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Asteroide

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Asteroide Eros.

Os asteroides AO 1990 [1] são corpos rochosos e metálicos que possuem órbita definida ao redor do Sol.[2] Fazem parte dos corpos menores do sistema solar, possuindo, geralmente, apenas algumas centenas de quilômetros. Alguns asteroides possuem satélites naturais.Erro de citação: </ref> de fechamento ausente para a marca <ref> O termo "asteroide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança. São semelhantes aos meteoroides, porém com dimensões bem maiores, possuindo formas e tamanhos indefinidos.[2] O menor asteróide que os astrônomos já mediram com sucesso, usando quatro telescópios diferentes, é de 2 metros de largura. Ele passou perto de nosso planeta em outubro de 2015.[3]

O Minor Planet Center possui dados de mais de 1,1 milhão de planetas menores no Sistema Solar interno e externo, dos quais mais de 680 mil têm designações numeradas.[4] A grande maioria desses objetos está no cinturão de asteroides.

Cinturão de asteroides em branco, entre Marte e Júpiter.

São desconhecidos quase todos os de menor tamanho, os quais acredita-se que existam cerca de um milhão.[2] Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilômetro.

Ceres é o maior asteroide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente novecentos quilômetros,[5] e, desde 24 de Agosto de 2006, passou a ser considerado também um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.[6]

Os asteroides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,1 a 3,2 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter.[5] Esta região é conhecida como Cinturão de Asteroides, que é uma fonte de pequenos corpos.[7] No entanto, dentro deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas de ressonância onde a atração gravitacional de Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.[8]

Alguns asteroides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA ("earth-grazers" ou "earth-grazing asteroids"). Um deles é o famoso Eros.[9]

Os troianos constituem outros espécimes particulares de asteroides que orbitam fora do cinturão.[8]

Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: fotometria, espectrofotometria, polarimetria e radiometria no infravermelho. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou à dos meteoritos pétreos.[10][11]

De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultado de condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter.[5] Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter.[5]

Ver também

Commons
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Referências

  1. «Introdução aos asteroides». Views of the solar system. Consultado em 4 jan 2013 
  2. 2,0 2,1 2,2 «Asteróides». Mundo Vestibular. Consultado em 4 jan 2012 
  3. 6-Foot-Wide 'Bald' Asteroid Is Smallest Ever Studied por Mike Wall, em "Space.com" (2016)
  4. «Provisional Designations». Minor Planet Center. 11 de setembro de 2014. Consultado em 2 de outubro de 2012 
  5. 5,0 5,1 5,2 5,3 «Como funcionam os asteróides». ciencia.hsw.uol.com.br. Consultado em 4 de janeiro de 2013 
  6. «Ceres, o maior asteroide do Sistema Solar, emite jatos de vapor d'água». Epoca. 23 de janeiro de 2014. Consultado em 8 de abril de 2016 
  7. LAZZARO, Daniela (2009). «O Sistema Solar e corpos extraordinários». Ciência Hoje. 43 (258): 40-45 
  8. 8,0 8,1 «Asteroides». Galeria dos Meteoritos. 23 de janeiro de 2014. Consultado em 8 de abril de 2016 
  9. Regina Helena Porto Francisco e Márcio Arruda Fatibello (23 de janeiro de 2014). «433 Eros: asteróide por perto!». Revista Eletrônica de Ciências. Consultado em 8 de abril de 2016 
  10. «Novo método identifica famílias de asteroides com maior precisão». Fapesp. 7 de agosto de 2013. Consultado em 8 de abril de 2016 
  11. «Novo método identifica famílias de asteroides com maior precisão» (PDF). Observatório Nacional. 7 de agosto de 2013. Consultado em 8 de abril de 2016 

Ligações externas

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