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Tribo

Para o conceito biológico, ver tribo (biologia).

Visto historicamente ou em evolução, uma tribo consiste de uma formação social antes do desenvolvimento de, ou fora de, estados. Muitas pessoas usam o termo para referir-se a sociedades indígenas não ocidentais. Alguns cientistas coais usam o termo para referir a sociedades organizadas largamente baseadas em corporações de grupos de descentes (veja clã e linhagem). Em alguns países, tal como a Índia ou o Brasil, as tribos têm estatutos legais reconhecidos e uma autonomia limitada pelo estado.

Debates consideráveis têm lugar em como caracterizar as tribos. Alguns destees debates geram-se à volta das diferenças entre as tribos de pré-estados; tal como os lusitanos em Portugal e as tribos contemporâneas; alguns destes debates refletem uma controvérsia mais genérica sobre a evolução cultural e colonianismo. Na imaginação popular, as tribos refletem uma forma de vida que é anterior, e mais natural, que os estados modernos. As tribos preveligiam laços sociais primordiais, estão claramente ligados, são homogénios, paroquiais, e estáveis. Assim, muitos acreditam que as tribos organizam ligações entre famílias (incluindo clãs e linhagens), e provisionam-lhes uma base social e ideológica, mas isso está de alguma forma limitado a um "grupo étnico" ou uma nação. Pesquisas antropológicas e etnohistóricas alteraram todas estas noções.

No seu estudo de 1972, The Notion of the Tribe (Port. "A noção de tribo"), Morton Fried providenciou vários exemplos de membros de tribos que falavam línguas diferentes ou praticavam rituais diferentes, ou que partilhavam línguas e rituais com membros de outras tribos. Similarmente, ele mostrou exemplos de tribos em que as pessoas seguiam diferentes líderes políticos, ou seguiam os mesmos líderes membros de outras tribos. Concluiu que tribos eram geralmente caracterizados por fronteiras fluídas e heterogénicas, não paroquiais, mas dinâmicas.

Os arqueólogos continuam a explorar o desenvolvimento de tribos pré-estado. Pesquisas recentes sugeerem que as estruturas tribais constituiram um tipo de adaptação a situações para provisionar abundante, mas imprevisíveis recursos. Estas estruturas provaram ser flexíveis o suficiente para coordenar a produção e distribuíção de comida nos tempos de fome, sem limitar ou constragem as pessoas durante a abundância.

Fried, contudo, propôs que as tribos contemporâneas não têm origem em tribos pré-estatais, mais antes em bandos pré-estatais. Estas tribos "secundárias", sugere ele, na verdade, são produtos modernos de expanção estatal. Os bandos são pequenos, móveis, e têm formação social fluída com uma liderança frágil, não pagam impostos e não têm nenhum exército. Fried argumentou que as tribos secundárias desenvolveram-se em uma deduas maneiras. Primeiramente, os estados poderiam ser criados como forma para extender a influência económica e administrativa nas suas terras, onde o controlo político directo custa demasiado. Os estados encorajam (ou requerem) pessoas nas suas fronteiras para formar políticas claramente fronteirizadas e centralizadas, porque essas políticas podem começar a produzir excessos e impostos, e tería uma liderança responsável para as necessidades dos estados vizinhos. Depois, os bandos poderiam formar tribos "secundárias" como meio de auto-defesa contra a expansão de estados. Os membros dos bandos poderiam formar fronteiras e políticas centralizadas, porque essas políticas poderiam começam a produzir excessos que poderiam suportar um exército estável que poderia lutar contra estados, e eles poderiam ter uma liderança que coordenaria a produção económica e atividades militares.

Veja também:[evolução cultural]]


Tribos são também nações tribais federalmente reconhecidas como nações de americanos nativos dentro dos Estados Unidos da América.

de:Volksstamm en:Tribe pl:Plemię

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