1954 na cidade de Skelleftehamn e morto vítima de um ataque cardíaco em 2004, aos 50 anos, pouco após entregar aos seus editores a trilogia Millenium.

A Suécia é o terceiro país com maior número de vencedores de Prêmio Nobel na literatura.

Pintura

Ver artigo principal: Pintura na Suécia

A pintura no país está representada desde a Idade da Pedra por pinturas rupestres em superfícies rochosas ao ar livre, datadas para ca. 6 000-2 000 a.C. Da Idade Média, restam numerosas igrejas medievais com pinturas murais. Nas épocas mais recentes, a pintura na Suécia combina tradições suecas com impulsos vindos do exterior, tanto da Europa – sobretudo Alemanha, Holanda, França, Itália e Inglaterra – como dos Estados Unidos. Entre os pintores modernos mais famosos estão Anders Zorn, John Bauer e Carl Larsson. [10] [11]

Escultura

Ver artigo principal: Escultura da Suécia

A escultura chegou relativamente tarde à Suécia. Após um período de peças com intenções moralistas e patrióticas, representando reis, homens famosos e figuras mitológicas, uma nova era se abriu com enorme variação, com foco nas mulheres, nas crianças e nos animais, assim como em peças abstratas e não-figurativas. Entre os escultores modernos mais famosos estão Carl Milles, Carl Eldh, Carl Fredrik Reuterswärd, Bror Hjorth e Lars Vilks. [12] [13] [14] [15] [16]

Arquitetura

Ver artigo principal: Arquitetura da Suécia

Design

O design sueco tem longas tradições e é caracterizado pelo espírito inovativo e pela busca de soluções práticas e funcionais, como é o caso do cinto de segurança de três pontos e da embalagem Tetra Pak. [17] [18]

Cinema

Ver artigo principal: Cinema da Suécia

Teatro

Ver artigo principal: Teatros da Suécia

O primeiro teatro da Suécia foi provavelmente o Lejonkulan (em português: Cova do Leão), localizado junto ao antigo Castelo Real das Três Coroas. Inicialmente construído como jaula de dois leões oferecidos à Rainha Cristina, o Lejonkulan foi depois utilizado como sala de teatro em 1667-1689. Diversas companhias de teatro da Holanda, da Alemanha e da França atuaram nesse local, tendo a primeira companhia sueca aparecido em 1686.

Arte rupestre

Os sítios de arte rupestre de Tanum estão situados a 1 km da localidade de Tanumshede, no município de Tanum na província da Bohuslän, na Suécia. O maior de todos estes sítios está localizado em Vitlyckehällen, e contem mais de 300 figuras, entre as quais a famosa “Brudparet” (Os noivos).

Monumentos megalíticos

Culinária

Ver artigo principal: Culinária da Suécia

Festas e feriados

Ver artigos principais: Feriados na Suécia e Museus da Suécia

Desporto

Ver artigo principal: Desporto na Suécia

Referências

  1. Therese Byttner-Ellingsen. «Vad är typiskt svenskt? - What's typical Swedish?» (PDF) (em sueco). Malmö högskola 
  2. «Early Swedish movie stars helped put their country on the Hollywood map» (em sueco). Sveriges Radio. Consultado em 3 de junho de 2020 
  3. «SWEDISH FILM'S NEW WAVE» (PDF) (em sueco). Instituto Sueco. Consultado em 3 de junho de 2020 
  4. B D Garga (2005). «25. Swedish Cinema: Mind over Matter». Art Of Cinema (em inglês). Londres: Penguin UK. 280 páginas. ISBN 8184754310 
  5. Chris Smit. «Nordic Culture, Scandinavian Culture and Swedish Culture» (em inglês). Culture Matters. Consultado em 3 de junho de 2020 
  6. Eigil Christiansen e Henrik S. Nissen. «Norden (Idéen om nordisk samhørighed)» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi – Grande Enciclopédia Dinamarquesa. Consultado em 3 de junho de 2020. Bevidstheden om en fælles nordisk kultur styrkes af de intensiverede kontakter med omverdenen, der uden videre betragter de nordiske lande som en enhed, der mærkelig nok er delt i flere stater. De nordiske lande er sprogligt, kulturelt og socialt hinanden nærmere end provinserne i mange enhedsstater. 
  7. Bergman, Gösta et al. Språket och litteraturen. Estocolmo: Svenska Bokförlaget. 1971. pp.185-223 Capítulo - Vårt språks historia (A história da nossa língua) ISBN 91-24-10178-8
  8. «Swedish» (em inglês). Ethnologue - Languages of the World 
  9. Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Svenska». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 972. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6 
  10. Fridell Anter, Karin; Henrik Wannfors (1989). Så målade man. Svenskt byggnadsmåleri från senmedeltid till nutid (em sueco). Solna: Svensk byggtjänst. 336 páginas. ISBN 91-7332-464-7 
  11. Leif ØstbyFrode e Ernst Haverkamp. «Kunst i Sverige» (em norueguês). Store norske leksikon - Grande Enciclopédia Norueguesa. Consultado em 3 de junho de 2020 
  12. Johansson, Sven-Åke (2002). «Inledning». Skulpturer i Sverige (em sueco). Bromma: Ordalaget. p. 7-11. 160 páginas. ISBN 91-89086-41-4 
  13. «Carl Milles» (em sueco). Konstnärslexikonett Amanda. Consultado em 7 de junho de 2020 
  14. «Carl Eldh» (em sueco). Konstnärslexikonett Amanda. Consultado em 7 de junho de 2020 
  15. «CARL FREDRIK REUTERSWÄRD» (em sueco). Konstnärslexikonett Amanda. Consultado em 7 de junho de 2020 
  16. «Bror Hjorth» (em sueco). Konstnärslexikonett Amanda. Consultado em 7 de junho de 2020 
  17. «Melhorando a vida, o design das inovações suecas». Museu da Casa Brasileira. Consultado em 31 de maio de 2015 
  18. Izabela Fernanda Chagas. «O etnodesign aliado ao design escandinavo na moda masculina contemporânea» (PDF) (em português). Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Consultado em 29 de setembro de 2019 
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